Um dos principais obstáculos para o sucesso do tratamento e controle das doenças mentais é o estigma associado às mesmas. Esse estigma leva a uma grande discriminação que exacerba desnecessariamente os problemas destas pessoas. Tal discriminação limita a quantidade de recursos para o tratamento, a disponibilidade de abrigo, as oportunidades de trabalho, e a interação social, problemas que refletem em um estigma ainda maior associado às doenças. O estigma leva a equívocos freqüentes na mídia, que ajudam a perpetuar estereótipos negativos. O estigma não afeta apenas as pessoas com a doença, mas também seus familiares, tutores e profissionais de saúde. Conforme um levantamento feito nos Estados Unidos, mesmo após cinco anos de vida normal e trabalho duro, um ex-doente mental foi menos aceito pela sociedade do que um ex-criminoso. As atitudes populares ao redor da doença mental estão muito arraigadas e se refletem na linguagem estigmatizante que geralmente é usada para descrever pessoas mentalmente doentes —"louco" e "psicopata”, por exemplo. Algumas pessoas ainda se referem aos hospitais psiquiátricos como "hospícios" ou "casa de loucos". Você pode imaginar alguém se referindo a uma instituição para tratamento de câncer de forma tão insensível? Palavras como essas ferem, e reforçam o estigma que já existe em torno das pessoas mentalmente doentes. A verdade é que, essas são pessoas convivendo com doenças que podem ser extremamente dolorosas.
Todo ser humano busca o auto-conhecimento, mesmo que diga ou pense o contrário. Nem sempre é um processo fácil e, muitas vezes, os trilhos tornam-se difíceis e penosos, com vários caminhos a escolher. Contudo, é imprescindível que ocorram as tentativas, a fim que se amadureça. Através de sentimentos e suas emoções manifestas, caminha o ser humano, sempre em busca de algo, que lhe causa inquietação, sem saber bem o porquê. Stuka Angyali
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terça-feira, 21 de abril de 2009
Psiquiatria - Doenças invisíveis e desacreditadas
As definições de saúde e doença variam entre indivíduos, grupos culturais e classes sociais. A saúde significa mais que apenas a ausência de sintomas desagradáveis. A definição mais conhecida é a da Organização Mundial de Saúde: “um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não simplesmente a mera ausência de doença ou enfermidade.”
O processo de autodefinição como doente é baseado nas percepções de cada um, nas percepções de outrem ou de ambas. A maior parte das pessoas pode experimentar um ou mais sintomas anômalos em algum momento de sua vida diária, geralmente de forma branda, e menos de 20% procuram consulta médica. Geralmente, é fácil classificar alguém como doente quando os sinais e sintomas são claros e objetivos: um braço engessado, uma perna com ferida, um indivíduo vomitando ou sangrando. Contudo, difícil é saber o que se passa na mente de um Ser humano, já que não se pode ler seus pensamentos, ver suas aflições, seus medos, insegurança e insatisfações. Isso é o que torna a psiquiatria uma especialidade médica de doenças invisíveis.
Apenas quem sente a dor de uma DEPRESSÃO, a inquietude de uma ANSIEDADE, os pavores de um SURTO PSICÓTICO, a sensação de morte de uma crise de PÂNICO e tantos outros sintomas de tantas doenças psiquiátricas, sabe o que sente e como é difícil ser acreditado ou valorizado.
Quem gosta de esportes e costuma acompanhar todas as modalidades sobre o assunto conhece a “corrida com obstáculos”, onde o esportista deve correr o mais velozmente possível, saltando sobre cavaletes dispostos ao longo do percurso a fim de alcançar a linha de chegada. Claro que, algumas vezes, o atleta pode acabar esbarrando no obstáculo e cair. Mas o verdadeiro atleta, em que há sempre aquele espírito de vitória, não desiste após um tropeço ou queda. Ele se levanta e continua o percurso, pois quer alcançar a linha de chegada.
A nossa vida é como uma corrida de obstáculos, na qual precisamos diariamente saltar sobre “cavaletes” que se dispõem no nosso caminho. Às vezes deparamo-nos com obstáculos, dificuldades e tropeçamos. Mas como reza o dito popular: “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.
