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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Do prisma que se vê



Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que as
canetas não funcionariam com gravidade zero. Para resolver este problema,
contrataram a Andersen Consulting (hoje Accenture).

Empregaram em uma
década 12 milhões de dólares desenvolvendo uma caneta que escrevesse com
gravidade zero, ao contrário e de ponta cabeça, debaixo d'agua, em
praticamente
qualquer superfície, incluindo cristal, e em variações de temperatura
desde abaixo de 0 ate mais de 300 °Celsius...

Os russos utilizaram um lápis ...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Capitão da vida


Perceba que mais um dia começou e, que bom, ele é todo seu.

Perceba que você tem o tempo em suas mãos e, mesmo quando atolado em problemas, a vida espera que você tome as decisões para seguir em frente.

Perceba que se você ficar deitado, com medo da vida, com medo até do ar que respira, tudo ao seu redor vai parar.

Perceba que você é o capitão de um navio cuja rota e destino dependem de suas atitudes.

Perceba que culpar a situação, a crise e as pessoas é a nossa primeira reação de defesa quando sentimos que perdemos o comando do nosso navio, e que para retomar o timão é preciso coragem para assumir as próprias fraquezas, é preciso determinação para seguir na direção certa, determinada por você.

Perceba que a vida o presenteou com inúmeros recursos, como a inteligência e a capacidade de comunicação. Se você usufrui destes recursos, já tem tudo isso e ainda sabe que é um ser privilegiado, então não falta nada, só falta rumo e determinação.

Perceba que todas as pessoas possuem qualidades e defeitos. Sem respeitar o ser humano que luta ao seu lado por dias melhores, o seu navio encalha e atrapalha os outros que estão chegando.

Perceba que a felicidade talvez já não seja mais um porto distante, mas um ponto no horizonte.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A Força do Amor



Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais
conversando sobre seu irmãozinho mais novo.

Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam
completamente sem dinheiro.

Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês,
porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o
aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto,
e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.

A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurroAlinhar ao centro
desesperado: somente um milagre poderá salvá-lo.

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo,
no armário.

Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente,
três vezes.

O total tinha que estar exato.

Não havia margem de erro.

Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.

Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até
chegar à farmácia.

Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção,
mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada !

Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi
notada.

Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.

Finalmente foi atendida !

-- O que você quer ? perguntou o farmacêutico com voz aborrecida.

-- estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo
há séculos, disse ele sem esperar resposta.

-- Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão, respondeu a menina no mesmo
tom aborrecido.

-- Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.

-- Como ?, balbuciou o farmacêutico admirado.

-- Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo
dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.
E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre ?

-- Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso
ajudá-la, respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

-- Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente,
conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a
pequena.

O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e
perguntou à garota : que tipo de milagre seu irmão precisa ?

-- Não sei, respondeu ela, levantando os olhos para ele. Só sei que ele
está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode
pagar, quero usar meu dinheiro.

-- Quanto você tem, perguntou o homem de Chicago. Um dólar e onze
centavos, respondeu a menina num sussurro.

-- É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.

-- Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos !

Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina,
disse :

-- Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero
ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia.

A operação foi feita com sucesso e sem custos.

Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e pai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos
ocorridos.

-- A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real.

Gostaria de saber quanto custou!

A menina sorriu.

Ela sabia exatamente quanto custa um milagre...

Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...

Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor.

Quando o amor entra em ação, tudo vence e tudo acalma.

Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o
egoísmo bate em retirada.

domingo, 16 de agosto de 2009

Deixe a vida fluir



Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas. Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo.

Então ele começou desanimar e pensou: "Jamais vou conseguir terminar minha viagem!
É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!". Enquanto divagava, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.

Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.

sábado, 15 de agosto de 2009

VELEJANDO NA VIDA



Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de rara beleza .

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.


Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.


Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”.

Terá sumido? Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.

Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.

O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.

Mas ele continua o mesmo.

E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o veleiro”.

Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.

A vida oferece mudanças espetaculares, permitindo-nos o crescimento e evolução individual.

De idas e vindas.

