domingo, 3 de maio de 2009

O que ouvimos....o que sentimos


Já repararam que na grande maioria das vezes as distâncias que nos separam verdadeiramente das outras pessoas são"materialmente" imperceptíveis porque são quase sempre nossos pensamentos e sentimentos que fazem este papel? Que estamos "realmente" separados e distantes muitas vezes daqueles que convivem conosco? E muito mais "próximos" e "unidos" com aqueles que estão a distância? Então reflitamos: O que nos separa e distancia verdadeiramente das pessoas? Nos distanciamos daqueles que nos dirigem palavras ofensivas. Nos distanciamos daqueles que nos incomodam. Nos distanciamos daqueles que nos ferem. Então, pergunto-vos: foi a outra pessoa que nos ofendeu ou nossos ouvidos interpretaram ofensivas suas palavras?Por que algumas pessoas nos incomodam?Não será porque nos fazem ver nossos defeitos refletidos nas suas atitudes?Por que algumas pessoas nos ferem?Não será porque nos deixamos ferir?Creiam, sempre há os dois lados em todas as questões. Será que a nossa "distância afetiva" dessas determinadas pessoas vai mudar, transformar alguma coisa?E todos sabemos que a nossa "tarefa" nesta terra é transformar, mudar e evoluir. A distância concreta é fácil de diminuir, não é? O pensamento, a memória, o telefone... são tantos os artifícios para driblá-la. Porém, a distância do coração, das atitudes; essas são bem mais difíceis, porque requerem humildade. Humildade para verdadeiramente ouvirmos, olharmos e fazermos um movimento receptivo e acolhedor na direção das pessoas que nos incomodam ou ofendem. E "ser" humilde é um dos estados que o espírito humano ainda tem muita dificuldade em compreender e conseqüentemente atingir. É mais fácil nutrirmos sentimentos negativos, pois temos mais forças para isso; do que para buscarmos o contrário e que necessita de muito trabalho interno, que é uma nova maneira de "olhar" o próximo. Mas posso assegurar-lhes de que esse trabalho vale a pena, sua recompensa é a paz, a tranqüilidade na consciência.

Olhos que interpretam


O folclore alemão conta a história de um homem que, ao acordar, reparou que seu machado desaparecera. Furioso, acreditando que seu vizinho o tivesse roubado, passou o resto do dia a observá-lo.Viu que o vizinho tinha jeito de ladrão, andava furtivamente como ladrão, sussurrava como um ladrão que deseja esconder seu roubo. Estava tão certo de sua suspeita que resolveu entrar em casa, trocar de roupa e ir até a delegacia dar queixa.Porém, assim que entrou em casa, encontrou o machado, que sua mulher havia colocado em outro lugar. O homem, então, tornou a sair, examinou de novo o vizinho, e percebeu que ele andava, falava e se comportava honestamente como qualquer outra pessoa.



O Ser Humano é assim!!



Antes que sua boca estabeleça um diálogo, antes que seus ouvidos conheçam a história de outrem, seus olhos já fizeram o veredicto.

Valores da vida

Julgamentos


"Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida.
A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo.
Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é:
-- O que fiz hoje pelos outros?"



Martin Luther King

Quem é você......?

Cenoura, Ovo ou Café ====================
Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisasestavam tão difíceis para ela..Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver. Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café.Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra..A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela.Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.Virando-se para ela, perguntou "Querida, o que você está vendo ?""Cenouras, ovos e café," ela respondeu. Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar ascenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovoendurecera com a fervura.Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso. Ela perguntou humildemente : "O que isto significa, pai ?"Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade,água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e setornara frágil.Os ovos eram frágeis.Sua casca fina havia protegido o líquido interior.Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior setornou mais rígido.O pó de café, contudo, era incomparável.Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água."Qual deles é você?" -perguntou à sua filha."Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde ? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?"E você?Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidadevocê murcha e se torna frágil e perde sua força?Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável?Você teria um espírito maleável, mas depois de alguma morte, umafalência, um divórcio ou uma demissão, você se tornou mais difícil e duro?Sua casca parece a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com ocoração e o espírito inflexíveis ?Ou será que você é como o pó de café?Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café. Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.
Como você lida com a adversidade ?
Você é uma cenoura, um ovo ou café?

sábado, 2 de maio de 2009

O Rio e o Oceano


Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele tremede medo.Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece. Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento. Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar.


