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domingo, 21 de agosto de 2016

Believe - isso também passará

Believe
Um dervishe, depois de uma árdua e longa viagem através do deserto, chegou por fim à civilização. O povoado se chamava Colinas Arenosas e era quente e seco. Não havia muito verde, exceto feno para o gado e alguns arbustos. As vacas eram o principal meio de vida das pessoas de Colinas Arenosas. O dervishe perguntou educadamente a alguém que passava se havia algum lugar onde poderia encontrar comida e abrigo para aquela noite.
– Bem, disse o homem coçando a cabeça – não temos um lugar assim no povoado, mas estou certo de que Shakir ficará encantado de lhe brindar com sua hospitalidade esta noite.
Então o homem indicou o caminho da fazenda de propriedade de Shakir, cujo nome significa “o que agradece constantemente ao Senhor”.
No caminho até a fazenda, o dervishe parou perto de um pequeno grupo de anciões que estavam fumando cachimbo e eles confirmaram a direção. Eles disseram que Shakir era o homem mais rico da região.
Um dos homens disse que Shakir era dono de mais de mil vacas.
– E isso é maior do que a riqueza de Haddad, que vive no povoado ao lado.
Pouco tempo depois o dervishe estava parado em frente a casa de Shakir a admirando. Shakir, que era uma pessoa muito hospitaleira e amável, insistiu para que o dervishe ficasse por alguns dias em sua casa.
A mulher e as filhas de Shakir eram igualmente amáveis e deram o melhor para o dervishe. Inclusive, ao final de sua estadia, lhe deram uma grande quantidade de comida e água para sua viagem.
No seu caminho de volta para o deserto, o dervishe não conseguia parar de se perguntar o significado das últimas palavras de Shakir.
No momento da despedida o dervishe havia dito:
– Dê Graças a Deus pela riqueza que tens.
– Dervishe – havia respondido Shakir – não se engane pelas aparências, porque isto também passará.

