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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Empatia - a arte de de se colocar no lugar do outro

 


Empatia é a capacidade de “se colocar no lugar do outro”. É importante não confundir com “simpatia”, que é um sentimento de afinidade com determinada pessoa, que leva o indivíduo a estabelecer uma harmonia no encontro com ela. Simpatizamos com amigos e com as pessoas com quem partilhamos afinidades, interesses e valores e nas quais reconhecemos alguma compatibilidade e complementariedade com o nosso funcionamento. Não significa que ser simpático necessariamente será empático.

A empatia implica a capacidade de nos posicionarmos no lugar do outro para compreendermos a sua realidade interna, independentemente da pessoa em questão, de estarmos ou não de acordo com ela ou de simpatizarmos ou não com ela. A empatia verdadeira implica na aceitação e respeito pelo outro e pela sua realidade e em uma atitude de não julgamento e de despojamento de preconceitos.

Quando somos empáticos, posicionamo-nos no lugar do outro para nos sentirmos em sintonia com as suas emoções e sentimentos e compreendermos o que a outra pessoa sente. Este movimento empático implica olhar o outro com isenção, isto é, um olhar despojado dos próprios valores e preconceitos, reconhecendo e aceitando que há diferentes maneiras de ser e sentir.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A beleza dos cavalos



Essa é a história sobre Homens e cavalos. Essa é a história de todos nós.

Cavalos galopavam, rapidamente, e parecia que os homem que os cavalgam se dirigiam a algum lugar importante. 
Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Aonde vocês estão indo?" 
E um dos homens a galope responde: "Não sabemos. Pergunte aos cavalos!" 
Estamos todos sobre cavalos e não sabemos aonde nos conduzem. Não conseguimos pará-los. 
Os cavalos são a vida que nos guia, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também.
Precisamos aprender acalmar nossos pensamentos, a força de nossos hábitos, nossa desatenção, bem como as emoções intensas que nos regem. 

Quando uma emoção nos assola, ela se assemelha a uma tempestade, que, muitas vezes, chega de mansinho, mas provoca estragos, levando consigo a nossa paz. 
Nós ligamos a TV e depois a desligamos, pegamos um livro e depois o deixamos de lado. O que podemos fazer para interromper este estado de agitação? Como podemos fazer cessar o medo, o desespero, a raiva e os desejos?  
A força dos hábitos costuma ser mais forte do que nossa vontade. Dizemos e fazemos coisas que não queremos e depois nos arrependemos, causando sofrimento a nós mesmos e aos outros, e, de forma geral, produzindo grande quantidade de destruição. 
Podemos ter a firme intenção de nunca mais fazer isso, mas sempre acabamos fazendo de novo. Por quê? Porque a força do hábito acaba vencendo e nos conduzindo.
Que tal, a partir de agora, observarmos melhor a beleza dos cavalos?