sexta-feira, 1 de maio de 2009

Chega de Preconceitos

DOENÇAS MENTAIS

A doença mental é com freqüência relacionada com o mendigo que deambula pelas ruas falando sozinho, com a mulher que aparece na TV dizendo ter 16 personalidades e com o homicida “louco” que aparece nos filmes.Palavras como “maluco”, “esquizofrênico”, “psicopata” e “maníaco”, são vulgarmente utilizadas na linguagem do dia-a-dia. As pessoas olham-se e dizem: “Isto não me vai acontecer de modo nenhum, não sou maluco, venho de uma família sólida”, ou, então, “a doença mental não me afeta, isso é problema dos outros.” O Estigma relacionado com a doença mental provém do medo do desconhecido, dum conjunto de falsas crenças que origina a falta de conhecimento e compreensão, além do PRECONCEITO. Procura-se que haja uma melhoria do conhecimento, desmistificando falsas crenças e estereótipos e fornecendo novos dados acerca das doenças mentais e das pessoas que delas sofrem. Hoje, os tratamentos evoluíram muito e há medicações que podem trazer à normalidade e controle dos sintomas. Contudo, infelizmente a sociedade não acompanhou a evolução dos tratamentos e melhorias ocorridas na Saúde Mental e, ainda presa a uma imagem retrógrada e negativa, discrimina e exclue pessoas que necessitam desse tratamento.
Acordem!!!!
Hoje, com tantos meios de acesso ao conhecimento......
....................................................................................é inaceitável esse preconceito

Do Micro ao Macro

Nebulosa NGC 6543 -- conhecida como OLHO DE GATO -- situada a 3 milhões de anos-luz da Terra.

Nebulosa CABEÇA DE CAVALO -- Tons de vermelho - corresponde a nuvens de poeira e de gás esculpidas por ventos estelares causados pela explosão de SuperNovas.
Nebulosa do Caranguejo -- produto da explosão de uma SuperNova vista no ano de 1054. no centro da Nebulosa encontra-se um Pulsar, uma estrela de neutrões com a massa no nosso Sol, mas apenas do tamanho de alguns quilômetros, que roda cerca de 30 vezes por segundo.

Pequenas Estrelas jovens - em tons amarelos entremeadas por nuvens de gás aquecido ( manchas azuis )



Galáxia M104 -- comprimento de 50.000 anos-luz e largura de 28.000
Imagens tão fantásticas nos remetem à Maravilhosa Inspiração do CRIADOR.
Não há como evitar um paralelo entre o fantástico MicroUniverso dentro de nossa Mente e a vastidão destas imagens. Ambos são muito semelhantes.

FANTASMA DA ÓPERA



Le Fantôme de l'Opéra
(O fantasma da ópera )

Novela francesa escrita por Gaston Leroux, inspirada na novela Trilby de George du Maurier. Publicada em 1910 pela primeira vez, foi desde então adaptada inúmeras vezes para o cinema e atuações de teatro, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe. O espectáculo bateu o recorde de permanência na Broadway (superando Cats), e continua em palco até hoje desde a estréia em 1986.
Le Fantôme de l'Opéra foi inúmeras vezes traduzido para o português do Brasil, sendo que as versões mais difundidas são das editoras Ediouro e Ática. A preferência por essas versões devem-se à maior fidelidade à história originalmente criada por Gaston Leroux.