Durante o tempo em que havia passado no caminho Sufi, o dervishe havia compreendido que qualquer coisa que ouvisse ou visse durante sua viagem lhe oferecia uma lição para aprender, e portanto, valia a pena considerá-la. Além de tudo, essa era a razão pela qual havia feito a viagem, para aprender mais.
As palavras de Shakir ocuparam seus pensamentos e ele não estava seguro de ter compreendido completamente o seu significado.
Quando estava sentado sob a sombra de um arbusto para rezar e meditar, recordou do ensinamento Sufi sobre guardar silencio e não se precipitar em tirar conclusões para finalmente alcançar a resposta. Quando chegasse o momento, compreenderia, já que havia sido ensinado a permanecer em silêncio e sem fazer perguntas. Para tanto, fechou a porta dos seus pensamentos e submergiu sua alma em um estado de profunda meditação.
E assim se passaram mais cinco anos, viajando por diferentes terras, conhecendo pessoas novas e aprendendo com suas experiências no caminho. Cada nova aventura oferecia uma lição a ser aprendida. Entretanto, como requeria o costume Sufi, permanecia em silêncio, concentrado nas ordens do seu coração.
Um dia, o dervishe voltou a Colinas Arenosas, o mesmo povoado onde havia passado alguns anos antes. Se lembrou de seu amigo Shakir e perguntou por ele.
– Está vivendo no povoado ao lado, a dez milhas daqui. Agora trabalha para Haddad – respondeu um homem do povoado.
O dervishe lembrou surpreendido que Haddad era o outro homem rico da região. Contente com a idéia de voltar a ver Shakir outra vez, se apressou para ir ao povoado vizinho. Na maravilhosa casa de Haddad, o dervishe foi bem recebido por Shakir, que agora parecia muito mais velho e estava vestido em andrajos.
– O que lhe aconteceu? – quis saber o dervishe.
Shakir respondeu que uma enchente três anos antes o havia deixado sem vacas e sem casa; assim ele e sua família se tornaram empregados de Haddad, que sobreviveu à enchente e agora desfrutava da posição de homem mais rico da região. Entretanto, esta alteração na sorte não havia mudado o caráter amistoso e atencioso de Shakir e de sua família.
Cuidaram amavelmente do dervishe na sua cabana durante os dois dias e lhe deram comida e água antes dele sair.
Na despedida, o dervishe disse:
– Sinto muito pelo que aconteceu com você e sua família. Mas sei é que Deus tem um motivo para aquilo que faz..
– Mas não se esqueça, isto também passará.
A voz de Shakir ressoou como um eco nos ouvidos do dervishe. O rosto sorridente do homem e seu espírito tranqüilo não abandonavam seu pensamento.
– O que ele quer dizer com esta frase desta vez?
O dervishe sabia agora que as últimas palavras de Shakir na sua visita anterior se anteciparam às mudanças que ocorrerem. Mas dessa vez, se perguntava o que poderia justificar um comentário tão otimista. Assim deixou a frase de lado outra vez, preferindo esperar pela resposta.
Passaram meses e anos, e o dervishe, que estava ficando velho, continuou viajando sem nenhuma intenção de parar.
Curiosamente, suas viagens sempre o levavam de volta ao povoado onde vivia Shakir. Assim sendo, demorou sete anos para voltar a Colinas Arenosas e Shakir estava rico outra vez. Agora vivia na casa principal da propriedade de Haddad e não na pequena cabana.
– Haddad morreu há dois anos – explicou Shakir – e, como não tinha herdeiro, decidiu deixar sua fortuna para mim como recompensa dos meus leais serviços.
Quando estava terminando sua visita, o dervishe se preparou para a viagem mais importante de sua vida: cruzaria a Arábia Saudita para fazer sua peregrinação a pé até Meca, uma antiga tradição entre seus companheiros. A despedida de seu amigo não foi diferente das outras vezes. Shakir repetiu sua frase favorita:
– Isto também passará.
Depois da peregrinação, o dervishe viajou à Índia. Ao voltar a sua terra natal, Pérsia, decidiu visitar Shakir mais uma vez para ver o que havia acontecido com ele. Assim, mais uma vez se pós em marcha para Colinas Arenosas. Mas em vez de de encontrar seu amigo Shakir, lhe mostraram uma humilde tumba com a inscrição “Isto também passará”. O dervishe ficou ainda mais surpreendido do que das outras vezes, quando o próprio Shakir havia pronunciado estas palavras.
– As riquezas vem e as riquezas se vão – pensou o dervishe – mas, como pode trocar um túmulo?
A partir de então o dervishe adquiriu o costume de visitar a tumba de seu amigo de tantos anos e passava algumas horas meditando na morada de Shakir. Entretanto, em uma de suas visitas o cemitério e a tumba haviam desaparecido, arrasados por uma enchente. Agora, o velho dervishe havia perdido o único vestígio deixado por um homem que havia marcado tão excepcionalmente as experiências de sua vida. O dervishe permaneceu durante horas nas ruínas do cemitério, olhando o chão fixamente. Finalmente, levantou a cabeça em direção ao céu e então, como se houvesse descoberto um significado mais elevado, abaixou a cabeça em sinal de confirmação e disse:
– Isto também passará.
Finalmente o dervishe ficou muito velho para viajar, decidindo se fixar e viver tranqüilo e em paz pelo resto de sua vida.
Os anos se passaram e o ancião se dedicava a ajudar a quem se acercava dele para os quais aconselhava e a compartilhar suas experiências com os jovens. Vinha gente de todas as partes para beneficiar-se de sua sabedoria. Finalmente, sua fama chegou até o grade conselheiro do rei, que casualmente estava buscando alguém com grande sabedoria.
O fato era que o rei desejava que lhe fizessem um anel. O anel teria de ser especial: devia ter uma inscrição de tal forma que quando o rei se sentisse triste, olhasse o anel e ficaria contente e se estivesse feliz, ao olhar o anel se entristeceria.
Os melhores joalheiros foram contratados e muitos homens e mulheres se apresentaram para dar sugestões sobre o anel, mas o rei não gostava de nenhuma. Então o conselheiro escreveu para o dervishe explicando a situação, pedindo ajuda e o convidando para ir ao palácio. Sem abandonar sua casa, o dervishe enviou sua resposta.
Poucos dias mais tarde, um anel foi feito com uma esmeralda e foi entregue ao rei. O rei, que havia estado deprimido por vários dias, mal o recebeu, botou o anel no dedo e olhando-o, deu um suspiro de decepção.
Logo começou a sorrir e, pouco depois, ria às gargalhadas.
No anel que usava estavam escritas as palavras “Isto também passará”. 
Farid Ud Din Attar – Histórias da Terra dos Sufis