Cada um tem sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

Assim, o que para uns parece ser a perda, para outros é evolução.



quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Alivie seus pesos

Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão.
Levantou um copo com água e perguntou à platéia: "Quanto vocês acham que pesa este copo d'água?"
As respostas variaram entre 20 g e 500 g.
O conferencista, então, comentou:"Não importa o peso absoluto. Depende de quanto tempo vou segurá-lo.
Se o seguro por um minuto, tudo bem.
Se o seguro durante um hora, terei dor no braço.
Se o seguro durante um dia inteiro, você terá que chamar uma ambulância para mim.
O peso é exatamente o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando-o, mais pesado vai ficando.
Se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar, pois a carga vai se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente.
Isso vale para todas as cargas que carregamos na vida. Temos que deixar a carga de lado periodicamente. Isto nos alivia e nos torna capazes de continuar. "

domingo, 2 de agosto de 2009

Tenho tanto Sentimento



"Tenho tanto sentimento

Que é freqüente persuadir-me

De que sou sentimental,

Mas reconheço, ao medir-me,

Que tudo isso é pensamento,

Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,

Uma vida que é vivida

E outra vida que é pensada,

E a única vida que temos

É essa que é dividida

Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira

E qual errada, ninguém

Nos saberá explicar;

E vivemos de maneira

Que a vida que a gente tem

É a que tem que pensar."


Fernando Pessoa

domingo, 26 de julho de 2009

Escolhas da vida



Suponha que lhe aconteceu, o que me aconteceu. Recebi da Espanha um chaveiro de metal.
Já era importante por ser um presente.
Percebendo o peso e a cor, conclui sem pestanejar: É de prata!
Feliz da vida coloquei nele as chaves do meu carro e passei a desfrutar da pequena jóia.
Acresce que, além do lado liso e brilhante, o outro lado trazia um baixo relevo, que a tornava verdadeira obra de arte.
O prazer com que passei a usá-lo está na origem do que vim a sentir, meses depois.
Certa manhã fui pegar o chaveirinho de prata na garagem do meu prédio.
Sabe, a necessidade de manobras... E foi então que recebi o choque..
Custei a me recuperar.
Não havia sido roubado, não! Talvez tenha sido pior.
A parte de trás estava inexplicavelmente des-cas-ca-da!
O amarelo vivo do latão, metal amarelo, acusava uma decepção.
O desapontamento tomou conta de mim.
Fiquei paralisado por alguns momentos.
Aí olhei o lado da frente.
Estava em ordem.
Tive, então, um estalo.
Olhar o lado descascado me causava desprazer, mas eu podia olhar o da frente e continuar gostando dele.
A escolha era minha.
Eu era responsável por me sentir bem ou me sentir mal.
Já que os dois lados eram reais, seria tão honesto preferir olhar mais um lado a outro.
Eu não estaria mentindo para mim mesmo, se preferisse olhar o lado bem conservado; e me tornaria responsável por me sentir bem.
Comecei a perceber, então, que todas as coisas da vida têm dois lados.
Um lado sombrio, desagradável, penoso.
E outro, claro, luminoso, colorido.
Podia assim escolher, para vantagem minha, o lado que me conservaria sempre no melhor astral.
Por exemplo, o fato de ter furado o pneu do carro, coisa desagradável, é o lado sombrio; mas, pensando bem, isso só acontece com que tem carro. É o lado luminoso e colorido do mesmíssimo fato.
Você pode se dar ao luxo de ter de trocar o pneu de seu carro de vez em quando, pois, em contrapartida, ele lhe dá prazer e lhe presta serviço no resto do tempo.
Outro exemplo.
Uma chuva inesperada impede você e sua família de saírem para um piquenique, como haviam planejado. É o lado sombrio.
Mas, em compensação, você poderá ter tempo em casa, finalmente, para arrumar aquela torneira pingando ou para assistir a um filme, há muito esperado, no seu vídeo-cassete.
Pode ser o lado luminoso.
Ou, ainda, alguém sofre um pequeno acidente ou contrai uma febre, ficando obrigado a ficar de cama. É o lado sombrio.
O lado luminoso, e quantas vezes acontecido, pode ser a experiência de repensar a vida; ou a de cair na conta finalmente de quanto é estimado e visitado pelos parentes e amigos, apesar de ter tido dúvidas, até então.
Um último exemplo.
Seu patrão lhe chama a atenção com freqüência, seus colegas de trabalho costumam ser competitivos e pouco amigos. É o lado sombrio.
Você não se vai acomodar, é claro.
Vai tomar providências cabíveis para que a situação melhore.
Mas, por outro lado, você tem emprego, o que não é para se minimizar.
Quantos gostariam de ter um.
Você poderia objetar em primeiro lugar: Mas, esse não é o jogo da Polyanna?
Não é o mesmo que mentir para si mesmo e fazer de conta, como quem esconde o sol com a peneira?
Desde o início pode ter ficado claro que olhar qualquer dos lados é honesto, e que você é responsável pelo lado que prefere fixar.
Olhando o lado bonito da vida, não está escondendo nada, apenas está preferindo ser feliz. Qual é o mal?
Você ainda poderia dizer: Mas isso é tão difícil!
Será que alguém consegue pensar assim? Eu lhe garanto que é possível.
Vamos concordar também que é difícil. Ora!
O que não é difícil, quando enfrentado pela primeira vez?
Digitar numa máquina de escrever, dirigir um carro, aprender língua estrangeira, escrever corretamente o português, fazer tricô e qualquer outra coisa no mundo.
Entretanto, seja o que for, você consegue dominar, com duas condições: ter a receita correta e treinar com perseverança.
Então, você também pode descobrir o lado colorido e mais real da sua vida.
Nada o impede.