O ENREDO
O fantasma da ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. A história do triângulo amoroso envolve Erik (o Fantasma), Christine Daaé (a soprano) e Raoul (o pretendente de Christine) sob diferentes enfoques e estéticas.No texto de Gaston Leroux somos inicialmente informados pelo autor que a história do Fantasma da Ópera é real, e que se comprovam através de documentos, relatos de contemporâneos aos fatos e vestígios arqueológicos encontrados sob o teatro. A forma como o autor construiu o simulacro em seu romance reforçou a lenda no imaginário das pessoas, porém o que importa é a análise da metáfora que subsiste à história. Na história de Gaston Leroux, Erik, o fantasma que habita os subterrâneos da Ópera de Paris, é apresentado como um homem que possui o rosto naturalmente desfigurado. Quando jovem morou na Pérsia, onde arquitetava palácios repletos de armadilhas e passagens secretas. Por conhecer estes segredos arquitetônicos, é perseguido pelos monarcas locais e foge para Paris com a ajuda de um persa, co-narrador, cujas supostas cartas são publicadas por Leroux no livro. Erik é descrito como um gênio das artes, da arquitetura, da prestidigitação e do manejo com o laço de Punjab, com o qual estrangulava seus inimigos. Dos subterrâneos em que habitava, o Fantasma da Ópera controla o teatro, que dizia seu. Conhecia todas as passagens, tinha acesso a todos os aposentos do prédio. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. Ao conhecer Christine, uma cantora órfã de um violinista, resolve dar-lhe aulas sem que esta o veja. Por detrás das paredes, sua voz chega até ela como se fosse o “Anjo da Música”. A jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e também patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny. Apaixonado por Christine e sua arte, Erik resolve torná-la a principal cantora da Ópera, e para que isto aconteça comete assassinatos e prejudica a soprano titular: Carlotta. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações. Erik, o Fantasma, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio. Ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua "deficiência". Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine entra em choque. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, e diz que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria. Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma. Ela decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera "Fausto" de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos embaixo da Ópera. Nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Pendjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato, que o Fantasma usava para matar). Christine é forçada a escolher entre o Fantasma e Raoul. Christine escolhe o Fantasma, com o intuito de salvar as vidas das pessoas da Ópera, pois o Fantasma ameacou a destruir a Opera de Paris, colocando muitas vidas em risco se Christine escolher ficar com Raoul. O Persa e Raoul, ainda presos no quarto dos suplícios, são salvos pela dedicação de Christine, que consente em ser a esposa viva de Erik se ele os tirasse de lá (ela havia tentado se matar no dia anterior). Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém, e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da ópera. Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Esse ato tão simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar, e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. Interessante apontar que ao final da história é o próprio Fantasma que se convence da impossibilidade do amor com a jovem cantora, e liberta-a. A única coisa que ele pede é que, quando ele morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais foram vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.
METÁFORA:
A presença do “feio” na arte e, especialmente, na literatura, é fato recorrente, até porque o belo se define a partir do seu oposto. No caso do Fantasma da Ópera, observamos o feio, o doentio, o desfigurado, o soturno, como elemento próprio de uma arte que se digne ao nome. Quando Carlotta canta na Ópera, conhece a técnica, agrada aos ouvidos; mas quando a platéia escuta Christine cantar, experimenta o sublime, aquele algo a mais que Carlotta não atinge justamente porque esta não conheceu o rosto do Fantasma, não experimentou o sofrimento, não adentrou os subterrâneos. E a arte só sai dos porões imundos em que vive se amada pelo artista, se aceita por ele, se compartilhada por ele. E é esta uma dedicação integral, exigente, condição que leva Christine a dizer a Raoul: “Eu nunca poderei deixar a ópera, Raoul. Você deve esquecer o nosso amor”; ou quando o Fantasma diz a Christine: “Você ama a música, eu sou a música. (...) Nossas almas são uma só. Agora está casada com a música. Não pode servir a dois mestres”. Nada mais explícito a respeito da natureza do Fantasma do que esta sua fala. “Eu sou a música”, afirma ele, o que pode ser entendido também como “eu sou a arte”. É o personagem afirmando-se enquanto metáfora. Não se trata mais de um fantasma enquanto ente sobrenatural, ou um homem desfigurado e marginalizado; trata-se da própria arte, da face da arte, de uma arte que para se anunciar e mostrar, para se eternizar, necessita da total dedicação do seu artista. Este artista que se torna veículo: “Aqueles que viram seu rosto se retiram com medo. Eu sou a máscara que você usa“ – diz Christine ao Fantasma, ao que responde o Fantasma: “É a mim que eles ouvem”.
Para o artista que realmente deseja atingir a imortalidade por meio do fazer artístico, o caminho é hediondo, porém é parte do jogo o uso da máscara: a dor experimentada pelo artista deve se transformar no sublime da arte.

“Esqueça tudo sobre a vida que conhecia até agora. Deixe que a sua alma a leve aonde deseje estar. Não boicote o que está dentro de você”

