A alquimia teve suas origens no Egito Antigo, atingindo seu auge entre os séculos XIV e XVI. Na cidade de Alexandria reuniam-se escritos de uma antiga técnica egípcia chamada kymiâ. Essa técnica egípcia envolvia o domínio dos processos químicos de embalsamamento e a manipulação de metais. Entrando em contato com a sabedoria grega, a kymiâ passou a considerar que toda matéria era constituída por quatro elementos básicos: terra, ar, água e fogo.
Falava-se que os alquimistas eram bruxos, pessoas capazes de transformar chumbo em ouro. Já pensou que maravilha? Sua busca constante era pela pedra filosofal, substância que misturada aos metais provocava a esperada transmutação. A intenção era o encontro do puro, do perfeito. Quem sabe a tal pedra filosofal fosse o caminho para a autopurificação, encontro da perfeição espiritual e conseqüente imortalidade? De certo modo, todos nós precisamos ser alquimistas para ver além das aparências superficiais. Nosso desafio cotidiano consiste em enfrentar situações que parecem infelizes e contrárias aos nossos anseios. À medida que você para de reagir com medo diante do inesperado, torna-se mais equilibrado e passa a uma posição de evolução.
Em outras palavras, a vida nos fornece a grande oportunidade de transmutação. Podemos e devemos fazer alquimia diariamente, em busca de uma transformação individual.
A grande e verdadeira alquimia seria nossa transformação individual em busca de uma purificação?