Todo ser humano busca o auto-conhecimento, mesmo que diga ou pense o contrário. Nem sempre é um processo fácil e, muitas vezes, os trilhos tornam-se difíceis e penosos, com vários caminhos a escolher. Contudo, é imprescindível que ocorram as tentativas, a fim que se amadureça. Através de sentimentos e suas emoções manifestas, caminha o ser humano, sempre em busca de algo, que lhe causa inquietação, sem saber bem o porquê. Stuka Angyali
terça-feira, 21 de abril de 2009
SEXUALIDADE
SEXUALIDADE
A distinção do que é normal ou não é uma questão muito delicada. Nesse sentido, a psiquiatria está muito envolvida, não para definir a normalidade, mas para estar em contato com as pessoas que não se consideram assim e sofrem por isso.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem três tipos de transtornos da sexualidade. Os relacionados à personalidade (transexuais, por exemplo), os de preferência (como pedofilia, exibicionismo, voyeurismo, fetichismo, necrofilia e sadomasoquismo) e as disfunções sexuais (disfunção erétil, ejaculação precoce, falta de desejo e dificuldade para o orgasmo, entre outros). A psiquiatria trata das disfunções de causa emocional. O homem ou a mulher podem ter dificuldades na cama por conta de bloqueios emocionais, como depressão ou ansiedade.
Então, quando se tratar? A partir do momento em que o individuo, seu parceiro ou a sociedade sofre com o comportamento.
Freud, há mais de um século, creditou à sexualidade uma importância muito grande no desenvolvimento da personalidade e na forma como ele encarava as relações sociais. Para ele, “a libido estava em todas as atividades humanas e era ela a responsável pelo sucesso ou não de uma pessoa, em vista de que com mais libido o indivíduo se empenharia mais, seria mais competente e interessante, ao passo que pessoas com baixa libido seriam pouco evidentes, empenhadas e não conseguiriam satisfazer suas necessidades”.
Descontrole
Crawling (tradução)
Linkin Park
Composição: Indisponível
Rastejando
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real
Há algo dentro de mim que me puxa abaixo da superfície
Consumindo, confundindo..
Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acabe
Controlando
Parece que não consigo
[Refrão II]
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há
Muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro
[Refrão]
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real
Desconforto eterno se possuiu em mim
Distraindo, reagindo,
Contra minha vontade eu fico do lado da minha própria
Reflexão
Está assombrando
Parece que eu não consigo
[Refrão II]
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há
Muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro...
[Refrão]
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo...
Confundindo o que é real...
Há algo dentro de mim que
Me puxa pra baixo da superfície
Consumindo
Confundindo o que é real...
(Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acaba,
Controlando)
Confundindo o que é real...
Um pouco de História
Antiguidade
A difusão do Cristianismo e a Psiquiatria
Conforme o cristianismo difundia-se, paralelamente ampliava-se a superstição de que a doença psíquica representava manifestação da ira divina. Santo Agostinho de Hipona (354-430) dedicou-se a observação dos fenômenos da memória e da consciência. Entretanto, sua religiosidade não permitia que suas observações contrariassem a concepção sobrenatural das doenças psíquicas. Ele acreditava que o homem mantinha, desde o nascimento, uma "inclinação original para o pecado e para a concupiscência por um desejo de posse e de gozo". Esta observação influenciou a psicanálise e a própria fenomenologia. Na idade Média as doenças mentais voltam ao reino do sobrenatural e as terapêuticas consistem novamente em esconjuros, exorcismos para livrar o corpo dos espíritos malignos. O Malleus Maleficarum (O Martelo das Bruxas) é um livro escrito por dois dominicanos ( Heinrich Kraemer e James Sprenger em 1484 e é um manual de "pornografia e psicopatologia", em que se descreve a influência do demônio nas feiticeiras (através do desejo carnal), a forma de identificar a feitiçaria e o modo como as feiticeiras devem ser julgadas e punidas. Entretanto, contrariando esta superstição, surge na Europa no fim do primeiro milênio os primeiros "asilos" ou hospitais para doentes mentais. Os primeiros foram a colônia de Geel na Bélgica (850) e o Bethlem Royal Hospital em Londres. Entretanto o conceito degradou-se de forma progressiva e os doentes mentais, os pobres e os abandonados pelas famílias eram recolhidos em Hospícios, instiruições caridosas que eram um misto de casas de assistência e reclusão. Ali viviam também delinquentes e todos eram submetidos às mesmas normas de vigiância e repressão: grilhetas nos pés, açoites, privação alimentar O Renascimento