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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Do Micro ao Macro

Nebulosa NGC 6543 -- conhecida como OLHO DE GATO -- situada a 3 milhões de anos-luz da Terra.

Nebulosa CABEÇA DE CAVALO -- Tons de vermelho - corresponde a nuvens de poeira e de gás esculpidas por ventos estelares causados pela explosão de SuperNovas.
Nebulosa do Caranguejo -- produto da explosão de uma SuperNova vista no ano de 1054. no centro da Nebulosa encontra-se um Pulsar, uma estrela de neutrões com a massa no nosso Sol, mas apenas do tamanho de alguns quilômetros, que roda cerca de 30 vezes por segundo.

Pequenas Estrelas jovens - em tons amarelos entremeadas por nuvens de gás aquecido ( manchas azuis )



Galáxia M104 -- comprimento de 50.000 anos-luz e largura de 28.000
Imagens tão fantásticas nos remetem à Maravilhosa Inspiração do CRIADOR.
Não há como evitar um paralelo entre o fantástico MicroUniverso dentro de nossa Mente e a vastidão destas imagens. Ambos são muito semelhantes.

FANTASMA DA ÓPERA



Le Fantôme de l'Opéra
(O fantasma da ópera )

Novela francesa escrita por Gaston Leroux, inspirada na novela Trilby de George du Maurier. Publicada em 1910 pela primeira vez, foi desde então adaptada inúmeras vezes para o cinema e atuações de teatro, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe. O espectáculo bateu o recorde de permanência na Broadway (superando Cats), e continua em palco até hoje desde a estréia em 1986.
Le Fantôme de l'Opéra foi inúmeras vezes traduzido para o português do Brasil, sendo que as versões mais difundidas são das editoras Ediouro e Ática. A preferência por essas versões devem-se à maior fidelidade à história originalmente criada por Gaston Leroux.