Coragem !! Avance firme e torne-se Oceano!!!


OSHO

A Arte do Conflito


Domenico zampieri ( Adam and Eve )


MOVIMENTO BARROCO

O barroco foi um estilo que se manifestou em várias formas de arte na América Latina e na Europa Ocidental, predominou da metade do século XVI ao final do século XVII. Quaisquer que sejam as diferenças nacionais ou individuais na expressão do fenômeno barroco, há entre as variadas manifestações, nos mais diversos lugares, atributos comuns que fazem dele um fenômeno universal, sobretudo, durante o século XVII.
O período histórico no qual o movimento barroco se desenvolve apresenta características de um contexto de autoritarismo político, marcado pelo absolutismo, que como sabemos, é o sistema político baseado na centralização absoluta do poder nas mãos do rei. Vive-se um momento de expansão, com a revolução comercial, cuja política econômica, o Mercantilismo, se baseava no “metalismo”, na balança comercial favorável e no acúmulo de capitais. Ocorre também, a luta de classes onde a burguesia, por deter forte poder econômico, pressionava politicamente a nobreza e o Rei, a fim de participar das decisões políticas do Estado Absolutista. Concomitantemente, a arte barroca eclode desse estado de turbulência, mudanças radicais e crises religiosas.
O barroco na arte marcou um momento de crise espiritual da sociedade européia. O homem do século XVII era dividido em duas mentalidades, duas formas diferentes de ver o mundo. Por isso o estilo barroco é um dos mais complexos que podem ser estudados na literatura brasileira.
O homem barroco estaria diante desse dilema entre o céu e a terra, o pecado e a salvação, a mística e a sensualidade, a santidade e o liberalismo, só havendo para ele uma saída: acolher os pólos opostos. Sua alma ficou assim, uma alma agônica, polarizada entre opostos, dilemática, paradoxal. Toda literatura barroca testemunha esse estado de alma.
Convivendo com o sensualismo e os prazeres materiais trazidos pelo Renascimento, os valores espirituais tão fortes na Idade Média voltaram a exercer forte influência sobre a mentalidade da época. Uma nova onda de religiosidade foi trazida pela Contra-reforma e pela fundação da Companhia de Jesus. O que decorreu daí foram naturalmente sentimentos contraditórios. A arte barroca representa essa contradição, oscilando entre o clássico e pagão e o medieval e cristão, apresentando-se como uma arte indisciplinada.
Assim, valores como o humanismo, o gosto pelas coisas terrenas, as satisfações mundanas e carnais, trazidos pelo Renascimento, que era caracterizado pelo racionalismo e equilíbrio, imbricam-se a valores espirituais trazidos pela Contra-reforma, com idéias medievais, teocêntricas e subjetivas.
Politicamente, o homem da época sentia-se oprimido economicamente, contudo, sentia-se livre para enriquecer com a possibilidade de ascensão social.
No plano espiritual, igualmente se verificaram contradições: ao lado das conquistas e dos valores do renascimento e do mercantilismo - que possibilitou a aquisição de bens e prazeres materiais - a contra-reforma procurava restaurar a fé cristã medieval e estimular a vida e os valores espirituais.
Por esse conjunto de razões é que na linguagem barroca, tanto na forma quanto no conteúdo, se verifica uma rejeição constante na visão ordenada das coisas. Os temas são aqueles que refletem os estados de tensão da alma humana, tais como vida e morte, matéria e espírito, amor platônico e amor carnal, pecado e o perdão. A construção da linguagem barroca acentua e amplia o sentido trágico desses temas, ao fazer o uso de uma linguagem de difícil acesso, rebuscada, cheia de inversões e de figuras de linguagem. Outros temas que são facilmente encontrados são o sobrenatural, castigos, misticismo e arrependimento.
A época da Contra-reforma, e do barroco é principalmente marcada por uma profunda dualidade. Por um lado, é o desdobramento do humanismo clássico e do Renascimento, com seus apelos ao racionalismo, ao prazer, ao “carpe diem” (do latim, “aproveite o dia”). Por outro lado, o homem é pressionado pela igreja católica e pelo protestantismo mais vigoroso a um regresso ao teocentrismo medieval, à postura estóica, à renúncia aos prazeres, à mortificação da carne e à observância plena do “amar a Deus sobre todas as coisas”, princípio capitular do teocentrismo medieval.
O barroco utilizando-se de temas contraditórios e conflituosos, como a morte, o absurdo da vida, o diferente toca uma dimensão de apreensões que são eternas, sempre estarão presentes na vida das pessoas. A criação barroca, por seu caráter bastante autônomo, propôs uma abordagem particular da condição humana, quase que uma nova forma de agir e de ser. Desse modo, o contexto emocional que mobilizou seu surgimento não é alheio a outros períodos da história, o que justifica sua incidência em maior ou menor grau nas diversas expressões modernas da arte e da literatura no ocidente.

