quarta-feira, 29 de abril de 2009

VÍDEO-MÚSICA



ENNIO MORRICONE UM DOS MAIORES MAESTROS COMPÔS ESSA MÚSICA QUE FEZ SUCESSO NO FILME"POR UNS DÓLARES A MAIS", COM CLINT ESTWOOD

A Tempestade

THE STORM ( A TEMPESTADE )
Este é o nome desse quadro pintado pelo artista PIERRE AUGUST COT (1837-1883), o qual foi um pintor francês, que pertenceu ao movimento acadêmico chamado neoclassicismo. Sofreu grandes influências de Leon Cogniet, Alexandre Cabanel e William Adolphe Bouguereau. Para quem já pôde ter o prazer de ver seu quadro The Storm de perto, fica hipnotizado com a beleza, riqueza de detalhes e sensação de movimento. É maravilhoso!!

Primavera

SPRINGTIME (primavera)
Tela de PIERRE A. COT que faz muito sucesso e que junto com a tela "THE STORM" tem exposição permanente no Metropolitan Museum of New York.

A comida não cai no ninho

Dia desses li uma frase que chamou minha atenção. “Deus alimenta os pássaros, mas não joga a comida no ninho”. A frase evoca uma bela imagem. As oportunidades estão por aí, à nossa volta. Temos que erguer a cabeça e olhar ao redor. O primeiro passo consiste em entendermos que o mundo não se restringe ao conforto e à segurança de nosso ninho. Aliás, essa segurança é ilusória: nem mesmo o ninho é capaz de nos proteger das aves de rapina e dos vendavais. A segunda coisa a fazer é tomar coragem e aprender a voar. Por mais assustador que isso possa parecer no início, é somente ampliando nossa zona de conforto que poderemos ter acesso às infinitas oportunidades de crescer e de prosperar. Afinal, a comida não cai no ninho. Pelo menos, não no ninho de um pássaro adulto, que ainda não descobriu o poder de suas próprias asas.


Pura inspiração







































Fernando Pessoa

Paisagens, quero-as comigo.

Paisagens, quero-as comigo. Paisagens, quadros que são... Ondular louro do trigo, Faróis de sóis que sigo, Céu mau, juncos, solidão...
Umas pela mão de Deus, Outras pelas mãos das fadas, Outras por acasos meus, Outras por lembranças dadas...
Paisagens... Recordações, Porque até o que se vê Com primeiras impressões Algures foi o que é, No ciclo das sensações.
Paisagens... Enfim, o teor Da que está aqui é a rua Onde ao sol bom do torpor Que na alma se me insinua Não vejo nada melhor.






Sem medo de encarar


PARA ENCARAR O QUE APARECER NA SUA VIDA!!! NÃO TENHA MEDO!! VOCÊ É CAPAZ!!!!

Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e, em determinado momento, pede que a música pare e diz, olhando para a piscina, onde cria crocodilos australianos:- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros. Alguém se habilita?Espantados, os convidados permanecem em silêncio e o milionário insiste:- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros e meus aviões. Alguém se habilita?O silêncio impera e, mais uma vez, ele oferece:- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros, meus aviões e minhas mansões.Neste momento, alguém salta na piscina.A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido se defende como pode, segura a boca dos crocodilos com pés e mãos, torce o rabo dos répteis. Nossa!!! Muita violência e emoção. Parecia filme do Crocodilo Dundee !Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido.O milionário se aproxima, parabeniza-o e pergunta:- Onde quer que lhe entregue os carros?- Obrigado, mas não quero seus carros. Surpreso, o milionário pergunta:- E os aviões, onde quer que lhe entregue?- Obrigado, mas não quero seus aviões.Estranhando a reação do homem, o milionário pergunta:- E as mansões?- Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.Impressionado, o milionário pergunta:- Mas se você não quer nada do que ofereci, o que quer então?E o homem respondeu irritado:- Achar o FILHO DA MÃE. . . que me empurrou na piscina !!!
Moral da História:SOMOS CAPAZES DE REALIZAR MUITAS COISAS QUE POR VEZES NÓS MESMOS NÃO ACREDITAMOS E PARA CONCRETIZÁ-LAS PRECISAMOS APENAS DE UM EMPURRÃOZINHO

Aonde você procura?


"Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhanteé baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincarporque um belo dia se morre." (Clarice Lispector)

A felicidade é inerente ao ser humano, todo homem e toda mulher quer ser feliz e busca ser feliz. Mas o que é realmente ser feliz? O que é preciso para ser feliz? Onde estamos buscando a felicidade? Nas coisas passageiras que o mundo nos oferece, no prazer desordenado, no materialismo? Se isso são coisas supérfluas, efêmeras e a felicidade está no essencial, será que encontraremos a felicidade? Mas então, o que é preciso para ser feliz? Essa pergunta grita no interior de muitas pessoas e muita das vezes se reflete intensamente em busca nas drogas, no sexo promíscuo, na prostituição, no alcoolismo, no vandalismo, na marginalização. Mas o que é preciso para ser feliz? Será que existe a receita mágica? Pare!! Reflita!! Curta mais os momentos da vida, cada momento. Porque correr tanto? Atrás de que você corre? Valorize cada boa coisa, por mais insignificante que possa parecer. Não se prenda a sofrimentos inúteis. Não se irrite à toa. Tudo que você precisa é mudar suas atitudes destrutivas. Mude a maneira de encarar as circunstâncias. Alçar vôos, no entanto, exige certo desprendimento. E a primeira coisa da qual você deve se libertar é da preocupação com a opinião alheia. Ninguém consegue agradar a todos.

