terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ao ócio merecido


Meus amigos queridos
Partirei, em instantes, ao ócio merecido.
Descansarei uns dias, ouvindo o espocar das ondas.
Mas, retorno em cinco dias.
Enquanto isso...
Vivam Sentimentos e Emoções...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Meu avô já dizia....



Lembro-me, lá na minha infância, de meu avô paterno: "boca fechada não entra mosquito e não fala bobagem". Quem fala muito não ouve. As pessoas encontram uma dificuldade muito grande no silêncio. Parecem fugir de seus barulhos interiores. Basta observar duas pessoas em uma sala de espera. O silêncio torna-se algo constrangedor. Soa até como arrogância alheia, como algo ofensivo. Que se faz então? A opção mais óbvia: falar bobagens e futilidades. Começa, então, a disputa pelo ouvido alheio, afinal todo mundo quer ser ouvido.

Mas, o aprendizado do ouvir não se encontra na escola. Assim como, também, o que se pronuncia. 
Ouvir é muito bom. Oferece-nos oportunidades e aprendizagens incríveis. 

A vida tem que ser baseada em nossos 5 sentidos fundamentais, através dos quais conseguiremos aprender, filtrando o que nos faz evoluir como indivíduos. 




"Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas."
Confúcio

domingo, 18 de outubro de 2009

Ao pé da lareira


INSCRIÇÃO PARA UMA LAREIRA

"A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida..."

Mário Quintana

O papel de Pedro


Pedro, quando criança, por causa de seu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação ou palavra que fosse contrária aos seus desejos. Agia de forma explosiva, com gestos e ataques verbais, sem medir consequências de seus atos.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes se sentia envergonhado e esforçava-se por consolar a quem tinha magoado e pedia desculpas.
Um dia, seu professor o viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva e entregou-lhe uma folha de papel lisa e disse: - amasse-a!
Sem compreender, Pedro obedeceu e fez com ela uma bolinha de papel amassada.
-- Agora - voltou a dizer o professor - deixe-a lisa como estava antes.
É óbvio que não havia possibilidade de deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas.
Então, disse-lhe o professor:
-- O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, Pedro aprendeu a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sente vontade de estourar, lembra da folha de papel amassada.