O ENREDO
O fantasma da ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. A história do triângulo amoroso envolve Erik (o Fantasma), Christine Daaé (a soprano) e Raoul (o pretendente de Christine) sob diferentes enfoques e estéticas.No texto de Gaston Leroux somos inicialmente informados pelo autor que a história do Fantasma da Ópera é real, e que se comprovam através de documentos, relatos de contemporâneos aos fatos e vestígios arqueológicos encontrados sob o teatro. A forma como o autor construiu o simulacro em seu romance reforçou a lenda no imaginário das pessoas, porém o que importa é a análise da metáfora que subsiste à história. Na história de Gaston Leroux, Erik, o fantasma que habita os subterrâneos da Ópera de Paris, é apresentado como um homem que possui o rosto naturalmente desfigurado. Quando jovem morou na Pérsia, onde arquitetava palácios repletos de armadilhas e passagens secretas. Por conhecer estes segredos arquitetônicos, é perseguido pelos monarcas locais e foge para Paris com a ajuda de um persa, co-narrador, cujas supostas cartas são publicadas por Leroux no livro. Erik é descrito como um gênio das artes, da arquitetura, da prestidigitação e do manejo com o laço de Punjab, com o qual estrangulava seus inimigos. Dos subterrâneos em que habitava, o Fantasma da Ópera controla o teatro, que dizia seu. Conhecia todas as passagens, tinha acesso a todos os aposentos do prédio. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. Ao conhecer Christine, uma cantora órfã de um violinista, resolve dar-lhe aulas sem que esta o veja. Por detrás das paredes, sua voz chega até ela como se fosse o “Anjo da Música”. A jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e também patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny. Apaixonado por Christine e sua arte, Erik resolve torná-la a principal cantora da Ópera, e para que isto aconteça comete assassinatos e prejudica a soprano titular: Carlotta. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações. Erik, o Fantasma, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio. Ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua "deficiência". Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine entra em choque. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, e diz que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria. Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio da personagem do Fantasma. Ela decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera "Fausto" de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos embaixo da Ópera. Nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Pendjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato, que o Fantasma usava para matar). Christine é forçada a escolher entre o Fantasma e Raoul. Christine escolhe o Fantasma, com o intuito de salvar as vidas das pessoas da Ópera, pois o Fantasma ameacou a destruir a Opera de Paris, colocando muitas vidas em risco se Christine escolher ficar com Raoul. O Persa e Raoul, ainda presos no quarto dos suplícios, são salvos pela dedicação de Christine, que consente em ser a esposa viva de Erik se ele os tirasse de lá (ela havia tentado se matar no dia anterior). Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém, e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da ópera. Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Esse ato tão simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar, e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. Interessante apontar que ao final da história é o próprio Fantasma que se convence da impossibilidade do amor com a jovem cantora, e liberta-a. A única coisa que ele pede é que, quando ele morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais foram vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.
METÁFORA:
A presença do “feio” na arte e, especialmente, na literatura, é fato recorrente, até porque o belo se define a partir do seu oposto. No caso do Fantasma da Ópera, observamos o feio, o doentio, o desfigurado, o soturno, como elemento próprio de uma arte que se digne ao nome. Quando Carlotta canta na Ópera, conhece a técnica, agrada aos ouvidos; mas quando a platéia escuta Christine cantar, experimenta o sublime, aquele algo a mais que Carlotta não atinge justamente porque esta não conheceu o rosto do Fantasma, não experimentou o sofrimento, não adentrou os subterrâneos. E a arte só sai dos porões imundos em que vive se amada pelo artista, se aceita por ele, se compartilhada por ele. E é esta uma dedicação integral, exigente, condição que leva Christine a dizer a Raoul: “Eu nunca poderei deixar a ópera, Raoul. Você deve esquecer o nosso amor”; ou quando o Fantasma diz a Christine: “Você ama a música, eu sou a música. (...) Nossas almas são uma só. Agora está casada com a música. Não pode servir a dois mestres”. Nada mais explícito a respeito da natureza do Fantasma do que esta sua fala. “Eu sou a música”, afirma ele, o que pode ser entendido também como “eu sou a arte”. É o personagem afirmando-se enquanto metáfora. Não se trata mais de um fantasma enquanto ente sobrenatural, ou um homem desfigurado e marginalizado; trata-se da própria arte, da face da arte, de uma arte que para se anunciar e mostrar, para se eternizar, necessita da total dedicação do seu artista. Este artista que se torna veículo: “Aqueles que viram seu rosto se retiram com medo. Eu sou a máscara que você usa“ – diz Christine ao Fantasma, ao que responde o Fantasma: “É a mim que eles ouvem”.
Para o artista que realmente deseja atingir a imortalidade por meio do fazer artístico, o caminho é hediondo, porém é parte do jogo o uso da máscara: a dor experimentada pelo artista deve se transformar no sublime da arte.

“Esqueça tudo sobre a vida que conhecia até agora. Deixe que a sua alma a leve aonde deseje estar. Não boicote o que está dentro de você”

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mulheres -- Ser Especial


Frases retiradas de revistas femininas da década de 50 e 60(PÉROLAS)-


Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas. (Jornal das Moças, 1957)- Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto. (Revista Cláudia, 1962)- A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa. (Jornal das Moças, 1945)- A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de incomodá-lo com serviços domésticos. (Jornal das Moças, 1959)- Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa. (Jornal das Moças,1957)- A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar uma mulher por não ter resistido às experiências pré-núpciais, mostrando que era perfeita e única, exatamente como ele a idealizara. (Revista Claudia,1962)- Mesmo que um homem consiga divertir-se com sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu. (Revista Querida, 1954)- É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido. (Jornal das Moças, 1957)E finalizar a " mais mais " de todas :- O LUGAR DE MULHER É NO LAR. O TRABALHO FORA DE CASA MASCULINIZA. (Revista Querida, 1955)


História

8 DE MARÇO É DA MULHER As mulheres do Século XVIII eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais. Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs. Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.

QUEM PODE DUVIDAR QUE AS MULHERES SÃO ESPECIAIS? NÓS, HOMENS ?? NUNCA PODEREMOS SENTIR O BEM MAIS PRECIOSO QUE AS MULHERES PODEM TER: GERAR UMA SEMENTE DENTRO DE SI E FAZÊ-LA CRESCER, COM O AMOR E A SENSIBILIDADE QUE NÓS, HOMENS, EM SUA MAIORIA, NÃO TEMOS.

Direitos da Mulher

A cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem no Brasil
A cultura popular prega que “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”, mas essa é a premissa básica de uma sociedade que esconde a violência doméstica. Segundo o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher – UNIFEM -, a cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem no Brasil e, em cada dez mulheres, sete são vítimas de seus companheiros.