Queixa-se o poeta em que o mundo vay errado, e querendoemendâlo o tem por empreza difficultosa.


"Carregado de mim ando no mundo, e o grande peso embarga-me as passadas, que como ando por vias desusadas, faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.
O remédio será seguir o imundo caminho, onde dos mais vejo as pisadas, que as bestas andam juntas mais ornadas, do que anda só o engenho mais profundo.
Não é fácil viver entre os insanos,Erra, quem presumir, que sabe tudo, se o atalho não soube dos seus danos.
O prudente varão há de ser mudo, que é melhor neste mundo o mar de enganos ser louco cos demais, que ser sisudo."


GREGÓRIO DE MATOS GUERRA ( O BOCA DO INFERNO )

Seus pensamentos obedecem à campanhia

"Vou contar para vocês uma estória.
Não importa se verdadeira ou imaginada.
Por vezes, para ver a verdade, é preciso sair do mundo da realidade e entrar no mundo da fantasia...
Um grupo de psicólogos se dispôs a fazer uma experiência com macacos. Colocaram cinco macacos dentro de uma jaula. No meio da jaula, uma mesa. Acima da mesa, pendendo do teto, um cacho de bananas.
Os macacos gostam de bananas. Viram a mesa. Perceberam que, subindo na mesa, alcançariam as bananas. Um dos macacos subiu na mesa para apanhar uma banana. Mas os psicólogos estavam preparados para tal eventualidade: com uma mangueira deram um banho de água fria nele. O macaco que estava sobre a mesa, ensopado, desistiu provisoriamente do seu projeto.
Passados alguns minutos, voltou o desejo de comer bananas. Outro macaco resolveu comer bananas. Mas, ao subir na mesa, outro banho de água fria. Depois de o banho se repetir por quatro vezes, os macacos concluíram que havia uma relação causal entre subir na mesa e o banho de água fria. Como o medo da água fria era maior que o desejo de comer bananas, resolveram que o macaco que tentasse subir na mesa levaria uma surra. Quando um macaco subia na mesa, antes do banho de água fria, os outros lhe aplicavam a surra merecida.
Aí os psicólogos retiraram da jaula um macaco e colocaram no seu lugar um outro macaco que nada sabia dos banhos de água fria. Ele se comportou como qualquer macaco. Foi subir na mesa para comer as bananas. Mas, antes que o fizesse, os outros quatro lhe aplicaram a surra prescrita. Sem nada entender e passada a dor da surra, voltou a querer comer a banana e subiu na mesa. Nova surra. Depois da quarta surra, ele concluiu: nessa jaula, macaco que sobe na mesa apanha. Adotou, então, a sabedoria cristalizada pelos políticos humanos que diz: se você não pode derrotá-los, junte-se a eles.
Os psicólogos retiraram então um outro macaco e o substituíram por outro. A mesma coisa aconteceu. Os três macacos originais mais o último macaco, que nada sabia da origem e função da surra, lhe aplicaram a sova de praxe. Este último macaco também aprendeu que, naquela jaula, quem subia na mesa apanhava.
E assim continuaram os psicólogos a substituir os macacos originais por macacos novos, até que na jaula só ficaram macacos que nada sabiam sobre o banho de água fria. Mas, a despeito disso, eles continuavam a surrar os macacos que subiam na mesa.
Se perguntássemos aos macacos a razão das surras, eles responderiam: é assim porque é assim. Nessa jaula, macaco que sobe na mesa apanha... Haviam se esquecido completamente das bananas e nada sabiam sobre os banhos. Só pensavam na mesa proibida.
