Mostrando postagens com marcador música. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador música. Mostrar todas as postagens

sábado, 5 de janeiro de 2013

O que há de mais Sevagem....

Baseado e adaptado do livro de James Fenimore Cooper o filme “O Último dos Moicanos” é uma obra que retrata batalhas durante a guerra dos sete anos entre ingleses e franceses.

Mais do que isso, é uma bela obra, que desperta Sentimentos. Trata da solidariedade e perseverança vivida por um grupo de pessoas de origens bastante diferentes durante o processo de formação dos Estados Unidos da América no século XVIII. Duas jovens precisam atravessar o território americano dominado pelos franceses, durante a Guerra dos Sete Anos. Para tanto, contam com a companhia de um oficial inglês, dois índios ( pai e filho ) e um homem “branco” criado por essa tribo. Esses dois índios moicanos são os últimos representantes de valorosa tribo e sua dignidade irá influenciar os rumos da trama. Caminhando por paisagens inóspitas, eles vão descobrir o que há de mais selvagem e mais civilizado nas próprias relações humanas.





Desde a concepção e crescimento no útero materno, a vida trava batalhas e desafios. Tornar-se um ser, crescer e sobreviver, até mesmo ao nascimento, é o nosso primeiro desafio de persistência.
Engatinhar exige esforço, vontade, querer ir a algum lugar.
Caminhar exige equilíbrio, duramente conseguido para dar o primeiro passo, onde a coragem para encarar esse desafio é preponderante.
Correr, andar de bicicleta ou patins são apenas alguns exemplos de aprendizagens em nossa vida. No início não sabemos como fazer, mas a perseverança e vontade de aprender nos levam ao caminho desejado.
Há que se considerar que o principal fator para transformações, perseverança, coragem ou qualquer tipo de sentimento está no próprio indivíduo. Sua capacidade única de enxergar cada situação e agir positivamente sobre ela. Viktor Frankl ( psiquiatra judeu ) que foi preso pelos nazistas na segunda guerra mundial e sobreviveu ao holocausto, afirma:


“A vida, potencialmente, tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. E isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo”.

Há pessoas que reclamam do mundo por acreditar que são vítimas dos acontecimentos. Há outros que transformam os obstáculos em estímulos para se tornarem melhores. O que diferencia os bem sucedidos dos medíocres é, em grande parte, a capacidade de olhar criticamente o mundo que o cerca, tomar decisões sabendo dos possíveis riscos e agir com perseverança e coragem para mudar o rumo quando necessário.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A arte de Engatinhar

"O que diferencia os bem sucedidos dos medíocres é, em grande parte, a capacidade de olhar criticamente o mundo que o cerca, tomar decisões sabendo dos possíveis riscos e agir com perseverança e coragem para mudar o rumo quando necessário."





Desde a concepção e crescimento no útero materno, a vida trava batalhas e desafios. Tornar-se um ser, crescer e sobreviver, até mesmo ao nascimento, é o nosso primeiro desafio de persistência.
Engatinhar exige esforço, vontade, querer ir a algum lugar.
Caminhar exige equilíbrio, duramente conseguido para dar o primeiro passo, onde a coragem para encarar esse desafio é preponderante.
Correr, andar de bicicleta ou patins são apenas alguns exemplos de aprendizagens em nossa vida. No início não sabemos como fazer, mas a perseverança e vontade de aprender nos levam ao caminho desejado.
Há que se considerar que o principal fator para transformações, perseverança, coragem ou qualquer tipo de sentimento está no próprio indivíduo. Sua capacidade única de enxergar cada situação e agir positivamente sobre ela. Viktor Frankl ( psiquiatra judeu ) que foi preso pelos nazistas na segunda guerra mundial e sobreviveu ao holocausto, afirma: “a vida, potencialmente, tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. E isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo”.
Há pessoas que reclamam do mundo por acreditar que são vítimas dos acontecimentos. Há outros que transformam os obstáculos em estímulos para se tornarem melhores. O que diferencia os bem sucedidos dos medíocres é, em grande parte, a capacidade de olhar criticamente o mundo que o cerca, tomar decisões sabendo dos possíveis riscos e agir com perseverança e coragem para mudar o rumo quando necessário.

Baseado e adaptado do livro de James Fenimore Cooper o filme “O Último dos Moicanos” é uma obra que retrata batalhas durante a guerra dos sete anos entre ingleses e franceses.

Mais do que isso, é uma bela obra, que desperta Sentimentos. Trata da solidariedade e perseverança vivida por um grupo de pessoas de origens bastante diferentes durante o processo de formação dos Estados Unidos da América no século XVIII. Duas jovens precisam atravessar o território americano dominado pelos franceses, durante a Guerra dos Sete Anos. Para tanto, contam com a companhia de um oficial inglês, dois índios ( pai e filho ) e um homem “branco” criado por essa tribo. Esses dois índios moicanos são os últimos representantes de valorosa tribo e sua dignidade irá influenciar os rumos da trama. Caminhando por paisagens inóspitas, eles vão descobrir o que há de mais selvagem e mais civilizado nas próprias relações humanas.








sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O dom de ser capaz e feliz

A capacidade de ser feliz, amar e viver plenamente está dentro de você.
Cada situação vivida é uma grande oportunidade de aprendizado e de reescrever sua história.
Se você gosta de música e poesia uma boa oportunidade é ouvir essa bela melodia.

