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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Espalhe a idéia



Em uma aldeia onde havia muitos colecionadores que passavam a vida colecionando objetos descartados pelas outras pessoas. Os colecionadores descobriram que uma vez que se tenha uma grande e variada quantidade de artigos descartados, eles se tornam valiosos novamente. 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A difícil arte de amar e do desprendimento



Ela surgiu! Tão magra e doente. Vivia nas ruas, passando fome, frio e medo.
Seu nome era “Marela”, chamada assim de forma cabocla, porque era loura como um bom alemão.
Mas foi batizada BIA, tão logo chegara ao nosso convívio.
No começo era assustada e nervosa. Comia desesperadamente ( pois já passara muita fome em tão pouco tempo de vida ).
Mas Bia foi se acostumando com o tempo. Sabia que nesse lar teria seu alimento no momento certo, assim como água limpa e fresca. Sabia que não seria chutada ou mal tratada. Sabia que teria um cantinho quente e protegido do frio e da chuva.
Bia engordou, ficou bonita e alegre.
Arrumou um namorado e tiveram filhos.
Passou a viver em família de iguais. Ela, seu namorado e seus três filhos. Uma família feliz!
Que lindo ver como se amam e se respeitam. Que lindo ver os cuidados de Bia com seus filhos.
Que lindo ver como todos são unidos.
O tempo passou, os filhos cresceram. Bia e seu namorado envelheceram. Mas todos vivem juntos.
Bia, apesar de seu histórico de vida sofrida, sempre foi uma menina muito vivaz, alegre e pronta para tudo. Sempre alerta!!
Mas, então, um dia Bia adoeceu. Estava com câncer de mama e teve que fazer uma cirurgia às pressas.  O câncer...extremamente agressivo.
Passaram-se três meses, e quando tudo parecia resolvido....Bia tinha câncer na outra mama.
Novamente teve que se submeter a uma cirurgia de mastectomia, embora já se soubesse que o prognóstico não seria bom.
De fato, após a segunda cirurgia Bia já não foi mais a mesma. Aos poucos seu corpo foi sofrendo o impacto devastador da doença. Pernas inchadas, apática e tosse rouca ( provavelmente fruto de metástase pulmonar).
Bia foi, rapidamente, perdendo sua vivacidade e o brilho no olhar. Tornou-se uma sombra do que um dia fora.
Aquela “moleca” tão saltitante e ativa nunca mais correu. Passou a vagar lenta e dolorosamente pelo quintal, quase como a aguardar seu próprio destino.
Então, chega aquele momento. Aquele triste momento em que é preciso tomar difíceis decisões. Aquele momento através do qual aprendemos um pouquinho mais a nos desprendermos do amor, da presença física e pensarmos além, tentando imaginar o que vem depois que cumprimos essa etapa.
Tornou-se penoso demais ver seu sofrimento crescente e sua expressão de desconforto com as dores, mesmo que jamais tenha emitido qualquer som ou choro que acusasse o que sentia.
Nossas escolhas, por mais difíceis que sejam, devem ser tomadas à medida que sejam avaliadas como acertadas, ou próximas ao melhor caminho a trilhar.
Assim, trilhamos esse caminho. Hoje decidimos que precisava um basta. Bia não precisava mais sofrer, por mais que a amássemos ou sua presença nos fizesse felizes.
Hoje interrompemos suas dores. Hoje BIA, nossa querida Boa e Incrível Amiga cadela teve que ser sacrificada.
Não foi fácil, assim como não é relembrar. Mas ela não sofreu naquele momento. Apenas dormiu.....
Dormiu sem sentir dores...nunca mais.
Sei que os anos que conviveu conosco foram os melhores de sua vida. Foi uma troca de afeto e dedicação.
Creio que, nesse momento, talvez esteja correndo por lindos e extensos campos verdejantes em um paraíso, que ainda desconhecemos.
Lá não sentirá dor outra vez.
Lá vai saltar e abanar seu rabo, cheia de alegria.
Fique com Deus querida.

Sentiremos sua falta.....
"Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos  de status não significam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa." ( Marley e Eu ) 




Porque amar os animais?

Porque eles dão tudo sem pedir nada.
Porque eles não tem o poder ... o homem que tem armas ... eles são indefesos.
Porque eles são eternas crianças, porque não sabem do ódio e da guerra ....
Porque eles não conhecem o dinheiro e se conformam apenas com um teto para abrigarem-se do frio
Porque não precisam de palavras para entender, porque o seu olhar é puro como sua alma.
Eles não sabem de inveja ou o ressentimento, porque o perdão é algo natural a eles.
Porque eles sabem amar com lealdade e fidelidade.
Eles dão a vida sem ter que ir a uma clínica de luxo.
Porque não compram amor, esperança mas simplesmente porque eles são nossos companheiros amigos e nunca nos trairão.
E porque eles estão vivos.
Por essa e mil outras coisas ... eles merecem o nosso amor ...!
Se nós aprendemos a amá-los como eles merecem ... estaremos mais perto de Deus.

( Madre Teresa de Calcutá )

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Tornou-se utópico


Ontem recebi um telefonema. Era um amigo.
Não era simplesmente um amigo. Era um amigo de minha infância....muito tempo.
Estudamos juntos lá na época do "primário", hoje denominado ensino fundamental.
Foi magnífico relembrar as peripécias de nossa infância e os amigos da época.
E fulano onde está? você sabe de sicrano? e beltrano, o que anda fazendo?