Cultura musical - Arte completa



ÓPERA
Gênero musical que se originou na Itália, no início do século XVII. Em latim e italiano a palavra ópera significa “obras”. Surgiu da necessidade de unir a arte de representar com a beleza da música. Possui uma história com começo, meio e fim, e é cantada e acompanhada por uma orquestra. É uma das expressões mais completas da arte, pois reúne o canto, teatro, dança, iluminação, orquestra sinfônica, cenários e adereços, entre outros elementos. Durante séculos, a ópera contribuiu para o aprimoramento da voz humana em função de sua beleza. O cantor de ópera necessita, no mínimo, de oito anos de estudo para o domínio vocal, além de ter boa dicção, "ouvido musical" e interpretação teatral. Podemos destacar alguns dos grandes cantores líricos: Maria Callas, Beniamino Gigli, Pavarotti e Monserat Caballet. Os autores de maior destaque são: Verdi, Rossini, Mozart, Wagner, Puccini, Donizetti, Bellini e Bizet. Não podemos deixar de citar nosso grande compositor Carlos Gomes, cujas óperas, dentre elas "O Guarani", são encenadas mundialmente.
As primeiras óperas foram compostas em Florença, na Itália por volta de 1590. Um grupo de nobres, músicos e poetas, demonstrou interesse em conhecer melhor a cultura da Grécia antiga, principalmente a tragédia grega. Formou-se então, um grupo denominado Camerata. Eles achavam que os gregos cantavam, em vez de recitar suas tragédias. Utilizaram temas extraídos da história e mitologia dos gregos e romanos, para recriar assim, composições musicais. A Camerata chamava estas composições de drama para música (dramma per musica) ou obra teatral (opera in musica), vindo deste último o termo ópera, como hoje é conhecido. A primeira ópera foi Dafne, composta em 1597 por Jacopo Peri, membro da Camerata.



Óperas mais famosas de todos os tempos:



· Carmen, de Bizet· Aída, de Verdi· Guilherme Tell, de Rossini· Flauta Mágica, de Mozart· La Gioconda, de Amilcare Ponchielli · O Barbeiro de Sevilha, de Gioacchino Rossini · Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni

Libreto

Para melhor apreciação e compreensão de uma ópera, é necessário que se leia o libreto ou resumo da peça que vai ser encenada. Alguns libretos são considerados medíocres, no entanto alguns são verdadeiras obras primas da literatura.
Recitativos e árias: algumas óperas contêm recitativos, que são cantos declamados e que se caracterizam pela liberdade rítmica e melódica. Os recitativos servem geralmente para transmitir ao público uma informação ou esclarecimento sobre a narrativa e são escritos em prosa.
As partes mais emocionantes do libreto são os solos, chamados árias. A maioria delas é escrita em verso, com rima e ritmo; quase sempre sua música é a mais bela e dramática de uma ópera. As árias devem exprimir os sentimentos e o estado de espírito do personagem que as interpreta.



Conjuntos: em muitas óperas, o libreto exige que dois ou mais cantores se empenhem em um diálogo musical chamado conjunto. Os conjuntos mais comuns são duetos, trios, quartetos e quintetos. Os conjuntos podem cantar as mesmas palavras, demonstrando concordância, ou podem interpretar palavras e melodias diferentes, querendo expressar pensamentos e idéias conflitantes.



A música

Os cantores numa ópera são classificados de acordo com a altura de sua voz.
Os coros: grande número das óperas inclui, além de recitativos, árias e conjuntos, música para coro. O coro pode aparecer em cena para compor um quadro, entrar apenas para fazer um exclamação, mas pode também desempenhar um papel importante no enredo e cantar passagens bastante difíceis.
A interpretação dramática de uma ópera é quase sempre mais difícil do que de uma peça teatral, pois o cantor deve interpretar convincentemente o seu personagem e ao mesmo tempo, cantar.
O regente ou maestro desempenha um papel de maior importância nas encenações de uma ópera. Durante toda a apresentação tem que manter a harmonia entre a orquestra e os cantores.



Orquestra: o número, os tipos de instrumentos e a função da orquestra variam muito da ópera que será encenada. Na maioria das vezes, sua função básica é de acompanhar os cantores. Entretanto, às vezes a orquestra desempenha papéis mais importantes, fazendo a introdução de uma ária, descrevendo seu caráter emocional, ou acentuando algumas passagens do texto.
Em algumas cenas, um ou vários personagens permanecem por longo tempo em silêncio e seus sentimentos são expressos por música orquestral.
Peças de música orquestral, chamadas interlúdios, servem para fazer a ligação entre cenas e podem também indicar a mudança da atmosfera emocional da ópera.
Grande número de óperas começa com uma abertura orquestral, cuja importância é variada. Algumas podem apenas indicar que o espetáculo vai começar; outras, porém, fazem a introdução dos temas mais destacados da peça e outras descrevem o clima emocional da cena de abertura ou até de toda a ópera.