Vamos brincar de "fazer de conta". Imaginemos que as escolas sejam as jaulas e que nós estejamos dentro delas... Por favor, não se ofenda, é só faz-de-conta, fantasia, para ajudar o pensamento. Nosso desejo original é comer bananas. Mas já nos esquecemos delas. Há, nas escolas, uma infinidade de coisas e procedimentos cristalizados pela rotina, pela burocracia, pelas repetições, pelos melhoramentos. À semelhança dos macacos, aprendemos que é assim que são as escolas. E nem fazemos perguntas sobre o sentido daquelas coisas e procedimentos para a educação das crianças. Vou dar alguns exemplos.
Primeiro, a arquitetura das escolas. Todas as escolas têm corredores e salas de aula. As salas servem para separar as crianças em grupos, segregando-as umas das outras. Por que é assim? Tem de ser assim? Haverá uma outra forma de organizar o espaço, que permita interação e cooperação entre crianças de idades diferentes, tal como acontece na vida?
A escola não deveria imitar a vida?
Programas. Um programa é uma organização de saberes numa determinada sequência. Quem determinou que esses são os saberes e que eles devem ser aprendidos na ordem prescrita? Que uso fazem as crianças desses saberes na sua vida de cada dia? As crianças escolheriam esses saberes? Os programas servem igualmente para crianças que vivem nas praias de Alagoas, nas favelas das cidades, nas montanhas de Minas, nas florestas da Amazônia, nas cidadezinhas do interior?
Os programas são dados em unidades de tempo chamadas "aulas". As aulas têm horários definidos. Ao final, toca-se uma campainha. A criança tem de parar de pensar o que estava pensando e passar a pensar o que o programa diz que deve ser pensado naquele tempo. O pensamento obedece às ordens das campainhas? Por que é necessário que todas as crianças pensem as mesmas coisas, na mesma hora, no mesmo ritmo? As crianças são todas iguais? O objetivo da escola é fazer com que as crianças sejam todas iguais?
A questão é fazer as perguntas fundamentais:
Por que é assim?
Para que serve isso?
Poderia ser de outra forma?
Temo que, como os macacos, concentrados no cuidado com a mesa, acabemos por nos esquecer das bananas..."


RUBEM ALVES


Aprendendo a voar


À Distância, uma fita preta
Estendida até um ponto sem retorno
Um vôo de fantasia num campo varrido pelo vento
Em pé sozinho e os meus sentidos embaraçados
Uma atração fatal me segurando firme
Como eu posso escapar dessa força irresistível

Não consigo tirar os meus olhos do céu que roda
Com a língua presa e enrolada
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Gelo se forma sobre as pontas de minhas asas
Avisos sem cuidado, eu pensei que tinha pensado sobre tudo
Nenhum navegador pra guiar o meu caminho pra casa
Descarregado, vazio e transformado em pedra
Uma alma sobre tensão que está aprendendo a voar
Preso a condições mas determinado a tentar

Não consigo tirar os meus olhos do céu que roda
Com a língua presa e enrolada
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Acima do planeta com uma asa e uma prece
A minha auréola desmazelada ,
Uma trilha de vapor no ar vazio
Pelas nuvens eu vejo minha sombra voar
pelo canto do meu olho marejado
Um sonho não ameaçado pela luz da manhã
Poderia levar esta alma através dos céus da noite

