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domingo, 23 de maio de 2010

A busca da pedra filosofal

 A alquimia teve suas origens no Egito Antigo, atingindo seu auge entre os séculos XIV e XVI. Na cidade de Alexandria reuniam-se escritos de uma antiga técnica egípcia chamada kymiâ. Essa técnica egípcia envolvia o domínio dos processos químicos de embalsamamento e a manipulação de metais. Entrando em contato com a sabedoria grega, a kymiâ passou a considerar que toda matéria era constituída por quatro elementos básicos: terra, ar, água e fogo.
Falava-se que os alquimistas eram bruxos, pessoas capazes de transformar chumbo em ouro. Já pensou que maravilha? Sua busca constante era pela pedra filosofal, substância que misturada aos metais provocava a esperada transmutação. A intenção era o encontro do puro, do perfeito. Quem sabe a tal  pedra filosofal fosse o caminho para a autopurificação, encontro da perfeição espiritual e conseqüente imortalidade? De certo modo, todos nós precisamos ser alquimistas para ver além das aparências superficiais. Nosso desafio cotidiano consiste em enfrentar situações que parecem infelizes e contrárias aos nossos anseios. À medida que você para de reagir com medo diante do inesperado, torna-se mais equilibrado e passa a uma posição de evolução.
Em outras palavras, a vida nos fornece a grande oportunidade de transmutação. Podemos e devemos fazer alquimia diariamente, em busca de uma transformação individual.
A grande e verdadeira alquimia seria nossa transformação individual em busca de uma purificação?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Caminhadas e atitudes


Em nossa espetacular vivência neste lindo planeta azul, estamos numa renovação constante de conceitos, valores e de atitudes, que faz a nossa vida ser bem melhor. É como acordar pela manhã e sentir que demos um grande salto adiante, depositando novas esperanças nos nossos sonhos de sucesso e felicidade. Todos os dias abrimos os nossos olhos e mentes para a vida, numa constante renovação de energias, transformando cada passo desta caminhada num degrau nos processos de evolução humanística que, conseqüentemente, trarão muito mais harmonia ao ambiente onde estamos inseridos. Estamos renascendo todos os dias.

Vamos transformar positivamente tudo que está à nossa volta. Pensando assim, seremos pessoas mais felizes e em paz, com o nosso coração apaixonado pela vida.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

SENTIMENTOS ESTAGNADOS

Um grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia.
-- Você pode acompanhar-me, por favor? É que minha patroa está doente e não pode andar, explicou. Quer ter a bondade de vir falar com ela?

Uma senhora de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento, esperava no carro.

-- Nestes últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana.

-- Para as flores, lembrou o vigia.

-- Justamente. Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho.

-- Vim aqui hoje, disse um tanto consternada, porque os médicos me avisaramque tenho pouco tempo de vida. Então quis vir até aqui para uma última visita e para lhe agradecer.

O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza:

-- Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro para as flores.

-- Como assim? Perguntou a senhora.

-- É que... A senhora sabe... As flores duram tão pouco tempo, e afinal, aqui, ninguém as vê...

-- O senhor sabe o que está dizendo? Retrucou a senhora.

-- Sei, sim minha senhora. Pertenço a uma associação de serviço social, cujos membros visitam os hospitais e os asilos. Lá, sim, é que as flores fazem muita falta. Os internados podem vê-las e apreciar seu perfume.

A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos. Depois, sem dizer uma palavra, fez um sinal ao chofer para que partissem.

Apenas alguns meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita. Duplamente surpreendido porque, desta vez, era a própria senhora que vinha guiando o carro.

-- Agora eu mesma levo as flores aos doentes, explicou-lhe, com um sorriso amável. O senhor tem razão. Os enfermos ficam radiantes e faz com que eu me sinta feliz. Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei: é que eu reencontrei motivos para viver. Não esqueci meu filho, pelo contrário, dou as flores em seu nome e isso me dá forças.

Esta senhora descobrira o que quase todos não ignoramos, mas muitas vezes esquecemos. Auxiliando os outros, conseguirá auxiliar-se a si próprio.
Sentimentos estagnados, nunca expressados ou mal resolvidos, ficam guardados, somatizando em nosso corpo a angústia, tristeza, dores, raiva, hostilidade, amargura, isolamento, resignação e, muitas vezes, a pior de todas as emoções perniciosas: autocomiseração. Esses sentimentos nos tornarão pessimistas, sem energia, roubando nossos sonhos, nossa sensibilidade.
Ficamos indisponíveis para a vida.
Passa-se a viver cada minuto desdenhado, amargo, imerso nas vicissitudes.
A vida é aprendizado, evolução, dinâmica irrefreável e é inaceitável mergulhar na pequenez autocomplacente. Quando estancamos nossos pensamentos e sentimentos em um episódio ou determinadas circunstâncias passadas, aprisionamos nossa alma.
Rompa a inércia, e sinta novamente a vibração da vida, de forma mais madura, mais consciente. Rasgue o véu que te sufoca e encare suas frustrações.

Infine,
Respirare la vita di più, hanno più piacere, i sentimenti vivi, alimenti la tua anima.