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Vencer é sempre sua decisão

Nunca haverá o momento perfeito na vida para realizar algo grande. Se ficar esperando pelo momento perfeito, ele nunca vai chegar. Você sabe o que fazer? Crie o momento, oportunidade e ocasião perfeitos... 


Mas muita gente se conforma. Param de crescer, de desejar algo, ficam satisfeitas. Pessoas com empregos que não gostam, que as fazem mal. Ao não correr atrás de seu objetivo, você comete um suicídio espiritual. Quando você tenta alcançar seus objetivos... E sai da sua zona de conforto, você descobre talentos e habilidades, que nem imaginava ter. Quando o tempo ruim chegar, o que você vai fazer? O que vai te manter no jogo? Existem conselhos que você considera inúteis, mas pode precisar deles um dia, e isso pode acabar salvando sua vida. Você só cresce ao encarar aquilo que não domina. Do que você desistiu? Do que se convenceu ser incapaz? Não espere seu vizinho, amigos ou seus pais fazerem, algo por você, a oportunidade que você tem. Se esperar por eles nunca vai conseguir. Não implore a alguém medíocre para ser fenomenal. Não implore a alguém bom para ser fenomenal. Você apenas é fenomenal e atrai aquilo que é. Uma razão que te incentive a alcançar, que te dê forças... Encontre essa razão! Se você não está onde deveria, se não tem o que quer, se não é o que deseja, isso não tem nada a ver com o mundo, e sim com sua falta de sacrifício. Quero que seu sonho vire realidade, pois senão, você trabalhará para alguém... E fará dos sonhos deles uma realidade. Quando todos estão contra você, ou não acreditam mais em você, é difícil. Especialmente ás pessoas com as quais você trabalha. Muitos levam seus planos e ideias para o túmulo. Se fosse fácil, todos conseguiriam. Há pessoas trabalhando com o que não querem, detestando seus empregos, mas continuam a exercê-los. O lugar mais rico do mundo é o cemitério. Nele, encontramos invenções que nunca conhecemos, ideias que nunca se tornaram realidades, esperanças que nunca foram alcançadas. O quer você vai fazer com seu tempo? O sucesso são pequenas coisas bem feitas. Dia após dia, treino após treino, disciplinas após disciplina. Quando as coisas não dão certo, quando acontece o que você não esperou, qual pensamento te mantém motivado? Você nunca vai vencer se não usar sua dor para evoluir... Para te levar ao teu destino. Não fuja da dor, viva com ela. A dor será uma parte de você, um incentivo para você dar o seu melhor. Não é preciso de motivação para ser um perdedor, para ficar no chão. Já para vencer, você tem que dar tudo de si. Queira se desafiar. O que você fez semana passada não conta. Um dia tem 86.400 segundos, e sua maneira de usá-los vai construir quem você é. Ontem é passado! O seu maior inimigo é você mesmo. Como diz um provérbio Africano: Se não temos um inimigo por dentro, os inimigos de fora não nos podem fazer mal. Ter uma oportunidade única e não aproveita-la é como destruir seu significado. Se a vida te derrubar caia de costas, pois se pode olhar para cima, você pode se levantar. Se tem um objetivo digno de luta, de abrir mão do seu tempo... Se o seu sonho é tudo e a vida parece inútil sem ele, agora é a hora. Se quer fazer dessa a sua década, diga sim a sua vida. Sim para seus sonhos, sim para o futuro, sim para o seu potencial, ao invés de não. Quando você morrer morra realizado, não deixe sonhos e oportunidades para trás. Quando deixar este mundo, cumpra todas as metas que puder. Você vai chegar onde quiser um dia, mas apenas se nunca desistir. 