Ando devagar...
...porque já tive pressa
E levo esse sorriso...
.. porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida seja simplesmente...
...compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando dias pela longa estrada...
... eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Todo mundo ama um dia...
... todo mundo chora,
Um dia a gente chega...
...no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz



Tocando em Frente
Almir Sater
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Arte Emocional

A lira, instrumento musical de cordas, foi bastante utilizada pelos gregos para acompanhar versos poéticos de forma melodiosa.
Desde o século IV a.C os poemas pequenos, através dos quais os poetas manifestavam sentimentos, tornaram-se conhecidos como poesias líricas, graças à melodia das liras.
Assim, observa-se que o lirismo está associado diretamente à sonoridade da música e do canto. Na literatura é possível notar que as poesias líricas apresentam uma sonoridade peculiar, propiciando ao leitor SENTIMENTOS e EMOÇÕES de forma maravilhosa.
Na música lírica também é assim, manifestando emoções irrefreáveis. É a tônica do lirismo, que poderia ser designado como a ARTE EMOCIONAL.
O lírico pode ser um excelente representativo de estado de ALMA, simbolizando o “eu” e suas experiências e expectativas diante da vida.
Enfim, quem vive a intensidade dos sentimentos consegue identificar-se com as poesias e músicas líricas.
Deleite-se nos versos abaixo e, depois, permita-se viajar na melodia da música.

 Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!
Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...
Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar? Também sou da paisagem...
Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

Mário Quintana




domingo, 12 de setembro de 2010

Vivemos esperando

Novamente estamos nos aproximando de mais um final de ano. É impressionante como o tempo está passando rápido. Diria mesmo que está "voando".
Essa constatação nos faz refletir sobre aquele velho dito popular: "Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje".
Seja feliz, não espere que amanhã seja melhor.
Torne hoje seu dia o melhor.
Não perca tempo com situações estressantes.
Não dê atenção àquilo que bloqueia sua felicidade.
Não crie dificuldades para sua felicidade. Ser feliz é muito fácil, mais fácil ainda é impedir que aconteça.
O tempo passa e você vai viver esperando o que?

Dias melhores

sábado, 2 de maio de 2009

Aprendendo a voar


À Distância, uma fita preta
Estendida até um ponto sem retorno
Um vôo de fantasia num campo varrido pelo vento
Em pé sozinho e os meus sentidos embaraçados
Uma atração fatal me segurando firme
Como eu posso escapar dessa força irresistível

Não consigo tirar os meus olhos do céu que roda
Com a língua presa e enrolada
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Gelo se forma sobre as pontas de minhas asas
Avisos sem cuidado, eu pensei que tinha pensado sobre tudo
Nenhum navegador pra guiar o meu caminho pra casa
Descarregado, vazio e transformado em pedra
Uma alma sobre tensão que está aprendendo a voar
Preso a condições mas determinado a tentar

Não consigo tirar os meus olhos do céu que roda
Com a língua presa e enrolada
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Acima do planeta com uma asa e uma prece
A minha auréola desmazelada ,
Uma trilha de vapor no ar vazio
Pelas nuvens eu vejo minha sombra voar
pelo canto do meu olho marejado
Um sonho não ameaçado pela luz da manhã
Poderia levar esta alma através dos céus da noite

Não há sensação para se comparar com isso
Animação suspensa um estado de êxtase

Não consigo tirar minha mente do céu que roda
Com a língua presa e retorcida
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Relax...