não trouxe benefícios aos doentes psíquicos, mas pelo contrário, exacerbou as práticas de perseguição e desrespeito. Três seculos mais tarde (no Iluminismo) os doentes mentais viviam ainda em condições de promiscuidade, mal alimentados e submetidos a maus tratos. Alguns pensadores porém, trouxeram alguns avanços à psiquiatria durante a idade Média. São Tomás de Aquino, influenciado por Aristóteles, dedicou-se ao estudo da psicologia, e criou o Tomismo, uma espécie de neo-aristoltelismo. Já no período do Renascimento, Paracelso (1493-1541) advogava que a doença mental era uma perturbação da substância interna do corpo, o qual estava intimamente ligado à alma. Deveria-se então reforçar a capacidade do corpo para "curar a si próprio". Assim, Paracelso pode ser considerado como o primeiro psicoterapeuta. Johann Weyer (1515-1588), médico holandês, escreveu De Praestigiis Daemonum et Incantationibus ac Venificiis que postulava que as doenças mentais não eram sobrenaturais e que as feticieras precisavam ser tratadas como doentes psíquicos. Porém, estas foram manifestações racionais isoladas e apenas no final do século XVII notou-se maior interesse pela interpretação científica das "doenças do espírito".
Racionalismo
O século XVII traz o tema da loucura em obras poéticas tais como Hamlet e Rei Lear de William Shakespeare, o Elogio da Loucura de Erasmo e Don Quixote de Cervantes. No mundo científico, Copérnico, Leonardo da Vinci, Galileu Galilei, Descartes, Pascal e Isaac Newton revolucionavam as ciências naturais e o pensamento humano. Estas descobertas inluenciaram decisivamente a evolução científico natural da medicina e também na própria psiquiatria. Thomas Sydenham (1624-1689) foi o primeiro autor a descrever os efeitos dos opiáceos e realizou descrições sobre a coreia aguda, sobre a mania e a histeria. Thomas Willis (1621-1675) era um anatomista e neurologista e descreveu o Polígono de Willis, a paralisia geral (Sífilis) e a miastenia. Descreveu ainda alguns casos de jovens que na puberdade entravam em "estupidez", estado clínico que correspondia ou que veio ser designado por esquizofrenia. Do ponto de vista assistencial, entretanto, os doentes continuavam marginalizados. Na França, estavam nos dois hospitais gerais existentes: Salpetrière e Bicêtre, criados por Luís XIV em 1656.
Um pouco sobre Dom Quixote
O Retrato é do espanhol Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616), autor de Dom Quixote de La Mancha, livro que marca o início do romance moderno e é um dos mais sólidos pilares da literatura universal. Pois bem, a exceção para Cervantes vem exatamente a propósito disso: O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha completou em 2005 quatro séculos de sua primeira publicação.Cervantes — assim como Camões e Shakespeare, seus contemporâneos — é um desses raríssimos e prodigiosos artistas que conseguem sobrepujar o tempo e o espaço. Conforme uma pesquisa da Unesco realizada em 2002, o QUIXOTE é o segundo livro mais lido da história da humanidade, atrás apenas da Bíblia. É também um dos mais traduzidos. "Num lugar de La Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito, um fidalgo, dos de lança em cabido, adarga antiga, rocim fraco, e galgo corredor." Assim começa o livro. Conta a história de um fidalgo decadente, Alonso Quijano. De tanto ler novelas de cavalaria, Quijano perde o juízo e transforma-se em Dom Quixote, um cavaleiro andante. Seu cavalo, um pangaré fracote, é rebatizado com o nome de Rocinante, por ele considerado um fogoso corcel. Como legítimo herói de cavalaria, Quixote dispõe-se a percorrer o mundo e lutar contra a injustiça, corrigir malfeitos, salvar donzelas em perigo. Sua esperança é conquistar reconhecimento moral por seus elevados esforços e também honrar o nome de sua amada, Dulcinéia del Toboso. A musa inspiradora do fidalgo não passa de uma rude camponesa, mas, em sua loucura, ele a vê como formosa donzela. Aliás — terrível Cervantes! —, o verdadeiro nome dela é Aldonça Lourenço.Para também participar de suas heróicas empreitadas, o cavaleiro consegue convencer seu vizinho Sancho Pança. É verdade que os objetivos de Sancho não são nada românticos. Ele aceita a proposta porque o Quixote lhe acena com a possibilidade de conquistar benefícios materiais e ser dono de sua própria terra. Forma-se assim uma das mais consagradas parcerias da literatura. Diferentes em tudo: Quixote, o magro, viciado na leitura de novelas e sonhador alucinado; e Sancho, o escudeiro gordo, que nunca leu nada, sempre colado à realidade. Apesar disso, são amigos para o que der e vier. Talvez se possa dizer que um dos ingredientes que mantêm de pé o romance de Cervantes seja a ironia — um recurso tipicamente moderno. As aventuras do Quixote, o Cavaleiro da Triste Figura, são na verdade uma paródia das novelas medievais.