Precise da vitória assim como precisa respirar!


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Nunca deixe de voar rumo aos seus objetivos

Nunca deixe de voar. Voe sempre na direção dos seus objetivos, por mais altos que eles estejam, você sempre irá alcança-los. Ás vezes se sentirá sozinho ou apenas mais um na multidão, mas lembre-se nunca deixe de voar. Você encontrará obstáculos, ás vezes terá que voltar ao início e começar tudo de novo. Terá vontade de abandonar tudo, mas sempre terá alguém para encorajá-lo, alguem que sempre pode contar com você, que sabe que o caminho é longo, que haverão disputas, mas saberá a importância do trabalho em equipe e que a cada conquista poderão comemorar juntos as vitórias. Por isso nunca deixe de voar, seja audacioso, não espere o vento te levar, mergulhe fundo em seus objetivos, esteja sempre atento as oportunidades, pois elas o levarão a vôos maiores.



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Você pode viver seu sonho

TEXTO do vídeo -"Eu não sei qual é o sonho que você tem, não me importo em quão desapontado deve estar enquanto trabalha em direção a este sonho, mas este sonho que está em sua cabeça, ele é possível! E você já sabe que será trabalhoso, não será fácil, é difícil mudar sua vida, que no processo de mudar sua vida, você sera exposto a varias desilusões, vários fracassos e um monte de dor. Há momentos em que vai duvidar de si mesmo, vai perguntar a Deus 'por que isso está acontecendo comigo? Estou apenas tentando cuidar dos meus filhos e minha mãe, não estou tentando pegar ou roubar de ninguém, por que isso tem que acontecer comigo?'. Para todos aqueles que já vivenciaram alguma dificuldade, não desista do seu sonho.

     Os tempos difíceis virão, mas eles não virão pra ficar, eles virão pra passar. Grandeza não é nada de maravilhoso, esotérico, ilusório, algo que somente os eleitos poderão provar. É algo que realmente existe, em todos nós. É importante você acreditar que é único. Muitas pessoas criam uma família, ganham pouco e em seguida morrem. Elas param de crescer, param de trabalhar em si mesmos, param de prosperar, param de cobrar mudanças. Então muitas pessoas gostam de reclamar, mas não querem fazer nada sobre a situação. Muitas pessoas não trabalham em seus sonhos... Por quê? Um, é por causa do medo, o medo do fracasso "E se as coisas não derem certo?" e o medo do sucesso "E se derem certo e eu não puder suportar?", estas pessoas não se arriscam.
     Você gasta muito tempo com os outros, você gasta muito tempo tentando fazer com que as pessoas gostem de você, você conhece as outras pessoas mais do que a você mesmo, você estuda eles, você sabe deles, você age como eles, você quer ser como eles. Sabe por que? Você investe tanto tempo neles que não sabe mais quem você é. Eu te desafio a passar um tempo com você mesmo, é necessário que tire os perdedores da sua vida se quiser realizar os seus sonhos, para as pessoas que correm atrás dos seus sonhos, a vida tem um significado especial. Quando você se torna "a pessoa certa", o que faz é começar a se separar dos outros, começa a ter certa singularidade, enquanto ficar seguindo as outras pessoas, enquanto estiver copiando os outros, você nunca será a melhor "cópia" do mundo, mas será o melhor que pode ser. Eu te desafio a definir o seu real valor!
     E que o mundo não vai enxergar, que os outros não farão parte, que os outros não terão a visão. É necessário saber disso, que você não é um raça comum. é necessário que você se alinhe com as pessoas e atraia eles para seu negócio, aqueles que estão famintos! Pessoas que são imparáveis e sem moderações, pessoas que se regeneram para viver a vida como ela é. E querem mais. As pessoas que estão vivendo seus sonhos, o partido dos vencedores está ligado a elas, as pessoas que estão vivendo seus sonhos, são pessoas que sabem que, se algo vai acontecer, cabe a eles. Se você quiser ser mais bem sucedido, se você quer ter e fazer coisas que nunca fez antes, eu estou te pedindo: Invista em você!
     A opinião dos outros não tem que virar a sua realidade. Você não tem que passar a vida toda sendo uma vitima. E mesmo que você enfrente decepções, você tem que dizer para si mesmo "Eu posso fazer isso, mesmo que ninguém mais veja, eu verei por mim mesmo, isso é o que eu acredito, estou disposto a morrer e ponto final. Não importa o quão difícil é ou quão difícil fica, eu vou fazer isso! Eu quero revelar ideias, revelar possibilidades.
     Alguns de vocês querem ir para o próximo nível, "Eu quero a diretoria, eu quero ser um engenheiro, eu quero ser médico", Me escutem: você não podem chegar ao próximo nível, você não pode chegar a esse nível econômico que você quer, até que comece a investir na sua mente. Você não está lendo livros, eu te desafio a ir em todas as conferências, eu te desafio a ter tempo, eu te desafio a fica sozinho. Eu te desafio a passar uma hora conhecendo a si mesmo. Quando você se torna quem você é, quando você se torna a pessoa que foi criada pra ser, planejar para ser o que estava querendo ser. Quando virar um indivíduo. O que deve fazer é: pegue você e comece a se separar de outras pessoas. Eu te desafio a chegar em um lugar onde as pessoas tenham inveja e não te incomodem mais, Por quê? Porque não está preocupado em fazê-las felizes, por que você está subindo, tentando o próximo nível. Eu preciso que você invista na sua mente.
     Se ainda apenas fala sobre o seu sonho, se ainda apenas fala sobre suas metas, mas não tem feito nada a respeito, só DÊ O PRIMEIRO PASSO! Você pode fazer seus pais orgulhosos, pode fazer sua escola orgulhosa, você pode tocar a vida de milhões de pessoas e o mundo não será o mesmo novamente, porque você agiu dessa forma.
Não deixe ninguém roubar o seu sonho! Depois de enfrentar uma rejeição, um "NÃO" ou termos uma reunião e ninguém aparecer, ou alguém disser "pode contar comigo" e depois negar ajuda. E se a gente tiver o tipo de atitude que causa medo, ninguém acredita em você, perdido de novo, e de novo, e de novo! As luzes se apagam, mas vai continuar cuidando do seu sonho, cuidando dele todo dia dizendo que não está acabado, até eu vencer! VOCÊ PODE VIVER SEU SONHO!"