Colaboração: Renato A. O.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SOLTE A PANELA

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina...Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais apanela encostava.O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia. Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos. Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.
Solte a panela!


quinta-feira, 9 de julho de 2009

SENTIMENTOS ESTAGNADOS

Um grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia.
-- Você pode acompanhar-me, por favor? É que minha patroa está doente e não pode andar, explicou. Quer ter a bondade de vir falar com ela?

Uma senhora de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento, esperava no carro.

-- Nestes últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana.

-- Para as flores, lembrou o vigia.

-- Justamente. Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho.

-- Vim aqui hoje, disse um tanto consternada, porque os médicos me avisaramque tenho pouco tempo de vida. Então quis vir até aqui para uma última visita e para lhe agradecer.

O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza:

-- Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro para as flores.

-- Como assim? Perguntou a senhora.

-- É que... A senhora sabe... As flores duram tão pouco tempo, e afinal, aqui, ninguém as vê...

-- O senhor sabe o que está dizendo? Retrucou a senhora.

-- Sei, sim minha senhora. Pertenço a uma associação de serviço social, cujos membros visitam os hospitais e os asilos. Lá, sim, é que as flores fazem muita falta. Os internados podem vê-las e apreciar seu perfume.

A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos. Depois, sem dizer uma palavra, fez um sinal ao chofer para que partissem.

Apenas alguns meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita. Duplamente surpreendido porque, desta vez, era a própria senhora que vinha guiando o carro.

-- Agora eu mesma levo as flores aos doentes, explicou-lhe, com um sorriso amável. O senhor tem razão. Os enfermos ficam radiantes e faz com que eu me sinta feliz. Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei: é que eu reencontrei motivos para viver. Não esqueci meu filho, pelo contrário, dou as flores em seu nome e isso me dá forças.