Drummond e Portinari
A minha casa pobre é rica de quimerae se vou sem destino a trovejar espantos,meu nome há de romper as mais nevoentas erastal qual Pentapolim, o rei dos Garamantas.
Rola em minha cabeça o tropel de batalhasjamais vistas no chão ou no mar ou no inferno.Se da escura cozinha escapa o cheiro de alho,o que nele recolho é o olor da glória eterna.
Donzelas a salvar, há milhares na Terrae eu parto e meu rocim, corisco, espada, grito,torto endireitando, herói de seda e ferro,
E não durmo, abrasado, e janto apenas nuvens,na férvida obsessão de que enfim a benditaIdade de Ouro e Sol baixe lá nas alturas.
II/ Sagração
Rocinantepasta a erva do sossego.A Mancha inteira é calma.A chama oculta ardenesta fremente Espanha interior.
De geolhos e olhos visionáriosme sagro cavaleiroandante, amantede amor cortês e minha dama,cristal de perfeição entre perfeitas.
Daqui por dianteé girar, girovagar, a combatero erro, o falso, o mal de mil semblantese recolher no peito em sanguea palma esquiva e raraque há de cingir-me a frontepor mão de Amor-amante.
A fama, no capimque Rocinante pasta,se guarda para mim, em tudo a sinto,
sede que bebo,vento que me arrasta.
III / O esguio propósito
Caniço de pescafisgando o ar,gafanhoto montadoem corcel magriz,espectro de grilocingindo loriga,fio de linhaà brisa torcido, relâmpago ingênuo furorde solitárias horas indormidasquando o projeto a noite obscura.
Esporeiao cavalo,esporeiao sem-fim.
O desafio do estigma
Sem preconceitos
http://www.metasocial.org.br/ms_video_carlinhos.shtml
Ser preconceituoso é uma atitude de fracassado, pois a pessoa, em vez de olhar para sua meta, procura formas de diminuir os outros. Para piorar as coisas, a pessoa que tem preconceitos contra os outros acaba criando preconceitos contra si própria.
NOS PALCOS DA NATUREZA ROLAM INFINITOS ESPETÁCULOS
Quantas vezes por dia, semana, mês ou ano você pára para observar a natureza. E quando digo natureza é absolutamente tudo mesmo. Pode ser até mesmo aquela planta que tem na sua casa ( ou não tem ??), pode ser aquela árvore de seu quintal ou calçada.
Pode ser aquele pássaro que você vê voando no céu, ou, quem sabe, sentado no muro. Pode ser as nuvens passando, a chuva caindo ou o sol brilhando. Ahhh se fosse a paisagem dessa foto então....Quem sabe.....
Mas não perca esses momentos em sua vida!!!!!
Relaxe
O Sol
PÔR DO SOL
O sol morre aos poucosSeu sangue no céuTão rubro e etéreoFlutua e escorre
Estrelas, vampirosDa luz tenra e puraConsomem, solenes,Todo o firmamento…
Só resta um resquícioDa luz que recua;Pois na rocha nua
Ela ainda brilhaA alma do diaBrilhando na lua.
Fernando Pessoa
O sol queima o que toca.
Joan Miró
Joan Miró1893-1983.
Contemporâneo do fauvismo e do cubismo, Miró criou sua própria linguagem artística e procurou retratar a natureza como o faria o homem primitivo ou uma criança, que tivesse, no entanto, a inteligência de um homem maduro do Século 20.