Carmina Burana

MANUSCRITOS NO MOSTEIRO


Carmina Burana significa Canções de Benediktbeuern. Em meio à secularização de 1803, um rolo de pergaminho com cerca de duzentos poemas e canções medievais, foi encontrado na biblioteca da antiga Abadia de Menediktbeuern, na Alta Baviera. Havia poemas dos monges e dos eruditos viajantes em latim medieval; versos no vernáculo do alemão da Alta Idade Média, e pinceladas de frâncico. O erudito de dialetos da Baviera, Johann Andreas Schmeller, editou a coleção em 1847, sob o título de Carmina Burana. Carl Orff, filho de uma antiga família de eruditos e militares de Munique, ainda muito novo familiarizou-se com esse códice de poesia medieval. Ele arranjou alguns dos poemas em um “happening” – as “Cantiones profane contoribus et choris cantandae comitantibus instrumnetis atque imaginibus magics”- de canções seculares para solistas e coros, acompanhados por instrumentos de imagens mágicas. A obra já é vista no sentido do teatro musical de Orff, como um lugar de magia, da busca de cultos e símbolos.
Esta cantata cênica é emoldurada por um símbolo de antigüidade – o conceito da roda-da-fortuna, em movimento perpétuo, trazendo alternadamente sorte e azar. Ela é uma parábola da vida humana, expostas a constantes transformações. Assim sendo, a dedicatória coral à Deusa da Fortuna (“O Fortuna, velut luna”), tanto introduz como conclui as canções seculares. Esse “happening” simbólico sombreado por uma Sorte obscura, divide-se em três seções: o encontro do Homem com a Natureza, particularmente com o despertar da Natureza na primavera (“Veris leta facies”), seu encontro com os dons da Natureza, culminado com o do vinho (“In taberna”); e seu encontro com o Amor (“Amor volat undique”), como espelhado em “Cour d’amours” na velha tradição francesa ou burgúndia – uma forma de serviço cavalheiresco às damas e ao amor. A invocação da Natureza – o objetivo da primeira seção – desemboca em campos verdes onde raparigas estão dançando e as pessoas cantando em vernáculo. As cenas festivas de libação desenrolam-se entre desinibidos monges, para quem um cisne assado parece ser um antegozo do Shangri-la, e entre barulhentos eruditos viajantes que louvam o sentido impetuoso da vida na juventude.
Após muitos anos de experiência e deliberação, os Carmina Burana resultaram na primeira testemunha válida do estilo de Orff. Eles caracterizam-se por seu ritmo fortemente penetrante, comprimido em grandes ostinatos pelo som mágico da inovadora orquestração, e pela brilhante claridade da harmonia diatônica. Os recursos estilísticos utilizados são de espantosa simplicidade. A forma básica é a canção estrófica com uma melodia diatônica, como é de hábito na música popular. Ao invés da harmonia extensivamente cromática do romantismo tardio, temos melodias claramente definidas, que levam algumas vezes a uma errônea acusação de primitivismo. As canções estróficas reportam-se a formas medievais como a litania, baseada em uma série mais ou menos variada de curvas melódicas, cada uma correspondendo a uma linha de verso, e à forma seqüencial, caracterizada por uma repetição progressiva de várias seqüências de melodias. Os melodismos, particularmente nos recitativos, são reminiscências do cantochão gregoriano. Onde temos passagens líricas, fortemente emocionais, como por exemplo nos dois solos, para soprano sobre textos latinos, e melodias mais ariosas, no sentido operístico. A escritura coral é predominantemente declamatória. Os grupos instrumentais individuais são comprimidos em amplas massas tratadas na forma coral; somente as peculiares madeiras são ouvidas em solo, particularmente nas duas danças em que antigos ritmos e árias alemãs são tratados no estilo peculiar de Orff. A percussão, reforçada por pianos, acentua o élan da partitura.
A gama expressiva de Carmina Burana estende-se da terna poesia do amor e da natureza, e da elegância burgúndia de uma “Cour d’amours”, ao entusiasmo agressivo (“In taberna”), efervescente joie de vivre (o solo de barítono “Estuans interius”), e à força devastadora do coro da fortuna cercando o todo. O latim medieval da canção dos viajantes eruditos é penetrado pela antiga concepção de que a vida humana está submetida aos caprichos da roda-da-fortuna, e que a Natureza, o Amor, a Beleza, o Vinho e a Exuberância da vida estão à mercê da eterna lei da mutabilidade. O homem é visto sob uma luz dura, não sentimental; como um joguete de forças impenetráveis e misteriosas. Esse ponto-de-vista é plenamente característico da atitude anti-romântica da obra.

FORTUNA IMPERATRIX MUNDI
FORTUNA IMPERATRIX MUNDI
FORTUNA IMPERATRIZ DO MUNDO

01. O Fortuna


O Fortuna
velut luna
statu variabilis,
semper crescis
aut decrescis.
vita detestabilis,
nunc obdurat
et tunc curat;
ludo mentis aciem,
egestatem,
potestatem
dissolvit ut glaciem.

Sors immanis
et inanis,
rota tu volubilis,
status malus,
vana salus
semper dissolubilis,
obumbrata
et velata
michi quoque niteris;
nunc per ludum
dorsum nudum
fero tui sceleris.

Sors salutis
et virtutis
michi nunc contraria,
est affectus
et defectus
semper in angaria.
Hac in hora
sine mora
corde pulsum tangite;
quod per sortem
sternit fortem,
mecum omnes plangite!


01. Ó Fortuna


Ó Fortuna
és como a Lua
mutável,
sempre aumentas
e diminuis;
a detestável vida
ore escurece
e ora clareia
por brincadeira a mente;
miséria,
poder,
ela os funde como gelo.

Sorte monstruosa
e vazia,
tu – roda volúvel –
és má,
vã é a felicidade
sempre dissolúvel,
nebulosa
e velada
também a min contagias;
agora por brincadeira
o dorso nu
entrego à tua perversidade.

A sorte na saúde
e virtude
agora me é contrária.

e tira
mantendo sempre escravizado.
nesta hora
sem demora
tange a corda vibrante;
porque a sorte
abate o forte,
chorais todos comigo!