Todos têm dificuldades, de todos os tipos e graus, sejam no trabalho, em casa, com um amigo, com um parente, com o marido ou a esposa, filhos...
Muitas pessoas quando se vêem diante de situações com as quais não conseguem lidar ou resolver, tornam-se angustiadas, tristes, sentindo-se sufocadas e desesperadas. Verdadeiramente sem rumo.
Seria normal, claro, ficar ansioso ou apreensivo diante de uma situação de perigo. Mas quando o que sentimos foge a um grau suportável, e passa a atrapalhar as atividades do cotidiano, seja no ambiente de trabalho, pessoal ou social, torna-se doença, e como tal devendo ser tratada. É o momento de procurar ajuda.
O que precisa haver, definitivamente, é a conscientização de que as doenças mentais são como doenças do coração, pulmões, rins, fígado, estômago ou ainda qualquer outra parte do nosso organismo, já que acometem uma parte de nosso corpo e, sendo assim, merecem a nossa atenção.
É preciso acabar com o estigma das doenças mentais. Que essas pessoas não sejam tratadas como mentirosas, fracas, covardes ou desocupadas. QUE SE ENTENDA QUE TRATAR DA MENTE É TRATAR DO CORPO
O processo de autodefinição como doente é baseado nas percepções de cada um, nas percepções de outrem ou de ambas. A maior parte das pessoas pode experimentar um ou mais sintomas anômalos em algum momento de sua vida diária, geralmente de forma branda, e menos de 20% procuram consulta médica. Geralmente, é fácil classificar alguém como doente quando os sinais e sintomas são claros e objetivos: um braço engessado, uma perna com ferida, um indivíduo vomitando ou sangrando. Contudo, difícil é saber o que se passa na mente de um Ser humano, já que não se pode ler seus pensamentos, ver suas aflições, seus medos, insegurança e insatisfações. Isso é o que torna a psiquiatria uma especialidade médica de doenças invisíveis.
Apenas quem sente a dor de uma DEPRESSÃO, a inquietude de uma ANSIEDADE, os pavores de um SURTO PSICÓTICO, a sensação de morte de uma crise de PÂNICO e tantos outros sintomas de tantas doenças psiquiátricas, sabe o que sente e como é difícil ser acreditado ou valorizado.
Quem gosta de esportes e costuma acompanhar todas as modalidades sobre o assunto conhece a “corrida com obstáculos”, onde o esportista deve correr o mais velozmente possível, saltando sobre cavaletes dispostos ao longo do percurso a fim de alcançar a linha de chegada. Claro que, algumas vezes, o atleta pode acabar esbarrando no obstáculo e cair. Mas o verdadeiro atleta, em que há sempre aquele espírito de vitória, não desiste após um tropeço ou queda. Ele se levanta e continua o percurso, pois quer alcançar a linha de chegada.
A nossa vida é como uma corrida de obstáculos, na qual precisamos diariamente saltar sobre “cavaletes” que se dispõem no nosso caminho. Às vezes deparamo-nos com obstáculos, dificuldades e tropeçamos. Mas como reza o dito popular: “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.
Todos têm dificuldades, de todos os tipos e graus, sejam no trabalho, em casa, com um amigo, com um parente, com o marido ou a esposa, filhos...
Muitas pessoas quando se vêem diante de situações com as quais não conseguem lidar ou resolver, tornam-se angustiadas, tristes, sentindo-se sufocadas e desesperadas. Verdadeiramente sem rumo.
Seria normal, claro, ficar ansioso ou apreensivo diante de uma situação de perigo. Mas quando o que sentimos foge a um grau suportável, e passa a atrapalhar as atividades do cotidiano, seja no ambiente de trabalho, pessoal ou social, torna-se doença, e como tal devendo ser tratada. É o momento de procurar ajuda.
O que precisa haver, definitivamente, é a conscientização de que as doenças mentais são como doenças do coração, pulmões, rins, fígado, estômago ou ainda qualquer outra parte do nosso organismo, já que acometem uma parte de nosso corpo e, sendo assim, merecem a nossa atenção.
É preciso acabar com o estigma das doenças mentais. Que essas pessoas não sejam tratadas como mentirosas, fracas, covardes ou desocupadas. QUE SE ENTENDA QUE TRATAR DA MENTE É TRATAR DO CORPO
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