Joan Miró nasceu em Barcelona, na Espanha, em 20 de abril de 1893. Apesar da insistência do pai em vê-lo graduado, não completou os estudos. Freqüentou uma escola comercial e trabalhou num escritório por dois anos até sofrer um esgotamento nervoso. Em 1912, seus pais finalmente consentiram que ingressasse numa escola de arte em Barcelona. Estudou com Francisco Galí, que o apresentou às escolas de arte moderna de Paris, transmitiu-lhe sua paixão pelos afrescos de influência bizantina das igrejas da Catalunha e o introduziu à fantástica arquitetura de Antonio Gaudí.
Miró trazia intuitivamente a visão despojada de preconceitos que os artistas das escolas fauvista e cubista buscavam, mediante a destruição dos valores tradicionais. Em sua pintura e desenhos, tentou criar meios de expressão metafórica, ou seja, descobrir signos que representassem conceitos da natureza num sentido poético e transcendental. Nesse aspecto, tinha muito em comum com dadaístas e surrealistas.
De 1915 a 1919, Miró trabalhou em Montroig, próximo a Barcelona, e em Maiorca, onde pintou paisagens, retratos e nus. Depois, viveu em Montroig e Paris alternadamente. De 1925 a 1928, influenciado pelo dadaísmo, pelo surrealismo e principalmente por Paul Klee, pintou cenas oníricas e paisagens imaginárias. Após uma viagem aos Países Baixos, onde estudou a pintura dos realistas do século XVII, os elementos figurativos ressurgiram em suas obras.
Na década de 1930, seus horizontes artísticos se ampliaram. Fez cenários para balés, e seus quadros passaram a ser expostos regularmente em galerias francesas e americanas. As tapeçarias que realizou em 1934 despertaram seu interesse pela arte monumental e mural. Estava em Paris no fim da década, quando eclodiu a guerra civil espanhola, cujos horrores influenciaram sua produção artística desse período.
No início da segunda guerra mundial voltou à Espanha e pintou a célebre "Constelações", que simboliza a evocação de todo o poder criativo dos elementos e do cosmos para enfrentar as forças anônimas da corrupção política e social causadora da miséria e da guerra.
A partir de 1948, Miró mais uma vez dividiu seu tempo entre a Espanha e Paris. Nesse ano iniciou uma série de trabalhos de intenso conteúdo poético, cujos temas são variações sobre a mulher, o pássaro e a estrela. Algumas obras revelam grande espontaneidade, enquanto em outras se percebe a técnica altamente elaborada, e esse contraste também aparece em suas esculturas. Miró tornou-se mundialmente famoso e expôs seus trabalhos, inclusive ilustrações feitas para livros, em vários países.
Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, quatro anos mais tarde, o mural que realizou para o edifício da UNESCO em Paris ganhou o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim. Em 1963, o Museu Nacional de Arte Moderna de Paris realizou uma exposição de toda a sua obra. Joan Miró morreu em Palma de Maiorca, Espanha, em 25 de dezembro de 1983.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda..
Insanidade
Nero
Nero: um dos imperadores mais polêmicos do Império Romano
Nero foi um imperador romano do ano de 54 a 68 da era cristã. Até hoje é uma das figuras históricas mais polêmicas de todos os tempos. Seu nome completo era Nero Cláudio Augusto Germânico. Nasceu na cidade de Anzio (na atual Itália) no dia 15 de dezembro de 37.
Nero tornou-se imperador romano em 13 de outubro de 54, numa época de grande esplendor do Império Romano. Nos cinco primeiros anos de seu governo, Nero mostrou-se um bom administrador. Na política, usou a violência e as armas para combater e eliminar as revoltas que aconteciam em algumas províncias do império.
No tocante às guerras de expansão, Nero demonstrou pouco interesse. De acordo com os historiadores da antiguidade, empreendeu apenas algumas incursões militares na região da atual Armênia.
Suas decisões políticas, militares e econômicas eram fortemente influenciadas por algumas figuras próximas. Entre elas, podemos citar sua mãe, Agripina, e seu tutor, Lucio Sêneca.
O que mais marcou a história de Nero foi o caso do incêndio que destruiu parte da cidade de Roma, no ano de 64. Porém, de acordo com alguns historiadores, não é certa a responsabilidade de Nero pelo incidente. O imperador estava em Anzio no momento do incidente e retornou à Roma ao saber do incêndio. Os que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos de Tácito. Este afirma que havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.