02. Fortune plango vulnera


Fortune plango vulnera
stillantibus ocellis
quod sua michi munera
subtrahit rebellis.
Verum est, quod legitur,
fronte capillata,
sed plerumque sequitur
Occasio calvata.

In Fortune solio
sederam elatus,
prosperitatis vario
flore coronatus;
quicquid enim florui
felix et beatus,
nunc a summo corrui
gloria privatus.

Fortune rota volvitur:
descendo minoratus;
alter in altum tollitur;
nimis exaltatus
rex sedet in vertice
caveat ruinam!
nam sub axe legimus
Hecubam reginam.

02. Choro as Feridas da Fortuna


Choro as feridas da fortuna
com os olhos rútilos;
pois que o que me deu
ela perversamente me toma.
O que se lê é verdade:
esta bela cabeleira,
quando se quer tomar,
calva se mostra

No trono da Fortuna
sentava-me no alto,
coroado por multicores
flores da prosperidade;
mas por mais prospero que eu tenha sido,
feliz e abençoado,
do pináculo agora despenquei,
privado da glória.

A roda da Fortuna girou:
desço aviltado;
um outro foi guindado ao alto;
desmensuradamente exaltado
o rei senta-se no vertice –
precavenha-se contra a ruína!
porque no eixo se lê
rainha Hécuba.


HÉCUBA[mitologia grega]

Era o nome da mãe de Cassandra que era a mais jovem de seus dezoito filhos e que possuía um relacionamento com ela de natureza aflitiva, em que os sentimentos mãe-filha não eram observados.Era uma representação do negro feminino que não estava capacitada para demonstrar a filha a sua importância como mãe. Criou a filha com desinteresse e total falta de amor, fatores que vieram a redundar em sua desgraça.Foi casada com Príamo.

Relax...

Barroco


BACH - "MAGNIFICAT"


Johann Sebastian Bach, (21 de Março, 1685 - 28 de Julho, 1750) é um músico e compositor do período barroco da música erudita. É também um organista notável. Nasceu em Eisenach (Alemanha), no seio de uma família de músicos. É considerado um dos maiores e mais influentes compositores da história da música, ainda que pouco reconhecido na época em que viveu. Muitas das suas obras refletem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional impressionante e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela reabilitação da obra de Bach, até então bastante esquecida.
A contribuição de Johann Sebastian Bach na Música, ou pegando emprestado um termo popularizado como "sua ciência musical" são frequentemente comparadas às genialidades de William Shakespeare na literatura inglesa e Isaac Newton na Física.
Durante a Idade Média e o Renascimento houve uma forte ênfase no aspecto ritual da Celebração Cristã. A Missa era proferida em Latim, uma língua não acessível a todos e, consequentemente, a música sacra era também escrita nesse idioma. Inicialmente, a Música Sacra Ocidental baseava-se ao Canto Gregoriano, ligado à arquitetura gótica, que criavam uma relação misteriosa com Deus. A própria construção melódica do Canto Gregoriano, com uma limitada extensão, recitação e ondulação, contribuía para um efeito hipnótico no Ritual.
Na virada do século XVI para o XVII, a idéia na qual “o texto servia a música” inverteu-se total­mente. Através de caminhos diferentes, a música estava ao serviço da letra, de forma a que o texto fosse dramatizado e intensificado pela própria música. Nasce, pois, a monodia barroca, um gênero musical para ser executado por uma só voz, com acompanha­mento instrumental (normalmente, poucos instrumentos).
A Música Sacra Barroca é, então, “derivada” do texto e o grande objetivo é “afetar” o ouvinte, ou seja, levá-lo a uma profunda experiência emocional e cognitiva. O compositor lê o texto, absorve as idéias inerentes a ele e procura, assim, escrever uma música que o dramatize. O enfoque do texto na Música Sacra foi tão importante com a Reforma Protestante de Lutero, que o texto sacro passou a ser cantado em vernáculo, tornando-o acessível a todos. É neste sentido que Bach é considerado o mais importante compositor de Música Sacra, pois, além do seu valor estético, tinha a intenção de tornar o texto vivo na música.
No início do século XVII, a Música Sacra foi marcada por profundas evoluções técnicas, principalmente na construção. A atenção dos compositores voltou-se, então, para a voz humana, acompanhada de uma instrumentação que realçasse a intensidade das palavras. Aparece, então, o Baixo-Contínuo na Música Sacra que era feito por um ou vários instrumentos, responsáveis pela sustentação harmônica da obra, enquanto a voz humana e os instrumentos mais agudos faziam as melodias principais. Dada a sua importância estrutural (tocava em toda a obra), o Baixo-Contínuo geralmente comandava toda a execução e era, normalmente, interpretado pelos músicos mais importantes, como os mestres de capela, os regentes e os organistas compositores (ainda hoje, nos conjuntos instrumentais da época, o maestro está sentado ao Cravo).
Se a Arte Barroca procurava representar o Homem, a Música Sacra Barroca representava as suas ansiedades violentas, as suas paixões cristãs, as suas emoções mais profundas. O Homem é um membro de um todo (não como indivíduo) o que levava os compositores a escreverem obras que generalizassem sentimentos; ou seja, as obras tinham de ser tão comoventes a ponto de cativarem toda uma Assembléia e tinham de ser facilmente ouvidas por todos. Não havia, portanto, a noção de elite na música, nomeadamente no âmbito da Música Sacra mais profunda. A Música Religiosa Católica Ocidental aspirava a elevar a Liturgia a uma dignidade total. Por isso, exaltava-se a tradição textual da Bíblia e também nos gêneros textuais específicos – Te Deum, Magnificat, Antífona, Seqüência, Vésperas, Motetos Sacros – construindo melodias e obras completas que teatralizassem estes mesmos textos.