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O companheiro dos esquecidos


"Delicadeza nas palavras gera confiança.
Delicadeza no pensamento gera profundidade.
Delicadeza no doar-se gera amor."

Lao-Tsé



sábado, 26 de novembro de 2011

O medo das diferenças

“... Lekh me entregava um pássaro pintado, mandando que eu o apertasse de leve nas mãos. Cedo seus gritos atraíam companheiros da mesma espécie, que se punham a revoar sobre nossas cabeças. Vendo-os, o prisioneiro debatia-se gritando ainda mais; e o coração trancado no peito recém pintado batia violentamente. Quando o número de pássaros era suficiente, Lekh fazia-me sinal para soltar o prisioneiro. Livre e feliz, lançava-se para o alto, contra o céu cinzento, mergulhando na revoada escura de seus irmãos.
Por um instante, a surpresa tolhia os pássaros. A mancha colorida voava em meio ao bando, tentando convencê-los de que lhe pertencia. Mas, confundidos pela plumagem brilhante, os outros o rodeavam incrédulos e quanto mais o pássaro pintado tentasse incorporar-se ao bando, mais o rejeitavam. Logo, um depois o outro, começavam a atacá-lo arrancando-lhe as penas multicores, até fazer-lhe perder as forças precipitando-o ao chão.
Esses incidentes aconteciam com freqüência, e, geralmente, quando eles recolhiam o pássaro pintado, já estava morto.”

trecho do livro "O Pássaro Pintado", de Jerzy Kosisnki.

O que é diferente causa mais.......
........ medo ou repulsa?

Esse fragmento de texto do livro de Kosinski é bastante representativo.
Agora vejamos esse pequenino cartum:
O TEXTO ACIMA E ESSE CARTUM FORAM AQUI COLOCADOS APENAS PARA LEVANTAR QUESTIONAMENTOS.