Esta senhora descobrira o que quase todos não ignoramos, mas muitas vezes esquecemos. Auxiliando os outros, conseguirá auxiliar-se a si próprio.
Sentimentos estagnados, nunca expressados ou mal resolvidos, ficam guardados, somatizando em nosso corpo a angústia, tristeza, dores, raiva, hostilidade, amargura, isolamento, resignação e, muitas vezes, a pior de todas as emoções perniciosas: autocomiseração. Esses sentimentos nos tornarão pessimistas, sem energia, roubando nossos sonhos, nossa sensibilidade.
Ficamos indisponíveis para a vida.
Passa-se a viver cada minuto desdenhado, amargo, imerso nas vicissitudes.
A vida é aprendizado, evolução, dinâmica irrefreável e é inaceitável mergulhar na pequenez autocomplacente. Quando estancamos nossos pensamentos e sentimentos em um episódio ou determinadas circunstâncias passadas, aprisionamos nossa alma.
Rompa a inércia, e sinta novamente a vibração da vida, de forma mais madura, mais consciente. Rasgue o véu que te sufoca e encare suas frustrações.

Infine,
Respirare la vita di più, hanno più piacere, i sentimenti vivi, alimenti la tua anima.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Vida dinâmica

É preciso a certeza de que tudo vai mudar.
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós: onde os sentimentos não precisam de motivos, nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver.....
....se não houve frutos, valeu a beleza das flores .....
.....se não houve flores, valeu a sombra das folhas....
.... se não houve folhas, valeu a intenção das sementes...

Celebrando a vida

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pernicioso Sentimento



Conta-se que um monge eremita viajava através das aldeias, ensinando o bem. Chegando a noite e estando nas montanhas, sentiu muito frio. Buscou um lugar para se abrigar. Um discípulo jovem ofereceu-lhe a própria caverna. Cedeu-lhe a cama pobre, onde uma pele de animal estava estendida.O monge aceitou e repousou. No dia seguinte, quando o sol estava radiante e ele deveria prosseguir a sua peregrinação, desejou agradecer ao jovem pela hospitalidade.Então, apontou o seu indicador para uma pequena pedra que estava próxima e ela se transformou em uma pepita de ouro.Sem palavras, o velho procurou fazer que o rapaz entendesse que aquela era a sua doação, um agradecimento a ele. Contudo, o rapaz se manteve triste.Então, o religioso pensou um pouco. Depois, num gesto inesperado, apontou uma enorme montanha e ela se transformou inteiramente em ouro.O mensageiro, num gesto significativo, fez o rapaz entender que ele estava lhe dando aquela montanha de ouro em gratidão.Porém, o jovem continuava triste. O velho não pôde se conter e perguntou:Meu filho, afinal, o que você quer de mim? Estou lhe dando uma montanha inteira de ouro.O rapaz apressado respondeu: Eu quero o vosso dedo.A inveja é um sentimento destruidor e que nos impede de crescer.Invejamos a cultura de alguém, mas não nos dispomos a permanecer horas e horas estudando, pesquisando. Simplesmente invejamos.Invejamos a capacidade que alguns têm de falar em público com desenvoltura e graça. Contudo, não nos dispomos a exercitar a voz e a postura, na tentativa de sermos semelhantes a eles.Enfim, somos tão afoitos quanto o jovem da história que desejava o dedo do monge para dispor de todo o ouro do mundo, sem se dar conta de que era a mente que fazia as transformações.Pensar é construir. Pensar é semear. Pensar é produzir.Vejamos bem o que semeamos, o que produzimos, nas construções de nossas vidas, com as nossas ondas mentais.No lugar da inveja, manifestemos a nossa vontade de lutar para crescer, com a certeza de que cada um de nós é inigualável. O que equivale a dizer que somos únicos e que ninguém poderá ser igual ao outro.Cada um tem seus tesouros íntimos a explorar, descobrir e mostrar ao mundo.Quando pensamos, projetamos o que somos.


Pensemos melhor.

Pensamento é vida.


"Há um silêncio roendo em mim um espelho

Há um espelho morando em mim por dentro

Há um de dentro que em mim passeia

Há um passeio que eu não faço

Uma embarcação onde meu cão não entra

Um outro que em mim se vira

E um gato que fica à espreita
Há um caso que causa espanto

Há um desejo de ter só vontade

Um colo que solidário atormenta

Um desprezo que a solidão rejeitaGelo, cinzel e uma precaução de gaveta

Um outro que em mim se encanta

Com um outro que viajou de volta
Há uma janela que me dá trabalho

E um trabalho que não me prende

Há um dormir que vem com sorte

E um dia de tomar sorvete
Há uma intuição de que não há nada

Três rostos que em mim são vários

Um outro que chacoalha a morte

De um outro que não derrete"


Magali Gallello, Março/2004

Quanto tempo....