Continue brilhando diamante...

SHINE ON YOU CRAZY DIAMOND

sexta-feira, 1 de maio de 2009

FANTASMA DA ÓPERA



Le Fantôme de l'Opéra
(O fantasma da ópera )

Novela francesa escrita por Gaston Leroux, inspirada na novela Trilby de George du Maurier. Publicada em 1910 pela primeira vez, foi desde então adaptada inúmeras vezes para o cinema e atuações de teatro, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe. O espectáculo bateu o recorde de permanência na Broadway (superando Cats), e continua em palco até hoje desde a estréia em 1986.
Le Fantôme de l'Opéra foi inúmeras vezes traduzido para o português do Brasil, sendo que as versões mais difundidas são das editoras Ediouro e Ática. A preferência por essas versões devem-se à maior fidelidade à história originalmente criada por Gaston Leroux.

O ENREDO
O fantasma da ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. A história do triângulo amoroso envolve Erik (o Fantasma), Christine Daaé (a soprano) e Raoul (o pretendente de Christine) sob diferentes enfoques e estéticas.No texto de Gaston Leroux somos inicialmente informados pelo autor que a história do Fantasma da Ópera é real, e que se comprovam através de documentos, relatos de contemporâneos aos fatos e vestígios arqueológicos encontrados sob o teatro. A forma como o autor construiu o simulacro em seu romance reforçou a lenda no imaginário das pessoas, porém o que importa é a análise da metáfora que subsiste à história. Na história de Gaston Leroux, Erik, o fantasma que habita os subterrâneos da Ópera de Paris, é apresentado como um homem que possui o rosto naturalmente desfigurado. Quando jovem morou na Pérsia, onde arquitetava palácios repletos de armadilhas e passagens secretas. Por conhecer estes segredos arquitetônicos, é perseguido pelos monarcas locais e foge para Paris com a ajuda de um persa, co-narrador, cujas supostas cartas são publicadas por Leroux no livro. Erik é descrito como um gênio das artes, da arquitetura, da prestidigitação e do manejo com o laço de Punjab, com o qual estrangulava seus inimigos. Dos subterrâneos em que habitava, o Fantasma da Ópera controla o teatro, que dizia seu. Conhecia todas as passagens, tinha acesso a todos os aposentos do prédio. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. Ao conhecer Christine, uma cantora órfã de um violinista, resolve dar-lhe aulas sem que esta o veja. Por detrás das paredes, sua voz chega até ela como se fosse o “Anjo da Música”. A jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e também patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny. Apaixonado por Christine e sua arte, Erik resolve torná-la a principal cantora da Ópera, e para que isto aconteça comete assassinatos e prejudica a soprano titular: Carlotta. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações. Erik, o Fantasma, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio. Ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua "deficiência". Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine entra em choque. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, e diz que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria. Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma. Ela decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera "Fausto" de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos embaixo da Ópera. Nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Pendjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato, que o Fantasma usava para matar). Christine é forçada a escolher entre o Fantasma e Raoul. Christine escolhe o Fantasma, com o intuito de salvar as vidas das pessoas da Ópera, pois o Fantasma ameacou a destruir a Opera de Paris, colocando muitas vidas em risco se Christine escolher ficar com Raoul. O Persa e Raoul, ainda presos no quarto dos suplícios, são salvos pela dedicação de Christine, que consente em ser a esposa viva de Erik se ele os tirasse de lá (ela havia tentado se matar no dia anterior). Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém, e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da ópera. Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Esse ato tão simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar, e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. Interessante apontar que ao final da história é o próprio Fantasma que se convence da impossibilidade do amor com a jovem cantora, e liberta-a. A única coisa que ele pede é que, quando ele morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais foram vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.
METÁFORA:
A presença do “feio” na arte e, especialmente, na literatura, é fato recorrente, até porque o belo se define a partir do seu oposto. No caso do Fantasma da Ópera, observamos o feio, o doentio, o desfigurado, o soturno, como elemento próprio de uma arte que se digne ao nome. Quando Carlotta canta na Ópera, conhece a técnica, agrada aos ouvidos; mas quando a platéia escuta Christine cantar, experimenta o sublime, aquele algo a mais que Carlotta não atinge justamente porque esta não conheceu o rosto do Fantasma, não experimentou o sofrimento, não adentrou os subterrâneos. E a arte só sai dos porões imundos em que vive se amada pelo artista, se aceita por ele, se compartilhada por ele. E é esta uma dedicação integral, exigente, condição que leva Christine a dizer a Raoul: “Eu nunca poderei deixar a ópera, Raoul. Você deve esquecer o nosso amor”; ou quando o Fantasma diz a Christine: “Você ama a música, eu sou a música. (...) Nossas almas são uma só. Agora está casada com a música. Não pode servir a dois mestres”. Nada mais explícito a respeito da natureza do Fantasma do que esta sua fala. “Eu sou a música”, afirma ele, o que pode ser entendido também como “eu sou a arte”. É o personagem afirmando-se enquanto metáfora. Não se trata mais de um fantasma enquanto ente sobrenatural, ou um homem desfigurado e marginalizado; trata-se da própria arte, da face da arte, de uma arte que para se anunciar e mostrar, para se eternizar, necessita da total dedicação do seu artista. Este artista que se torna veículo: “Aqueles que viram seu rosto se retiram com medo. Eu sou a máscara que você usa“ – diz Christine ao Fantasma, ao que responde o Fantasma: “É a mim que eles ouvem”.
Para o artista que realmente deseja atingir a imortalidade por meio do fazer artístico, o caminho é hediondo, porém é parte do jogo o uso da máscara: a dor experimentada pelo artista deve se transformar no sublime da arte.