Como o tempo passa!!!

Interessante as perspectivas que se tem da vida, de acordo com a idade que temos.
Naquela época, quando tínhamos 7 ou 8 anos de idade, não havia qualquer tipo de preocupação, a não ser ir à escola e, nos momentos livres, brincar.

Como é bom ser criança e brincar!!

Depois você cresce e vai para a faculdade. Outras preocupações, outra fase.
Como vai ser depois que me formar, onde vou trabalhar? Vou ser um bom profissional?
O tempo passa!!
Anos passam...e a rotina diária nem sempre te permite parar para refletir.
O que você fez no último anos? - perguntei ao amigo de infância.
-Trabalhei....trabalhei....trabalhei

Com o tempo se esquece como é bom brincar!!

Culpa de quem? Provavelmente de ninguém! Apenas fruto da sociedade em que se vive, afinal sem dinheiro não se faz nada.
E você ficou rico? Está "bem" de vida?-perguntei ao amigo
-Olha, posso dizer que não estou rico, embora tenha algumas reservinhas. Mas decidi uma coisa. Aproveitei que estamos começando mais um ano e quero recomeçar minha minha vida.

Faço um recomeço de minha vida. Quero vivê-la mais intensamente. Sentir mais a emoções....permitir-me mais erros. Não quero ser um robô programado. Minha mente não é um chip....sou sonhos, desejos...sentimentos.
Preciso estar perto dos meus, amar e ser amado.
A vida passa muito rápido!!

Ahhh..sim, passa muito rápido meu amigo!! A vida é uma breve transição. Uma fase de aprendizagem e experiências. 
Observe o que dizem as pessoas que padecem de doença grave e sobrevivem: " eu não imaginava que precisava passar por esse aprendizado para dar mais valor à vida, às pequenas coisas do dia-a-dia!"; "eu não sabia da importância da vida"; "eu não sabia como é bom viver cada segundo"
Pois é meu amigo! É a rotina robotizante que vai matando a criança.
É a preocupação excessiva com o "status", com o poder, com o "ter" que vai, cada vez mais, conduzindo os caminhos do ser humano.

E o que se esqueceu??

A palavra de ordem é "produzir". Seja na indústria, no comércio, ou até mesmo na área da saúde. O ser humano tornou-se um robô na linha de produção, com a função básica de produzir.

Não somos máquinas!!!

O questionamento a fazer e o pensamento para refletir:

Tornou-se utópico falar em amor e viver a plenitude dos sentimentos e emoções ?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A arte de Engatinhar

"O que diferencia os bem sucedidos dos medíocres é, em grande parte, a capacidade de olhar criticamente o mundo que o cerca, tomar decisões sabendo dos possíveis riscos e agir com perseverança e coragem para mudar o rumo quando necessário."





Desde a concepção e crescimento no útero materno, a vida trava batalhas e desafios. Tornar-se um ser, crescer e sobreviver, até mesmo ao nascimento, é o nosso primeiro desafio de persistência.
Engatinhar exige esforço, vontade, querer ir a algum lugar.
Caminhar exige equilíbrio, duramente conseguido para dar o primeiro passo, onde a coragem para encarar esse desafio é preponderante.
Correr, andar de bicicleta ou patins são apenas alguns exemplos de aprendizagens em nossa vida. No início não sabemos como fazer, mas a perseverança e vontade de aprender nos levam ao caminho desejado.
Há que se considerar que o principal fator para transformações, perseverança, coragem ou qualquer tipo de sentimento está no próprio indivíduo. Sua capacidade única de enxergar cada situação e agir positivamente sobre ela. Viktor Frankl ( psiquiatra judeu ) que foi preso pelos nazistas na segunda guerra mundial e sobreviveu ao holocausto, afirma: “a vida, potencialmente, tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. E isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo”.
Há pessoas que reclamam do mundo por acreditar que são vítimas dos acontecimentos. Há outros que transformam os obstáculos em estímulos para se tornarem melhores. O que diferencia os bem sucedidos dos medíocres é, em grande parte, a capacidade de olhar criticamente o mundo que o cerca, tomar decisões sabendo dos possíveis riscos e agir com perseverança e coragem para mudar o rumo quando necessário.

Baseado e adaptado do livro de James Fenimore Cooper o filme “O Último dos Moicanos” é uma obra que retrata batalhas durante a guerra dos sete anos entre ingleses e franceses.

Mais do que isso, é uma bela obra, que desperta Sentimentos. Trata da solidariedade e perseverança vivida por um grupo de pessoas de origens bastante diferentes durante o processo de formação dos Estados Unidos da América no século XVIII. Duas jovens precisam atravessar o território americano dominado pelos franceses, durante a Guerra dos Sete Anos. Para tanto, contam com a companhia de um oficial inglês, dois índios ( pai e filho ) e um homem “branco” criado por essa tribo. Esses dois índios moicanos são os últimos representantes de valorosa tribo e sua dignidade irá influenciar os rumos da trama. Caminhando por paisagens inóspitas, eles vão descobrir o que há de mais selvagem e mais civilizado nas próprias relações humanas.