PORQUE IMAGINAR QUE ALGUÉM QUE SOFRE DE TRANSTORNOS MENTAIS É BURRO???

PORQUE IMAGINAR QUE ESSAS PESSOAS SÃO FRACAS, COVARDES OU SEM CARÁTER??

O ser humano pode adoecer fisicamente. Mas também mentalmente !! E ninguém está imune.

VAMOS COMEÇAR A ROMPER ESSA BARREIRA PRECONCEITUOSA, DISCRIMINADORA E ESTIGMATIZANTE

O que você pode fazer?
1. Cuidado com as palavras que você usa: "Louco", "maluco", "psicopata", são palavras que ferem. Pense muito antes de dar adjetivos.
2. Ajudem a conscientizar os outros de como nossas palavras e atitudes machucam. Não ria de piadas cruéis. Faça com que os outros saibam que a ignorância dói.
3. Ajudem pessoas que possam estar sofrendo dos sintomas iniciais de uma doença mental.
4. Tente compreender e conhecer a respeito destas doenças.

Somente quem experimentou um adoecimento mental é capaz de saber a dor que se sente

E para finalizar, se você gosta de música, vale a pena ver o vídeo.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O dom de ser capaz e feliz

A capacidade de ser feliz, amar e viver plenamente está dentro de você.
Cada situação vivida é uma grande oportunidade de aprendizado e de reescrever sua história.
Se você gosta de música e poesia uma boa oportunidade é ouvir essa bela melodia.

Ando devagar...
...porque já tive pressa
E levo esse sorriso...
.. porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida seja simplesmente...
...compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando dias pela longa estrada...
... eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Todo mundo ama um dia...
... todo mundo chora,
Um dia a gente chega...
...no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz



Tocando em Frente
Almir Sater
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

domingo, 12 de setembro de 2010

Vivemos esperando

Novamente estamos nos aproximando de mais um final de ano. É impressionante como o tempo está passando rápido. Diria mesmo que está "voando".
Essa constatação nos faz refletir sobre aquele velho dito popular: "Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje".
Seja feliz, não espere que amanhã seja melhor.
Torne hoje seu dia o melhor.
Não perca tempo com situações estressantes.
Não dê atenção àquilo que bloqueia sua felicidade.
Não crie dificuldades para sua felicidade. Ser feliz é muito fácil, mais fácil ainda é impedir que aconteça.
O tempo passa e você vai viver esperando o que?

Dias melhores

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Bicho Homem

Você conhece a Ilha das Flores?
Se ainda não teve o prazer, assista a esse vídeo curtinho. São apenas 12 minutinhos de sua saudável vida. Tenha paciência e assista até o fim. Vale a pena refletir a respeito, mesmo que seja chocante e possa expôr nossa pequenez.

Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre.

O filme inicia situando o expectador, para que não haja dúvida da veracidade do que virá a seguir. Utilizando se de termos científicos, a realidade vai sendo desnudada. Através de uma narrativa que segue uma cadência e vai demonstrando a angústia descritiva dos fatos, podemos chegar ao momento crucial e agonizante.



Prêmios do documentário:

Melhor filme de curta-metragem (e mais 8 prêmios) no 17° Festival de Gramado, 1989.

Urso de Prata para curta-metragem no 40° Festival de Berlim, 1990.

Prêmio Air France como melhor curta brasileiro do ano, 1990.

Prêmio Margarida de Prata (CNBB), como melhor curta brasileiro do ano, 1990.

Prêmio Especial do Júri e Melhor Filme do Júri Popular no 3° Festival de Clermont-Ferrand, França, 1991.

"Blue Ribbon Award" no American Film and Video Festival, New York, 1991.

Melhor Filme no 7º No-Budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha, 1991



Em nossa sociedade, quem são os porcos, quem anda comendo os restos?



Quem são os excluídos?

Você é capaz de enxergá-los?