O fato é que Nero culpou e ordenou perseguição aos cristãos, acusados por ele de serem os responsáveis pelo incêndio. Muitos foram capturados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras.
Além deste episódio, outros colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano de 55, Nero matou o filho do ex-imperador Cláudio. Em 59, ordenou o assassinato de sua mãe Agripina.
Nero se suicidou em Roma, no dia 6 de junho de 68, colocando fim a dinastia Julio-Claudiana.
Sem preconceitos
CAMPANHA DE DESESTIGMATIZAÇÃO DAS DOENÇAS MENTAIS E QUEM PRECISA DE AJUDA
Aceita-me...
Autor: Roberto S.W.
EXORTAÇÃO de UM EXCEPCIONAL Aceita-me! como sou, por questão de justiça e não por piedade. Torna-me! um ser útil, porque de esmolas não quero viver... Livra-me! da ignorância e da dependência, pelo seu dever de cidadão. Põe! em meus lábios a luz de um sorriso e não a sombra tristonha do medo... Ajuda-me! a não ser tão pesado a meus queridos pais, fazendo minha reintegração na sociedade. Reflete! que meu início foi igual ao seu início. Saiba! que as ilusões que cercaram o meu nascer foram as mesmas que seus pais sonharam. Desperta! com seu afeto, a minha mansidão, contra a agressividade que avassala. Olha-me! SOU HUMANO COMO VOCÊ
Você tem.....?
PACIÊNCIA Arnaldo Jabor Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado... Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire... Acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência... NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL... SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA...
OUSE
Autor: FERNANDO PESSOA
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”
Jabuticabas e asas
Psiquiatria - Doenças invisíveis e desacreditadas
O processo de autodefinição como doente é baseado nas percepções de cada um, nas percepções de outrem ou de ambas. A maior parte das pessoas pode experimentar um ou mais sintomas anômalos em algum momento de sua vida diária, geralmente de forma branda, e menos de 20% procuram consulta médica. Geralmente, é fácil classificar alguém como doente quando os sinais e sintomas são claros e objetivos: um braço engessado, uma perna com ferida, um indivíduo vomitando ou sangrando. Contudo, difícil é saber o que se passa na mente de um Ser humano, já que não se pode ler seus pensamentos, ver suas aflições, seus medos, insegurança e insatisfações. Isso é o que torna a psiquiatria uma especialidade médica de doenças invisíveis.
Apenas quem sente a dor de uma DEPRESSÃO, a inquietude de uma ANSIEDADE, os pavores de um SURTO PSICÓTICO, a sensação de morte de uma crise de PÂNICO e tantos outros sintomas de tantas doenças psiquiátricas, sabe o que sente e como é difícil ser acreditado ou valorizado.
Quem gosta de esportes e costuma acompanhar todas as modalidades sobre o assunto conhece a “corrida com obstáculos”, onde o esportista deve correr o mais velozmente possível, saltando sobre cavaletes dispostos ao longo do percurso a fim de alcançar a linha de chegada. Claro que, algumas vezes, o atleta pode acabar esbarrando no obstáculo e cair. Mas o verdadeiro atleta, em que há sempre aquele espírito de vitória, não desiste após um tropeço ou queda. Ele se levanta e continua o percurso, pois quer alcançar a linha de chegada.
A nossa vida é como uma corrida de obstáculos, na qual precisamos diariamente saltar sobre “cavaletes” que se dispõem no nosso caminho. Às vezes deparamo-nos com obstáculos, dificuldades e tropeçamos. Mas como reza o dito popular: “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.
Todos têm dificuldades, de todos os tipos e graus, sejam no trabalho, em casa, com um amigo, com um parente, com o marido ou a esposa, filhos...
Muitas pessoas quando se vêem diante de situações com as quais não conseguem lidar ou resolver, tornam-se angustiadas, tristes, sentindo-se sufocadas e desesperadas. Verdadeiramente sem rumo.
Seria normal, claro, ficar ansioso ou apreensivo diante de uma situação de perigo. Mas quando o que sentimos foge a um grau suportável, e passa a atrapalhar as atividades do cotidiano, seja no ambiente de trabalho, pessoal ou social, torna-se doença, e como tal devendo ser tratada. É o momento de procurar ajuda.