“Para tentar mudar essa realidade, muitas medidas têm sido adotadas a longo de anos. Mas nenhuma delas, entretanto, foi recebida com tamanho otimismo como o que vem sendo depositado na Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha”, afirma o advogado Rafael Nogueira da Gama, especialista em Direito de Família.


Até o início do vigor da Lei, em 22 de setembro de 2006, não havia legislação específica a respeito da violência doméstica nem um suporte especial para ajudar as vítimas desse crime. Agora, com a mudança, todo o processo – da denúncia à punição – se torna mais ágil e eficaz, pois afasta a mulher do seu agressor, determina penas mais rígidas e oferece à vítima um abrigo enquanto ela está longe de casa.


Além disso, a lei prevê medidas que impedem que a vítima sofra represálias por causa da denúncia ou seja induzida a retirar a queixa. A primeira é que é proibido que a mulher entregue pessoalmente a intimação ao seu agressor. Antes, isso era uma rotina cruel a que as vítimas tinham que se submeter. E a segunda é que ela não pode mais retirar a queixa na delegacia, e sim, apenas na frente do juiz.


Juizados especiais

Outra modificação importante trazida pela Lei Maria da Penha é a criação de Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar, que na prática serão mais ágeis que os existentes hoje. Eles ampliam os poderes do juiz, permitindo que ele determine as medidas necessárias para manter a integridade física e moral das vítimas e seus filhos. Os novos Juizados evitam, por exemplo, que a mulher tenha que ir, após fazer a denúncia, a uma Vara de Família para entrar com os processos de divórcio, pensão e guarda de filhos.


O novo modelo resolve todas as questões pertinentes em um único local e com um único juiz. Por enquanto, apenas Cuiabá (MT) e algumas cidades de Santa Catarina conta com um Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar. Os demais Estados aguardam lei complementar para a criação do órgão. "A abertura desses Juizados é o primeiro passo para que a lei tenha a eficiência esperada, já que é o principal avanço no sistema", frisa Dr. Rafael Nogueira da Gama. “Mas para que a justiça seja feita é necessário que as vítimas confiem no Poder Judiciário, procurem seus direitos e oficializem as denúncias, pois a Justiça, embora bem intencionada, não pode andar sozinha”.



Avanços da Lei


As principais mudanças que a Lei Maria da Penha prevê são:
· Define as formas de violência contra a mulher como sendo física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
· Retira dos Juizados Especiais Criminais a competência para julgar os casos e atribui aos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar.
· Proíbe penas pecuniárias como doação de cestas básicas e pagamento de multas.
· A mulher só poderá desistir da denúncia perante o juiz.
· É vedada a entrega da intimação ao agressor pela vítima.
· Possibilita a prisão em flagrante e a prisão preventiva quando houver riscos à integridade física ou psicológica da mulher.
· A vítima será notificada de todo o andamento do processo, inclusive do ingresso e da saída do agressor da prisão.
· A pena passa a variar de três meses a três anos, contra a pena máxima de um ano da legislação anterior.
· Permite que o juiz determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.
· Determina que a violência contra a mulher independe da orientação sexual, podendo ocorrer inclusive em relacionamentos homossexuais.



terça-feira, 21 de abril de 2009

O Sol


IMPORTÂNCIA DO SOL EM NOSSAS VIDAS É MUITO MAIOR DO QUE POSSAMOS IMAGINAR. ELE É A ENERGIA QUE NOS FAZ SOBREVIVER. VÁRIOS POETAS ADORAM ESCREVER SOBRE O SOL, TANTO QUANTO MUITOS ESCREVEM SOBRE A LUA.

PÔR DO SOL

O sol morre aos poucosSeu sangue no céuTão rubro e etéreoFlutua e escorre
Estrelas, vampirosDa luz tenra e puraConsomem, solenes,Todo o firmamento…
Só resta um resquícioDa luz que recua;Pois na rocha nua
Ela ainda brilhaA alma do diaBrilhando na lua.

Fernando Pessoa

O sol queima o que toca.
O verde à luz desenverdece.
Seca-me a sensação da boca.
Nas minhas papilas esquece.