Vozes Femininas


- Soprano: Voz mais aguda. Muitas óperas têm o nome da própria soprano como título. (Ex.: Madame Butterfly)- Mezzo-Soprano: É como uma soprano, mas possui um tom de voz levemente mais grave do que a soprano. Geralmente ocupa papéis secundários, como irmã, amiga, ou às vezes até inimiga ou rival da soprano.- Contralto: Voz feminina mais grave da ópera. Geralmente ocupam papéis de mulheres mais velhas, porque exigem maior imponência.


Vozes Masculinas
- Tenor: É a voz mais aguda. Os papéis de maior importância são sempre destinados a eles, que em conjunto com as sopranos, formam os protagonistas da história.- Barítono: Voz intermediária entre o tenor e o baixo. Os barítonos são, na maioria das vezes, os vilões da história e sempre disputam a amada com o Tenor.- Baixo: Voz mais grave da ópera. Os papéis que geralmente os são dados são os de pai, nobre e general, pois transmitem muito peso.

Normalidade.....a quem interessa??!!








O que é Ser Normal?




“Que é loucura: ser cavaleiro andante ou segui-lo como escudeiro?
De nós dois, quem o louco verdadeiro?
O que, acordado, sonha doidamente?
O que, mesmo vendado, vê o real e segue o sonho de um doido pelas bruxas embruxado?
Eis-me, talvez, o único maluco, e me sabendo tal, sem grão de siso, sou- que doideira – um louco de juízo “
(Carlos Drummond- Quixote e Sancho de Portinari, 1974).







Você já se fez essa pergunta: o que é ser uma PESSOA NORMAL?


Será que é tão fácil definir isso?

O problema do ser normal reside no conceito equivocado de normalidade, porque é entendido como viver no padrão, dentro das normas. Estabelece-se, arbitrariamente, uma norma ideal, o que é supostamente “sadio”, mais “evoluído”. Tal norma é de fato socialmente constituída e referendada. Depende, portanto, de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários e, no mais das vezes, dogmáticos e doutrinários. O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência, embora muitas vezes não o seja. A criação das línguas, assim como das regras e normas, são fatos sociais, através dos quais a sociedade tem a capacidade de se auto-regular. Lembro, também, que são fatos sociais as regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, maneiras de agir, costumes, não desprezando a idéia que os fatos sociais são coercivos e exteriores ao individuo (Émile Durkheim). As normas determinam regras de comportamento que refletem valores de uma cultura determinando ou proibindo determinados tipos de comportamento, sendo as normas acompanhadas por sanções formais (justiça) ou informais (repreensão popular).
A pergunta a ser feita é:-

- Quem espera o que de nós?

- Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?

Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha “presença” atravé de modelos de comportamento amplamente divulgados. O fato é que a sociedade precisa das normas para seu funcionamento satisfatório, muitas vezes em detrimento do indivíduo, o que não pode ser negado, ao menos na história da psiquiatria.
A mais antiga doença mental levou o nome de epilepsia (epi, o que está acima; lepsis, abater), já que os antigos pensavam que o diabo vinha de cima e abatia o indivíduo. Ao redor do ano 150a.C. ASCLEPÍADES criou o termo alienatio mentis para caracterizar os energúmenos, que eram postos à parte pela sociedade, alienados pelas pessoas, as quais praticavam as mais atrozes condutas, desde escorraçá-los para fora dos muros da cidade, condenando-os à vida errante, até confiá-los às famosas Naus dos Loucos. A doutrina que imputava ao demônio a origem da loucura foi assim por 1500 anos da era cristã. Muitos acabaram queimados na fogueira. Naquela época a sociedade tratava assim quem estava "fora dos padrões". O comportamento ético- moral apareceu na biosfera terrestre ao mesmo tempo em que surgiu a percepção consciente. Um ser consciente pode ser bom ou mal, ao passo que um ser não-consciente não pode. Consciência, em verdade, é entendimento das coisas, é um mundo a refletir o mundo, ou seja, a conduta é fruto de uma determinação de acordo com o entendimento. As regras e normas nasceram da inclinação natural do homem para o bem da natureza da humanidade, não tendo, porém, o homem se livrado de seus instintos profundamente arraigados.
O maior perigo pelo qual o ser humano está se contagiando é a doença da “Normose”( Prof. Hermógenes-Ioga), que é a doença de ser normal. Temos que ser naturais.

Ser normal é o comportamento que todos têm, é a mesmice generalizada.