“Esqueça tudo sobre a vida que conhecia até agora. Deixe que a sua alma a leve aonde deseje estar. Não boicote o que está dentro de você”

Cultura musical - Arte completa



ÓPERA
Gênero musical que se originou na Itália, no início do século XVII. Em latim e italiano a palavra ópera significa “obras”. Surgiu da necessidade de unir a arte de representar com a beleza da música. Possui uma história com começo, meio e fim, e é cantada e acompanhada por uma orquestra. É uma das expressões mais completas da arte, pois reúne o canto, teatro, dança, iluminação, orquestra sinfônica, cenários e adereços, entre outros elementos. Durante séculos, a ópera contribuiu para o aprimoramento da voz humana em função de sua beleza. O cantor de ópera necessita, no mínimo, de oito anos de estudo para o domínio vocal, além de ter boa dicção, "ouvido musical" e interpretação teatral. Podemos destacar alguns dos grandes cantores líricos: Maria Callas, Beniamino Gigli, Pavarotti e Monserat Caballet. Os autores de maior destaque são: Verdi, Rossini, Mozart, Wagner, Puccini, Donizetti, Bellini e Bizet. Não podemos deixar de citar nosso grande compositor Carlos Gomes, cujas óperas, dentre elas "O Guarani", são encenadas mundialmente.
As primeiras óperas foram compostas em Florença, na Itália por volta de 1590. Um grupo de nobres, músicos e poetas, demonstrou interesse em conhecer melhor a cultura da Grécia antiga, principalmente a tragédia grega. Formou-se então, um grupo denominado Camerata. Eles achavam que os gregos cantavam, em vez de recitar suas tragédias. Utilizaram temas extraídos da história e mitologia dos gregos e romanos, para recriar assim, composições musicais. A Camerata chamava estas composições de drama para música (dramma per musica) ou obra teatral (opera in musica), vindo deste último o termo ópera, como hoje é conhecido. A primeira ópera foi Dafne, composta em 1597 por Jacopo Peri, membro da Camerata.



Óperas mais famosas de todos os tempos:



· Carmen, de Bizet· Aída, de Verdi· Guilherme Tell, de Rossini· Flauta Mágica, de Mozart· La Gioconda, de Amilcare Ponchielli · O Barbeiro de Sevilha, de Gioacchino Rossini · Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni

Libreto

Para melhor apreciação e compreensão de uma ópera, é necessário que se leia o libreto ou resumo da peça que vai ser encenada. Alguns libretos são considerados medíocres, no entanto alguns são verdadeiras obras primas da literatura.
Recitativos e árias: algumas óperas contêm recitativos, que são cantos declamados e que se caracterizam pela liberdade rítmica e melódica. Os recitativos servem geralmente para transmitir ao público uma informação ou esclarecimento sobre a narrativa e são escritos em prosa.
As partes mais emocionantes do libreto são os solos, chamados árias. A maioria delas é escrita em verso, com rima e ritmo; quase sempre sua música é a mais bela e dramática de uma ópera. As árias devem exprimir os sentimentos e o estado de espírito do personagem que as interpreta.



Conjuntos: em muitas óperas, o libreto exige que dois ou mais cantores se empenhem em um diálogo musical chamado conjunto. Os conjuntos mais comuns são duetos, trios, quartetos e quintetos. Os conjuntos podem cantar as mesmas palavras, demonstrando concordância, ou podem interpretar palavras e melodias diferentes, querendo expressar pensamentos e idéias conflitantes.