O tempo é um fluir constante. Uma sucessão ininterrupta, na qual todas as coisas que a experiência nos mostra nascem, existem e morrem. É fatalmente irreversível: nenhum esforço humano o pode deter, retardar ou acelerar. Tudo, com movimento perpétuo e revolução perene, passa e vai passando.
Onde estamos? - Para onde vamos? - Que podemos saber? - Que devemos fazer? - Que nos é lícito esperar? Eis problemas fundamentais intimamente relacionados com o tempo.

Goethe disse: "Cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira".

Acreditar

KYRIÉ ELÉISON

A escolha é individual


Viver ou existir - qual a sua opção?

"Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo... e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um sucesso." Michael Jordan, maior jogador de basquete de todos os tempos.
Erros e fracassos fazem parte da construção do sucesso.
Conversando, trocando idéias com diversas pessoas de sucesso nas suas respectivas áreas, descobri que a única coisa que existe em comum entre essas pessoas é que todas possuem histórias de grandes erros e fracassos em suas trajetórias.
Acomodação não é compatível com sucesso e, segundo Albert Einstein: "quem nunca cometeu um erro, nunca tentou algo novo".
Todas as pessoas bem sucedidas, quer esportistas, empresários, banqueiros, industriais, sem qualquer exceção, já sentiram o amargo gosto de uma derrota.
Até em nossa vida amorosa sofremos derrotas, ou será que você nunca tomou “um fora”?
Aprender com as derrotas, erros, reconhecendo, assumindo e entendendo ela se reverte em parte do caminho da vitória, do sucesso.
Para você, conformado, vai aí outra história de fracassos e derrotas que viraram vitórias e sucesso:
Cafú, único jogador do mundo a disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo, tornando-se bicampeão mundial e um dos jogadores mais vencedores no mundo do futebol, foi rejeitado em doze "peneiras" antes de entrar para as categorias de base do São Paulo Futebol Clube, o mesmo São Paulo que já o tinha dispensado em quatro oportunidades anteriores.
O que você acha de substituir a história de Cafú pela seguinte frase: “Nenhuma derrota, derrota quem nasceu para vencer!”
Ei você! Você mesmo que esta lendo, será que você não nasceu para a vitória?
Erros e acertos, derrotas e vitórias, fracassos e sucessos só fazem parte da vida dos que tentam, arriscam, expõem-se e buscam a realização de seus sonhos, de maneira apaixonada, corajosa, planejada e sem medo de ser feliz.
Ou você também vai formar fila com aqueles infelizes que não conhecem vitórias nem derrotas?
É impossível não escolher caminhos equivocados algumas vezes."Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar..."
Parece até uma música de sucesso, errar faz parte do aprendizado da vida. Porém, o erro dever vir acompanhado da responsabilidade e do aprendizado.
GANHA O JOGO da vida e dos negócios quem acerta mais, apesar de ter errado muito.
Errando, seja inteligente para admitir que errou, humilde para assumir a responsabilidade, esperto para consertar o resultado e sábio para incorporar o aprendizado. Errar é próprio do homem, mas perseverar no erro é coisa dos tolos.
Também temos a oportunidade de aprender com os erros dos outros, não podemos cometer esses mesmos erros, temos tantas opções de escolhas para erros novos, você não acha?
Convoco todos a tentarem realizar feitos grandiosos em suas vidas, pessoais ou profissionais.
Ou você esta com medo de errar e prefere ficar sempre “espiando atrás da porta”?
Acredite: fazer e errar é experiência, enquanto não fazer ou não tentar é que é o verdadeiro fracasso.
A liberdade de errar é vital se você quer ser bem sucedido. Erre, erre e erre novamente, mas cada vez menos, menos e menos e em situações diferentes.
Faça um balanço da sua vida!
Dia desses fiz da minha, e descobri que é melhor “1 minuto de vermelho” do que “uma vida de amarelo”.
E você vai amarelar?
Já sei! Você se acomodou, a situação e posição esta confortável e estável, por que então vou mudar, mesmo que esta estabilidade seja infeliz, estressante e enfadonha! Seu “café com leite”! Esta na hora de “sair de trás da porta”!
Ouse, construa a realização dos seus sonhos, pague o preço que for preciso, arrisque, somos do tamanho dos nossos sonhos.
Saiba que nem todo trabalho terminará com sucesso, nem todo relacionamento resistirá às diferenças, nem todo amor durará eternamente, nem todo esforço será completo, nem todo sonho será realizado, mas temos o dever e o direito de errar para acertar, perder para ganhar, cair para levantar!
Enfim, de fracassar para ter sucesso!
“Viver intensamente é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe!”
Será que você vive ou existe?