Muitas coisas que destróem o Homem estão na moda, dentro das normas. São normais, mas não são naturais. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu “normal”. A normose que nos limita e condena à obediência alienante é o maior desafio imposto ao Homem. As pessoas “esquisitas”, “anormais” incomodam. Face a um SER HUMANO com deficiência física ou mental, as pessoas vivem sentimentos contraditórios: desde compaixão a rejeição, sendo no mais das vezes imperativo o sentimento de rejeição. Tem sido assim ao longo da própria história que mostra muitos gênios que já foram discriminados antes de alcançarem o sucesso de seus empreendimentos, por exemplo, cientistas, artistas e escritores, que foram considerados malucos e anormais por serem diferentes e esquisitos. O questionamento da normalidade deve nos remeter a René Descartes: Dubito, ergo cogito, ergo sum. Se existo, posso duvidar e questionar os conhecimentos e dogmas da "sociedade normal". Portanto, o mais importante é: não olhe para outro ser humano e aponte o dedo porque ele tem “comportamentos anormais”, porque ele é “louco”.

Afinal, você é NORMAL ou NORMÓTICO?

“Não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que TODOS, sejam lá quem for TODOS. Melhor se preocupar em ser você mesmo”

Dentro da mente


"Como é por dentro outra pessoa?

Quem é que o saberá sonhar?

A alma de outrem é outro universo

Com que não há comunicação possível, com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da almaSenão da nossa;

As dos outros são olhares, são gestos, são palavras, com a suposição de qualquer semelhança no fundo."



Fernando pessoa

Vencedores

MUITO INTERESSANTE ESSE VÍDEO!!
FALA SOBRE O PODER QUE HÁ DENTRO DE TODOS NÓS!!


VOCÊ É UM VENCEDOR!!

Expressão do corpo


Os movimentos expressivos do corpo identificam a necessidade natural que o ser humano tem de expor seus sentimentos e pensamentos de forma sistematizada ou não, evidenciando o espírito artístico ou simplesmente como forma de lazer.
Podemos expressar sentimentos sem pronunciar uma palavra, mas através apenas de simples movimentos de expressão corporal. Na dança, na ginástica, nas lutas marciais, enfim, de diversas maneiras, usamos o nosso corpo para manifestar, expandir nossas emoções.