A música

Os cantores numa ópera são classificados de acordo com a altura de sua voz.
Os coros: grande número das óperas inclui, além de recitativos, árias e conjuntos, música para coro. O coro pode aparecer em cena para compor um quadro, entrar apenas para fazer um exclamação, mas pode também desempenhar um papel importante no enredo e cantar passagens bastante difíceis.
A interpretação dramática de uma ópera é quase sempre mais difícil do que de uma peça teatral, pois o cantor deve interpretar convincentemente o seu personagem e ao mesmo tempo, cantar.
O regente ou maestro desempenha um papel de maior importância nas encenações de uma ópera. Durante toda a apresentação tem que manter a harmonia entre a orquestra e os cantores.



Orquestra: o número, os tipos de instrumentos e a função da orquestra variam muito da ópera que será encenada. Na maioria das vezes, sua função básica é de acompanhar os cantores. Entretanto, às vezes a orquestra desempenha papéis mais importantes, fazendo a introdução de uma ária, descrevendo seu caráter emocional, ou acentuando algumas passagens do texto.
Em algumas cenas, um ou vários personagens permanecem por longo tempo em silêncio e seus sentimentos são expressos por música orquestral.
Peças de música orquestral, chamadas interlúdios, servem para fazer a ligação entre cenas e podem também indicar a mudança da atmosfera emocional da ópera.
Grande número de óperas começa com uma abertura orquestral, cuja importância é variada. Algumas podem apenas indicar que o espetáculo vai começar; outras, porém, fazem a introdução dos temas mais destacados da peça e outras descrevem o clima emocional da cena de abertura ou até de toda a ópera.

Vozes Femininas


- Soprano: Voz mais aguda. Muitas óperas têm o nome da própria soprano como título. (Ex.: Madame Butterfly)- Mezzo-Soprano: É como uma soprano, mas possui um tom de voz levemente mais grave do que a soprano. Geralmente ocupa papéis secundários, como irmã, amiga, ou às vezes até inimiga ou rival da soprano.- Contralto: Voz feminina mais grave da ópera. Geralmente ocupam papéis de mulheres mais velhas, porque exigem maior imponência.


Vozes Masculinas
- Tenor: É a voz mais aguda. Os papéis de maior importância são sempre destinados a eles, que em conjunto com as sopranos, formam os protagonistas da história.- Barítono: Voz intermediária entre o tenor e o baixo. Os barítonos são, na maioria das vezes, os vilões da história e sempre disputam a amada com o Tenor.- Baixo: Voz mais grave da ópera. Os papéis que geralmente os são dados são os de pai, nobre e general, pois transmitem muito peso.

O som dos violinos

Foi na Itália, entre o fim do século XIV e o início do século XV, que surgiram os primeiros violinos. A arte de fabricar violinos de grande qualidade foi atributo das famílias Cremona, Guarnieri e Stradivarius, durante duzentos anos. Os violinos Stradivarius são considerados os mais valiosos do mundo e foram confeccionados pelo mestre Antonio Stradivari (1644-1737). Os violinos Stradivarius são conhecidos pela sua qualidade sonora inigualável e pela sua beleza estética, originária da Seção Áurea, utilizada pelo mestre Antonio Stradivari para desenhar os instrumentos. Em 2006, um violino Stradivarius foi arrematado por 3,5 milhões de dólares.

Ao longo dos anos, a estrutura de fabricação do violino sofreu modificações. A partir do século XIX, a espessura das cordas foi alterada e optou-se pelo uso do cavalete mais alto e um braço mais inclinado, essas são as principais características do violino moderno. O arco que, por quatrocentos anos teve um formato côncavo, ganhou uma curvatura convexa, modificação que permitiu um suporte maior da tensão das crinas.

A utilização mais expressiva do violino se deu a partir do século XV.

A palavra italiana “spalla” batiza o primeiro violinista. Ele é a figura mais importante depois do maestro. Além de orientar a afinação da orquestra, também serve como referência para os outros instrumentistas, caso haja dúvidas sobre as indicações do maestro.


Quais são as partes de um violino?

O Violino é considerado um instrumento de cordas friccionadas e tem como principal característica a produção de um timbre agudo. Ele possui quatro cordas (Mi4, Lá3, Ré3, Sol2). A utilização mais comum do violino é nos naipes de cordas das orquestras.

Cordas: quando os primeiros violinos foram fabricados, as cordas eram feitas de tripa de carneiro. Atualmente, elas são de aço cromado ou de material sintético, revestidas de alumínio, níquel ou prata – as de melhor qualidade. A corda Mi, que é a primeira e a mais aguda, não é revestida.

Arco: feito de madeira, sendo que os de melhor qualidade são de Pau-Brasil pernambucano. Os fios são de crina de cavalo, ou de nylon. Em geral, os arcos de fios de crina de cavalo possibilitam a produção de um som de maior qualidade, pois a crina permite o ajuste de tensão.