Pensamentos para a vida...

- Veja mais o lado positivo das pessoas, pois ninguém tem somente defeitos.
- Aprenda com os erros dos outros e principalmente com os seus erros.
- "Conhece a ti mesmo". Encare seus próprios defeitos e se esforce para mudar. Isso é evolução.
- Freie pensamentos ruins e aumente a quantidade de pensamentos bons. É bom para você e age no inconsciente coletivo, tornando o mundo melhor.
- Jogue fora as coisas ruins do passado e guarde as boas.
- Aproveite ao máximo o presente. Palavra que se revela em seu outro significado, pois é dado a você para ser usufruído.
- Trace planos para o futuro. Onde eu me encontro hoje? Onde quero estar daqui a um ano? E daqui a três anos? E dez?
- Faça metas. Trabalhe para alcançá-las e mentalize que tudo é possível e seus projetos se realizarão. O nosso destino é a gente quem faz.
- Não se importe com as críticas contra você. O que as pessoas pensam de ruim a seu respeito é problema delas. Mesmo que para todas as pessoas suas idéias pareçam ridículas, acredite nas suas próprias idéias. Liberte-se do "pensamento comum" e ganhe asas.
- Grandes mentes discutem idéias; mentes medianas discutem eventos; mentes pequenas discutem a vida alheia.
- Tenha a mente aberta para aceitar novas idéias e mesmo para mudar de opinião. A sociedade em que vivemos prega o sucesso pessoal e o individualismo. Quanto maior é a sua consciência, maior é a sua responsabilidade. Por isso faça alguma coisa boa para quem você gosta e para o coletivo. Só com consciência e ação nós podemos melhorar a nós mesmos e o mundo em que vivemos.
Acredite em você!!
Envolva-se em Campanhas que possam ajudar a outras pessoas.

sábado, 2 de maio de 2009

O Muro

Corredores de longa distância, referem-se a um determinado estado como “o muro”.
Trata-se daquele período agonizante, ainda no começo da corrida, quando o corpo recusa-se a seguir. Competidores experientes sabem que, uma vez ultrapassado “o muro”, as coisas tornam-se bem mais fáceis, e eles podem continuar seguindo em frente. O próximo ponto é chamado de “o barato dos corredores” – uma total euforia que é sentida depois de transposto esse “muro”.A situação é a mesma em relação a qualquer esforço, seja nos negócios, nos relacionamentos ou em outros tipos de projetos. É fácil começar algo. Você tem excitação e adrenalina suficientes. Quando você já estiver em ação, você começará a aproximar-se do “muro”. É aí que a maioria das pessoas desiste. É nesse momento que você estará frente à frente com os desafios mais difíceis. É isso que separa os vencedores de todo o resto.

NÃO desista.
Junte toda a sua força e sua vontade e obrigue-se a ultrapassar esse muro. Encare as dificuldades no início e continue em frente. Logo você terá ultrapassado o muro, e o seu progresso será rápido, chegando ao ponto da euforia. Isso é certamente melhor que desistir e ter de começar novamente.