A dança foi uma das primeiras formas de expressão artística e pessoal.
Pinturas de dançarinos foram encontradas em paredes de cavernas na África e no sul da Europa na pré-história. Estas pinturas podem ter mais de 20 mil anos. As cerimônias religiosas que combinavam dança, música e dramatizações, provavelmente desempenharam um papel importante na vida do homem pré-histórico.
Estas cerimônias devem ter sido realizadas para reverenciar os deuses e pedir-lhes mais sucesso nas caçadas e lutas. As danças também podiam realizar-se por outras razões: como nascimento, curar um enfermo ou lamentar uma morte.
Os sociólogos acreditam que a dança exerceu um papel importante na caça e em muitas outras atividades da vida pré-histórica. Os cientistas estudam as danças de várias culturas porque as formas de dança de um povo podem revelar muita coisa sobre seu modo de vida.
Tanto as danças sagradas como as profanas existiam na Antigüidade, principalmente nas regiões junto ao mar do Mediterrâneo e no Oriente Médio. As pinturas, esculturas e escritos do antigo Egito fornecem informações sobre os primórdios da dança egípcia. Este povo dedicava-se principalmente à agricultura, por isso suas festas religiosas mais importantes se concentravam em danças para homenagear Osíris, o deus da vegetação. A dança também servia como entretenimento. Os escravos, por exemplo, dançavam para divertir as famílias ricas e seus convidados.
Os gregos antigos consideravam a dança essencial para a educação, para o culto e para o teatro. O filósofo grego Platão aconselhava que todos os cidadãos gregos aprendessem a dançar para desenvolver o autocontrole e o desembaraço na arte da guerra. Danças com armas faziam parte da educação dos jovens de Atenas e Esparta. Danças sociais eram realizadas em ocasiões festivas.
As danças religiosas desempenharam importante papel no nascimento do teatro grego. No século IV a.C., peças de teatro chamadas tragédias tiveram origem numa cerimônia de hinos e danças em homenagem a Dionísio, o deus do vinho. A emélia, uma dança cheia de dignidade executada nas tragédias, compreendia uma série de gestos conhecidos. Um bailarino experiente podia relatar todo o enredo da peça através desses gestos. As peças humorísticas chamadas sátiras, e as comédias gregas, incluíam músicas alegres.
Quando os romanos conquistaram a Grécia, em 197 a.C., tinham adquirido grande parte da cultura grega, inclusive a dança. Os artistas romanos dançavam ao mesmo tempo que faziam números de acrobacia e mágica. Alguns romanos importantes, apesar da popularidade da dança , a desaprovavam. Cícero, o famoso orador dizia: "Nenhum homem dança, a menos que esteja louco ou embriagado".
Muitas tribos da América do Norte dançavam para pedir chuvas e uma boa colheita. Várias danças religiosas ainda são realizadas atualmente.
Na Austrália, algumas tribos de aborígenes seguem o antigo costume de imitar os gestos da caça durante uma dança religiosa realizada antes da caçada. Em alguns vilarejos ingleses, as crianças dançam em torno de um mastro com fitas numa festa para celebrar a chegada da primavera, no dia 1 de maio. Esse costume vem das antigas danças religiosas dos romanos, que dominavam a Inglaterra do ano 43 d.C. até princípios do século V. No dia 1 de maio os romanos cultuavam Flora, a deusa romana da primavera, dançando em torno de um mastro enfeitado com flores.
Durante a Idade Média, aproximadamente do século V até o século XIV, o cristianismo tornou-se a força mais influente na Europa. Foram proibidas as danças teatrais, por representantes da Igreja, pois algumas delas apresentavam movimentos muito sensuais. Mas os dançarinos ambulantes continuaram a se apresentar nas feiras e aldeias mantendo a dança teatral viva. Em torno do século XIV, as associações de artesãos promoviam a representação de elaboradas peças religiosas, nas quais a dança era uma das partes mais populares.
Quando ocorreu a peste negra, uma epidemia que causou a morte de um quarto da população, o povo cantava e dançava freneticamente nos cemitérios; eles acreditavam que essas encenações afastavam os demônios e impediam que os mortos saíssem dos túmulos e espalhassem a doença. Isto ocorreu no século XIV.
Durante toda a Idade Média, os europeus continuaram a festejar casamentos, feriados e outras ocasiões festivas com danças folclóricas, como a dança da corrente, que começou com os camponeses e foi adotada pela nobreza, numa forma mais requintada, sendo chamada de carola. No final da Idade Média a dança tornou-se parte de todos os acontecimentos festivos.
A Renascença, que começou na Itália em torno de 1300 e espalhou-se por quase toda a Europa, por volta de 1600, foi um período de grande desenvolvimento cultural. Na Itália, os nobres contratavam mestres de dança profissionais para criar espetáculos de corte que incluíam danças chamadas balli ou balletti. Compositores importantes compunham a música e artistas de grande talento, inclusive Leonardo da Vinci, criavam as roupas e efeitos especiais, para os membros da corte poderem oferecer espetáculos uns aos outros.
Catarina de Médicis, membro da família que governava Florença, na Itália, tornou-se rainha da França em 1547,e levou para a corte francesa a dança e os espetáculos italianos. Para um casamento real em 1581, Catarina contratou um grupo de artistas italianos para ir a Paris e criar o magnífico Balé Cômico da Rainha, que pode ser considerado a primeira forma de balé. Ela foi muito imitada em toda a Europa.