Não há sensação para se comparar com isso
Animação suspensa um estado de êxtase

Não consigo tirar minha mente do céu que roda
Com a língua presa e retorcida
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Abasteça sua Mente

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe:
"Que tamanho tem o universo?"
Acariciando a cabeça da criança,ele olhou para o infinito e respondeu:
"O universo tem o tamanho do seu mundo."
Perturbada,ela novamente indagou:
"Que tamanho tem meu mundo?"
O pensador respondeu:
"Tem o tamanho dos seus sonhos."
Se seus sonhos são pequenos,sua visão será pequena,suas metas serão limitadas,seus alvos serão diminutos,sua estrada será estreita,sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.Os sonhos regam a existência com sentido.Se seus sonhos são frágeis,sua comida não terá sabor,suas primaveras não terão flores,suas manhãs não terão orvalho,sua emoção não terá romances.A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis,faz dos idosos jovens. A ausência deles transforma milionários em mendigos, faz dos jovens idosos.Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história,fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.

OS SONHOS SÃO O COMBUSTÍVEL QUE NOS MOVE!!
SONHE!!!

Meditando...


Meditação é a arte de deixarmos nossa mente quieta e descansada.
Quando fisicamente nos sentimos cansados e exaustos, só temos uma coisa em mente: dormir, relaxar, descansar. Essa é a única maneira que encontramos para nos recuperarmos do cansaço, caso contrário, o estado contínuo de fadiga pode nos levar a profundas dores musculares, cãimbras e até mesmo à doença. Por outro lado, nossa mente nunca descansa. Ela se encontra ativa dia e noite. Mesmo durante o sono, ela está funcionando, mandando estímulos para que nosso corpo continue ativo, vivo, ainda que se recuperando da luta diária.
O exercício da Meditação permite que você consiga desacelerar um pouquinho a sua mente. Com a prática, você será capaz de 'parar'o fluxo contínuo de pensamentos por alguns minutos, permitindo que a sua mente descanse, se recupere e se organize. Enquanto isso, as suas funções físicas continuarão trabalhando, harmonicamente, sem a interferência positiva ou negativa da corrente de pensamentos que é capaz de provocar alterações energéticas, físicas, químicas e orgânicas em nosso organismo.
Meditar é se permitir não ter preocupações por alguns segundos ou minutos. É se encontrar despido de todos os pensamentos que o induzem a realização de suas ações diárias.

Torcida

"Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina.Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito. Daí continuaram torcendo.Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo primeiro passo. O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E o primeiro gol, então?E de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer. Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel. Torcia o nariz para o quiabo e a escarola. Mas torcia por hambúrguer e refrigerante. Começou a torcer até para um time.
Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de você. Seus pais torciam para você comer de boca fechada,tomar banho, escovar os dentes,estudar inglês e piano. Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana. Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão. Eles também estavam torcendo para você ser bacana. Nessas horas, você só torcia para não ter nascido. E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido. Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso. Depois começou a torcer pela sua liberdade. Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua. Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa. Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã,para as idéias dos professores e para qualqueropinião dos seus pais.Todo mundo queria era torcer o seu pescoço. Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro. Torceu para ser médico, músico, advogado.Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador defutebol. Seus pais torciam para passar logo essa fase. No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você. Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina. E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para ela. Primeiro, torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto,muito gordo, muito magro. Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho.Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e agrana para a viagem da lua-de-mel. E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida. Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tinha muita gente torcendo por ele. Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado algumas coisas. Mas muita gente ainda torce por você!" Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida."

Carlos Drummond de Andrade

Relações interpessoais

O colunista, Sydney Harris, acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:-- Ele sempre te trata com tanta grosseria?-- Sim, infelizmente é sempre assim.-- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?-- Sim, sou.-- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?-- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos próprios donos. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciênciae da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam, e simnós que transformamos os ambientes.
NINGUÉM PODE ESTRAGAR O SEU DIA, A MENOS QUE VOCÊ PERMITA!