O que precisa haver, definitivamente, é a conscientização de que as doenças mentais são como doenças do coração, pulmões, rins, fígado, estômago ou ainda qualquer outra parte do nosso organismo, já que acometem uma parte de nosso corpo e, sendo assim, merecem a nossa atenção.
É preciso acabar com o estigma das doenças mentais. Que essas pessoas não sejam tratadas como mentirosas, fracas, covardes ou desocupadas. QUE SE ENTENDA QUE TRATAR DA MENTE É TRATAR DO CORPO
Sem medo de procurar ajuda
De cada quatro pessoas atendidas nos serviços de saúde, ao menos um é diagnosticado por estes transtornos. Mas existem sérios problemas de falta de diagnóstico e tratamento adequado, sobretudo em relação à depressão.
Ainda que num princípio se poderia entender como saúde mental só aquilo relacionado com transtornos ou problemas psicológicos, a verdade é que a perspectiva é bem mais ampla. De fato, problemas derivados da forma de vida que caracteriza as sociedades atuais são consideradas hoje em dia como uma parte essencial da saúde mental. É o caso, por exemplo, do ESTRESSE. O fato de que transtornos de ansiedade, o estresse e outros mal-estares psicológicas se tenham convertido na primeira causa de baixa trabalhista deixa poucas dúvidas a respeito de sua crescente importância.
As doenças e mal-estares relacionados com a saúde mental são enormemente heterogêneos e afetam a todos os setores sociais e biológicos da sociedade, sendo, assim, desde as doenças próprias da idade infantil, que se manifestam desde temporã idade (dislexia, autismo, síndrome de atendimento, etc) até doenças próprias de idades adultas (demência senil), passando por problemas genéticos ou doenças com um componente psicossocial: alcoolismo, depressão, estresse, ansiedade, etc.
Isto sem esquecer as doenças mais tradicionais neste âmbito, como as DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS ou a DEPRESSÃO, entendida como estado de ânimo caracterizado por uma tristeza profunda e sem motivo que produz uma de cada quatro consultas médicas, e doenças relacionadas com o álcool, que afetam cinco a um dez por cento da população mundial, segundo países. Além disso, é o causador de muitas baixas trabalhistas.
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia subdivide-se em formas clínicas. As clássicas são catatônica, paranóide, hebefrênica, simples e residual. A etiologia é múltipla, havendo fatores sócio-culturais, capazes de acelerar o aparecimento do mal, mas somente se o individuo for predisposto a tal, sendo essa predisposição genética, biológica.
Sendo assim, a respeito do examinando, com antecedentes pessoais e familiares psicóticos, apresenta ao exame embotamento da afetividade e do humor, endurecimento de raciocínio, desatenção, apatia, desinteresse por tudo, discurso pobre, abulia, episódios de ALIENAÇÃO MENTAL manifestos por delírios e alucinações. O quadro instalou-se ao longo dos anos, a partir da doença de base, ESQUIZOFRENIA, que nunca foi tratada com sucesso, haja vista as dificuldades e limites que a própria doença impõe.
Entenda-se que, hoje, com os avanços da medicina, a esquizofrenia tem tratamentos bastante satisfatórios, mas não cura. O paciente continua tendo um cérebro esquizofrênico, mesmo após remissão dos sintomas agudos psicóticos e embora possa haver a dita “cura social”, ou seja, a reintegração sócio-familiar”, não quer dizer, absolutamente, a restituição integral da capacidade mental. Importante ressaltar no caso do examinando, os momentos de Alienação mental, em que fica agressivo e exaltado, além dos anos que se passaram sem tratamento eficaz, resultando em um embotamento afetivo e um enfraquecimento psíquico, característica da esquizofrenia.
Portanto, a perícia conclui que o examinando não tem condições psíquicas para auto gerir-se, nem tampouco exercer qualquer tipo de atividade laborativa devido ao comprometimento residual da doença, em que pese o denominado “defeito esquizofrênico”, além dos riscos de um surto agudo psicótico em ambiente de trabalho. Deve, porém, fazer um tratamento psiquiátrico por toda a vida para evitar os sintomas psicóticos e atenuar os sintomas de empobrecimento cerebral.
Assim é a vida
Assim é a vida: não espere demais para dizera alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde. Aproveita e fala, escreve, telefona ediz o que ainda não foi dito. Não deixe para amanhã. Quem sabe não dá mais tempo.
Haja o que houver, eu estarei sempre com você
Texto: Autor Desconhecido