Além de produzir espetáculos, os mestres de dança ensinavam danças sociais à nobreza, como por exemplo a saltitante galharda, a solene pavana e a alegre volta. A dança tinha também um significado filosófico durante a Renascença: muitas pessoas acreditavam que a harmonia de movimentos da dança refletia a harmonia no governo, na natureza e no universo.
O Rei Luís XIV da França, que viveu de 1638 a 1715, incentivou muito o desenvolvimento do balé. Seu apoio às artes tornou a França, o centro cultural da Europa. Ele próprio dançou entusiasticamente, durante 20 anos, nos balés da corte. Um dos seus papéis favoritos, o de Apolo, deus grego do sol, deu-lhe o apelido famoso de "Rei Sol".
Em seu reinado, o balé veio a ter seus próprios intérpretes profissionais e a seguir um sistema formal de movimentos. Aos poucos, os bailarinos foram se transferindo da corte para ao teatro. O teatro tinha um arco de proscênio, que emoldurava o palco e os separava do público.
O Romantismo foi um movimento artístico que deu grande importância à individualidade e à liberdade de expressão pessoal. Até então, a maioria dos balés girava em torno dos deuses e deusas, mas com o Romantismo passaram a tratar de pessoas comuns. Muitos enredos de balés do século XIX tinham como personagens seres imaginários, como fadas e silfides (espíritos do ar).
No século XIX, grande parte das danças sociais que se popularizaram na Europa e na América começou com o povo. Outra vez , a nobreza em vez de lançar moda imitava os camponeses que dançavam valsas e polcas
A dança, desde 1900, vem apresentando uma grande variedade de estilos e muitas formas experimentais, que começaram com a dança moderna, baseada na liberdade de movimentos e expressão. Atualmente, os estilos de balé incluem elementos de jazz, dança moderna e rock.
A dança teatral obteve o seu maior sucesso comercial nos filmes e comédias musicais.
Grande número de novas danças populares surgiram e desapareceram no século XX. Em torno de 1900, surgiu o cadewalk, com seus passos altivos e pomposos. Alguns anos mais tarde, surgiu o tango, depois o charleston (1920), nas décadas de 1930 e 1940 dançava-se o jitterbug e o swing. Surgiu então o rock'n roll em meados de 1950 e com o seu surgimento, os estilos de dança popular tornaram-se mais desenvoltos. Nas décadas de 1960 e 1970, os negros criaram o twist, o hustle e muitas outras danças que os brancos adotaram com entusiasmo. Nestes últimos tipos de dança, os pares dançam juntos e obedecem a uma seqüência marcada de passos. A dança é uma forma de arte que cresce a cada dia, sempre e em todo lugar estão surgindo novas danças, novos ritmos e novas combinações de passos.
A dança contemporânea é tudo aquilo que se faz hoje dentro dessa arte, não importa o estilo, procedência, objetivos nem a forma. Para ser contemporâneo não é preciso buscar novos caminhos. São contemporâneos tanto os coreógrafos que usam a técnica de Balanchine ou Béjart, como os que se inspiram em Martha Graham; eles se inspiram em qualquer fonte: sua visão pessoal, a literatura e suas observações.
A dança caminha ao lado da humanidade e de seus progressos, há uma grande riqueza à disposição do público, desde as grandes obras românticas até o modernismo, passando pelas danças folclóricas e as religiosas. Não é mais uma arte de elite mas se transformou num meio de diversão de todas as classes, já que é apresentada além do teatro, em televisão, cinemas e praças.
Existem duas espécies mais importantes de dança: a teatral e a social.
A teatral é encenada para entretenimento de espectadores. Dentro dela encontramos o balé, a dança moderna, danças folclóricas, os bailados dos musicais e o sapateado.
Na dança social, os participantes dançam para o seu próprio prazer.
Todos os tipos de dança envolvem movimento, energia, ritmo e criação. Movimento é a ação dos bailarinos quando usam o corpo para criar formas ordenadas; a energia fornece a força necessária para executar o movimento; ritmo é o padrão de tempo em torno do qual se realiza o movimento e a criação está relacionada com a forma visual apresentada pelo movimento do corpo do bailarino.
Como outras formas de dança, o balé pode ter um enredo, expressar os sentimentos ou só refletir a música; entretanto, neste tipo de dança é muito exigida a técnica e a perícia do bailarino. Os bailarinos parecem ignorar a lei da gravidade, quando flutuam pelo espaço em saltos longos e lentos. Usando simplesmente o corpo, os bailarinos conseguem expressar as mais variadas emoções e formam belas e harmoniosas expressões artisticas. A técnica do balé é chamada clássica, porque salienta essa pureza e harmonia de expressão.
Como a técnica do balé foi criada na França, até hoje são usadas em todo mundo palavras francesas para designar passos e posições do balé.
Os bailados são encenados e apresentados por companhias de balé, quando ela decide encenar um determinado bailado, seu diretor artístico procura criar um trabalho harmonioso,combinando todos os elementos do balé: dança, música,cenário e guarda-roupa, todos baseados no enredo ou espírito do balé. Ë formada uma equipe : coreógrafo ( aquele que cria os movimentos e passos dos bailados e os ensina aos bailarinos ),compositor, cenógrafo e figurinista.