Principais obras clássicas escritas para Violino

ANTONIO VIVALDI - As Quatro Estações, op.8 para Violino solista, cordas e continuo J.SEBASTIAN BACH - 3 Sonatas & 3 Partitas para Violino Só(desacompanhado) - Concerto em La Menor para Violino cordas e continuo- Concerto em Mi maior para Violino cordas e continuo - Concerto para 2 Violinos cordas e continuo em Re Menor

W.AMADEUS MOZART - 23 Sonatas para Violino e Piano - Cinco Concertos para Violino e Orquestra - Sinfonia Concertante para Violino, Viola e Orquestra

L. VAN BEETHOVEN - 10 Sonatas para Violino e Piano, Duas Romanças para Violino e Orquestra - Concerto em Ré Maior para Violino e Orquestra

FELIX MENDELSSOHN - Concerto em Mi Menor para Violino e Orquestra

N. PAGANINI - 24 Caprichos para Violino Só, op1 - Concerto no.1 em Ré maior para Violino e Orquestra - Concerto no.2 em Si menor para Violino e Orquestra - Nel Cor Più nom mi sento - Variações sobre God Save The King

PIOTR I. TSCHAIKOWSKY - Concerto para Violino e Orquestra em Ré maior

JOHANNES BRAHMS - 4 Sonatas para Violino e Piano - Concerto para Violino e Orquestra em Ré maior

JEAN SIBELIUS - Concerto para Violino e Orquestra

ALBAN BERG - Concerto para Violino e Orquestra

BELA BARTOK - Sonata para Violino Só - Duas Sonatas para Violino e Piano - Dois Concertos para Violino e Orquestra

WILLIAM WALTON - Concerto para Violino e Orquestra



O SEGREDO DOS STRADIVARIUS

A densidade da madeira. Este é o segredo para o som de um violino Stradivarius, segundo cientistas holandeses que fizeram tomografias computadorizadas aos famosos instrumentos. A técnica desenvolvida para estudar os tecidos nos pulmões em pacientes com enfisema permitiu verificar que as variações na densidade da madeira são menores nos violinos construídos por Antonio Stradivari há três séculos.

Ao longo do ano, as árvores crescem de forma diferente. Na Primavera, o crescimento é mais rápido, pelo que a madeira é leve e esponjosa. Já no Inverno, é escura e mais densa, quando o crescimento é menor. Todos estes fatos ficam registrados nos anéis da madeira. "Esse padrão influencia a qualidade de ressonância da madeira", afirmou à BBC o médico holandês Berend Stoel, responsável do estudo publicado no jornal online PLoS ONE.

As tomografias computadorizadas, que foram efetuadas em cinco violinos antigos - três dos quais de outro mestre de Cremona, Guarneri del Gesu, mas todos no valor de mais de um milhão de dólares -, mostram que a densidade é constante em todo o instrumento. Isso não se verificou nos sete violinos modernos analisados. Há quem aponte as culpas à Pequena Idade do Gelo (do séc. XIV ao XIX), que, ao reduzir a atividade solar, pode ser a causa do crescimento mais lento das árvores e com menos diferença entre as estações.

"As alterações climáticas podiam explicar parte das diferenças, mas o tratamento dado à madeira pode ser outra explicação. Uma terceira resposta pode ser simplesmente o envelhecimento da madeira ao longo dos últimos 300 anos", disse Stoel, do Centro Universitário de Leiden.

O médico é ele próprio um violinista, interessado nos segredos dos Stradivarius. Mas a raridade destes instrumentos - restam apenas 650 dos cerca de 1100 construídos - tem impedido que sejam realizados estudos mais invasivos, que os podiam danificar. Para os especialistas, esta descoberta poderá permitir replicar os instrumentos construídos por Stradivari - mais precisamente o seu som -, o que tem vindo a ser tentado ao longo dos séculos sem sucesso. "Os violinos modernos soam excelentemente, mas isto pode ajudar a providenciar os últimos cinco por cento de melhoria", afirmou Stoel, citado pelo Daily Telegraph.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Retorne à inocência



TRADUÇÃO DO CLIPE


O Retorno À Inocência ( RETURN TO INNOCENCE ) -- ENIGMA

Amor - devoção
Sentimento - emoção
Não tenha medo por ser fraco
Não tenha tanto orgulho por ser forte

Apenas olhe dentro de seu coração, meu amigo
Esse será o retorno a você mesmo
O retorno à inocência

Se você quer, então comece a rir
Se você deve, então comece a chorar
Seja você mesmo, não se esconda
Apenas acredite no destino

Não se importe com o que os outros dizem
Apenas siga seu próprio caminho
Não desista e use a chance
Para retornar à inocência

Esse não é o começo do fim
Esse é o retorno a você mesmo
O retorno à inocência



OUÇA E MEDITE

Essência da vida



Há tantos mundos diferentes, tantos sóis diferentes, caminhos diversos....mas os sentimentos são sempre os mesmos!!

O Ser HUMANO tem, dentro dessa "roupa" chamada corpo, o que o mantém vivo: A ALMA.

E é em sua alma que estão os sentimentos....... é em sua alma que se deve buscar a Essência da vida!!