 
"Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato.
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem".
Manoel Bandeira



.......até quando? Responde?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

FANTASMA DA ÓPERA



Le Fantôme de l'Opéra
(O fantasma da ópera )

Novela francesa escrita por Gaston Leroux, inspirada na novela Trilby de George du Maurier. Publicada em 1910 pela primeira vez, foi desde então adaptada inúmeras vezes para o cinema e atuações de teatro, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe. O espectáculo bateu o recorde de permanência na Broadway (superando Cats), e continua em palco até hoje desde a estréia em 1986.
Le Fantôme de l'Opéra foi inúmeras vezes traduzido para o português do Brasil, sendo que as versões mais difundidas são das editoras Ediouro e Ática. A preferência por essas versões devem-se à maior fidelidade à história originalmente criada por Gaston Leroux.

O ENREDO
O fantasma da ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. A história do triângulo amoroso envolve Erik (o Fantasma), Christine Daaé (a soprano) e Raoul (o pretendente de Christine) sob diferentes enfoques e estéticas.No texto de Gaston Leroux somos inicialmente informados pelo autor que a história do Fantasma da Ópera é real, e que se comprovam através de documentos, relatos de contemporâneos aos fatos e vestígios arqueológicos encontrados sob o teatro. A forma como o autor construiu o simulacro em seu romance reforçou a lenda no imaginário das pessoas, porém o que importa é a análise da metáfora que subsiste à história. Na história de Gaston Leroux, Erik, o fantasma que habita os subterrâneos da Ópera de Paris, é apresentado como um homem que possui o rosto naturalmente desfigurado. Quando jovem morou na Pérsia, onde arquitetava palácios repletos de armadilhas e passagens secretas. Por conhecer estes segredos arquitetônicos, é perseguido pelos monarcas locais e foge para Paris com a ajuda de um persa, co-narrador, cujas supostas cartas são publicadas por Leroux no livro. Erik é descrito como um gênio das artes, da arquitetura, da prestidigitação e do manejo com o laço de Punjab, com o qual estrangulava seus inimigos. Dos subterrâneos em que habitava, o Fantasma da Ópera controla o teatro, que dizia seu. Conhecia todas as passagens, tinha acesso a todos os aposentos do prédio. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. Ao conhecer Christine, uma cantora órfã de um violinista, resolve dar-lhe aulas sem que esta o veja. Por detrás das paredes, sua voz chega até ela como se fosse o “Anjo da Música”. A jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e também patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny. Apaixonado por Christine e sua arte, Erik resolve torná-la a principal cantora da Ópera, e para que isto aconteça comete assassinatos e prejudica a soprano titular: Carlotta. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações. Erik, o Fantasma, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio. Ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua "deficiência". Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine entra em choque. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, e diz que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria. Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma. Ela decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera "Fausto" de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos embaixo da Ópera. Nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Pendjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato, que o Fantasma usava para matar). Christine é forçada a escolher entre o Fantasma e Raoul. Christine escolhe o Fantasma, com o intuito de salvar as vidas das pessoas da Ópera, pois o Fantasma ameacou a destruir a Opera de Paris, colocando muitas vidas em risco se Christine escolher ficar com Raoul. O Persa e Raoul, ainda presos no quarto dos suplícios, são salvos pela dedicação de Christine, que consente em ser a esposa viva de Erik se ele os tirasse de lá (ela havia tentado se matar no dia anterior). Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém, e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da ópera. Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Esse ato tão simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar, e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. Interessante apontar que ao final da história é o próprio Fantasma que se convence da impossibilidade do amor com a jovem cantora, e liberta-a. A única coisa que ele pede é que, quando ele morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais foram vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.
METÁFORA:
A presença do “feio” na arte e, especialmente, na literatura, é fato recorrente, até porque o belo se define a partir do seu oposto. No caso do Fantasma da Ópera, observamos o feio, o doentio, o desfigurado, o soturno, como elemento próprio de uma arte que se digne ao nome. Quando Carlotta canta na Ópera, conhece a técnica, agrada aos ouvidos; mas quando a platéia escuta Christine cantar, experimenta o sublime, aquele algo a mais que Carlotta não atinge justamente porque esta não conheceu o rosto do Fantasma, não experimentou o sofrimento, não adentrou os subterrâneos. E a arte só sai dos porões imundos em que vive se amada pelo artista, se aceita por ele, se compartilhada por ele. E é esta uma dedicação integral, exigente, condição que leva Christine a dizer a Raoul: “Eu nunca poderei deixar a ópera, Raoul. Você deve esquecer o nosso amor”; ou quando o Fantasma diz a Christine: “Você ama a música, eu sou a música. (...) Nossas almas são uma só. Agora está casada com a música. Não pode servir a dois mestres”. Nada mais explícito a respeito da natureza do Fantasma do que esta sua fala. “Eu sou a música”, afirma ele, o que pode ser entendido também como “eu sou a arte”. É o personagem afirmando-se enquanto metáfora. Não se trata mais de um fantasma enquanto ente sobrenatural, ou um homem desfigurado e marginalizado; trata-se da própria arte, da face da arte, de uma arte que para se anunciar e mostrar, para se eternizar, necessita da total dedicação do seu artista. Este artista que se torna veículo: “Aqueles que viram seu rosto se retiram com medo. Eu sou a máscara que você usa“ – diz Christine ao Fantasma, ao que responde o Fantasma: “É a mim que eles ouvem”.
Para o artista que realmente deseja atingir a imortalidade por meio do fazer artístico, o caminho é hediondo, porém é parte do jogo o uso da máscara: a dor experimentada pelo artista deve se transformar no sublime da arte.