Mistérios de uma civilização



Todos parecem ter a mesma opinião sobre o Santuário Histórico de Machu Picchu, como é oficialmente chamado: o lugar emite vibrações positivas que fazem do passeio um momento mágico, sem igual. Nos últimos anos, grupos esotéricos e religiosos vêm escolhendo o santuário como ponto de encontro para a realização de suas práticas místicas. Boa parte dessa sensação está relacionada ao fato de o visitante saber que está penetrando em um lugar cuja história escrita não existe e onde muito pouco se conhece sobre sua criação. Por que os incas construíram, ocuparam e logo abandonaram a vila de pedra de quase um quilômetro de extensão são segredos ainda sem respostas.
A cidade perdida dos incas, como é apelidada, permaneceu oculta durante cinco séculos, até ser descoberta de forma casual, em 1911, pelo explorador norte-americano Hiram Bingham. No início, estudiosos pensavam que se tratava de uma fortaleza, mas com o avanço das escavações descobriram que a maioria dos esqueletos eram de mulheres, surgindo a hipótese de o lugar ter sido um monastério para as "virgens do Sol", personagens fundamentais da vida religiosa dos incas. Depois os pesquisadores sustentaram que o local foi feito para a observação dos astros. O monumento de pedra Intihuatana, que significa "lugar onde se amarra o Sol", era usado como um relógio solar para marcar as estações do ano.
Estudos mais recentes defendem que a cidadela foi, como as pirâmides dos faraós do Egito, um ostentoso mausoléu construído para Pachakuteq, fundador e primeiro imperador do extinto Império Inca. A 2.400 metros de altitude, nos Andes Peruanos, Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, cercada por outras montanhas e circundada pelo rio Urubamba, o que e lhe proporciona uma atmosfera única de segurança e beleza. Isto explica que não foi por acaso que a civilização Inca escolheu esta montanha. Pela obra humana e pela localização geográfica Machu Picchu é considerada patrimônio cultural da humanidade.
A disposição dos prédios, a excelência do trabalho, o grande número de terraços para agricultura são impressionantes destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.
Na mitologia andina considerava-se que os chefes Inkas eram descendentes do grande Deus Inti (Sol) e por isso anualmente eles deveriam render-lhe homenagens com uma celebração suntuosa.
A festa era realizada no final da colheita de tubérculos e cereais para dessa forma agradecer pelas abundantes colheitas ou, no outro caso, para pedir maiores colheitas na próxima safra.
É possível chegar à cidade sagrada de trem, mas a opção imperdível para quem gosta de aventura é percorrer a Trilha Inca e chegar em Machu Picchu pela Porta do Sol. Pode-se realizar a Trilha Completa, caminhando os 45 km em 4 dias com pernoites nos acampamentos com total infra-estrutura, ou fazer a Trilha Curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando em Machu Picchu no final da tarde.



A Lógica


Conta certa lenda que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:- Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram:- Pode nos dizer como?- É simples. - respondeu o velho - Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.


"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança."


Albert Einstein

A Vida


"A vida é uma oportunidade, aproveita-a.

A vida é beleza, admira-a.

A vida é beatificação, saborei-a.

A vida é sonho, torna-o realidade.

A vida é um desafio, enfrenta-o.

A vida é um dever, cumpre-o.

A vida é um jogo, joga-o.

A vida é preciosa, cuida-a.

A vida é riqueza, conserva-a.

A vida é amor, goza-a.

A vida é um mistério, desvela-o.

A vida é promessa, cumpre-a.

A vida é tristeza, supera-a.

A vida é um hino, canta-o.

A vida é um combate, aceita-o.

A vida é tragédia, domina-a.

A vida é aventura, afronta-a.

A vida é felicidade, merece-a.

A vida é a VIDA, defende-a."


Madre Teresa de Calcutá

Quem morre....


Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

NÃO HÁ LIMITES!!!

MUDE !!!


Mude!!!



Mas comece devagar,porque a direção é mais importante que a velocidade.Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.Mais tarde, mude de mesa.Quando sair procure andar pelo outro lado da rua.Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,calmamente,observando com atenção os lugares por onde vocêpassa.Tome outros ônibus.Mude por uns tempos o estilo das roupas.Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalçoalguns dias.Tire uma tarde inteira pra passear livremente napraia, ou no parque,e ouvir o canto dos passarinhos.Veja o mundo de outras perspectivas.Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.Durma do outro lado da cama...depois, procure dormir em outras camas.Assista a outros programas de TV, compre outrosjornais... leia outros livros.Viva outros romances.Não faça do hábito um estilo de vida.Ame a novidade.Durma mais tarde. Durma mais cedo.Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.Corrija a postura.Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,novos temperos, novas cores, novas delícias.


Tente o novo todo dia.....



o novo lado.....



o novo método....




o novo sabor....



o novo jeito...




o novo prazer....




o novo amor....



a nova vida!!!!



Tente!!!





(Pedro Bial)