“Esqueça tudo sobre a vida que conhecia até agora. Deixe que a sua alma a leve aonde deseje estar. Não boicote o que está dentro de você”

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Dança da Vida

“Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada… Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro…”

Clarice Lispector

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Retorne à inocência



TRADUÇÃO DO CLIPE


O Retorno À Inocência ( RETURN TO INNOCENCE ) -- ENIGMA

Amor - devoção
Sentimento - emoção
Não tenha medo por ser fraco
Não tenha tanto orgulho por ser forte

Apenas olhe dentro de seu coração, meu amigo
Esse será o retorno a você mesmo
O retorno à inocência

Se você quer, então comece a rir
Se você deve, então comece a chorar
Seja você mesmo, não se esconda
Apenas acredite no destino

Não se importe com o que os outros dizem
Apenas siga seu próprio caminho
Não desista e use a chance
Para retornar à inocência

Esse não é o começo do fim
Esse é o retorno a você mesmo
O retorno à inocência



OUÇA E MEDITE

Essência da vida



Há tantos mundos diferentes, tantos sóis diferentes, caminhos diversos....mas os sentimentos são sempre os mesmos!!

O Ser HUMANO tem, dentro dessa "roupa" chamada corpo, o que o mantém vivo: A ALMA.

E é em sua alma que estão os sentimentos....... é em sua alma que se deve buscar a Essência da vida!!

VÍDEO-MÚSICA



ENNIO MORRICONE UM DOS MAIORES MAESTROS COMPÔS ESSA MÚSICA QUE FEZ SUCESSO NO FILME"POR UNS DÓLARES A MAIS", COM CLINT ESTWOOD

Não exclua

AS DOENÇAS MENTAIS NÃO ESCOLHEM RAÇA, COR, SEXO OU IDIOMA; NÃO ESCOLHEM POBRES OU RICOS, NEM TAMPOUCO DESCONHECIDOS OU FAMOSOS

terça-feira, 21 de abril de 2009

Descontrole



Crawling (tradução)
Linkin Park
Composição: Indisponível

Rastejando

Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real

Há algo dentro de mim que me puxa abaixo da superfície
Consumindo, confundindo..
Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acabe
Controlando
Parece que não consigo

[Refrão II]
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há
Muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro

[Refrão]
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real

Desconforto eterno se possuiu em mim
Distraindo, reagindo,
Contra minha vontade eu fico do lado da minha própria
Reflexão
Está assombrando
Parece que eu não consigo

[Refrão II]
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há
Muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro...

[Refrão]
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real

Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo...
Confundindo o que é real...
Há algo dentro de mim que
Me puxa pra baixo da superfície
Consumindo

Confundindo o que é real...
(Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acaba,
Controlando)
Confundindo o que é real...