Dica: para quem ainda não assistiu, ou também para quem já viu, é imperdível o filme “Little Miss Sunshine”. Acho que o filme consegue tocar, de maneira bastante sensível e sutil, a sensibilidade, mostrando que somos capazes de aprender com as circunstâncias de nossa vida e, quem sabe, descobrirmos onde está a felicidade, sempre em busca de uma transformação pessoal.


“A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”. (Mário Quintana)

Violência

Não acredito que haja traços marcantes que individualizem a pessoa violenta. Os seres humanos não são violentos, mas estabelecem entre si relações de violência..., muitas vezes relações de violências sutis. Tais relações irão depender do que o contexto social considera como sendo violência. E dentro do contexto de nossa cultura, todos nós somos seres humanos violentos. Foi um indiano chamado Jiddu Krishnamurti quem alertou para tal fato quando disse:
"O homem aceitou a guerra como norma de vida; (...) Aceitou o ódio, o ciúme, a inveja, a avidez, a agressão, a inimizade, como norma natural da existência. Aceitando tal norma de vida, devemos naturalmente aceitar a estrutura social tal qual existe. Se aceitamos a competição, a cólera, o ódio, a avidez, a inveja, o espírito de aquisição, então, naturalmente, ficaremos vivendo dentro do padrão respeitável da sociedade. É nele que vivemos aprisionados, a maioria de nós, visto que desejamos ser entes altamente respeitáveis". Podemos nos reportar a vários tipos de violência: violência de natureza sócio-política-econômica, violência moral, violência sexual, violência no ensino, violência na família, além dessas sofremos pressões externas como é o caso da cultura onde o grupo de adolescentes está inserido e é o mais afetado, estando sujeito a modelos estéticos, a mídia, apologia a falsa liberdade, religiões. Uma tentativa de entendermos este mecanismo psíquico será o de considerar que todo ser humano está vulnerável a forças externas e internas (chamadas de predisposições constitucionais e bio-psico-sociais). Consideramos também o estado de angústia do bebê, o desamparo vivido nos primeiros meses de vida, falhas de maternagem, abandonos prematuros dos pais ou de um deles, excesso de estímulos de toda ordem que a psique da criança não tem condições de processar. Dependendo de como foram experimentados na psiquê, determinarão por toda vida deste ser humano os seus impulsos e como serão canalizados, se mais agressivos, destrutivos ou construtivos.

Dica: Assista ao filme “O SR DAS MOSCAS” (Lord of the Flies), baseado no livro escrito por William Golding. O livro retrata a regressão à selvageria de um grupo de crianças inglesas de um colégio interno, presos em uma ilha deserta sem a supervisão de adultos, após a queda do avião que as transportava para longe da guerra. Aliás, trazendo cada vez mais à tona um tema muito atual, que está associado à violência nas escolas, chamado Bullying.


Exercício da Paciência

Esta é a historia de um menino que tinha um mau caráter. Seu pai lhe deu um saco de pregos e lhe disse que cada vez que perder a paciência, ele deveria pregar um prego atrás da porta.
No primeiro dia, o menino pregou 37 pregos atrás da porta. Às semanas que seguiram, a medida que ele aprendia a controlar seu gênio, pregava cada vez menos pregos atrás da porta. Com o tempo descobriu que era mais fácil controlar seu gênio que pregar pregos atrás da porta.
Chegou o dia em que pode controlar seu caráter durante todo o dia.
Depois de informar a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse controlar seu caráter. Os dias se passaram e o jovem pode finalmente anunciar a seu pai que não havia mais pregos atrás da porta.
Seu pai o pegou pela mão, o levou até a porta e lhe disse: meu filho, vejo que tens trabalhado duro, mas veja todos estes buracos na porta.
Nunca mais será a mesma.
Cada vez que tu perdes a paciência, deixa cicatrizes exatamente como as que vês aqui. Tu podes insultar alguém e retirar o insulto, mas dependendo da maneira como fala poderá ser devastador e a cicatriz ficará para sempre. Uma ofensa verbal pode ser tão daninha como uma ofensa física.
Os amigos são jóias preciosas. Nos fazem rir e nos animam a seguir adiante. Nos escutam com atenção e sempre estão prontos a abrir seu coração.


A História de Édipo



Édipo Rei
(Tragédia de Sófocles, autor clássico que viveu de 496 a 406 a.C.)

Composta por Sófocles, em data ignorada, e particularmente admirada por Aristóteles em sua "Poética", esta obra-prima da tragédia grega, ilustra a impotência humana diante do destino.
A estória começa quando Édipo, príncipe de Corinto, é insultado por um bêbado, que o acusa de ser filho ilegítimo do Rei Políbios. Embora Políbios procure tranqüilizar Édipo, o príncipe, perturbado, recorre ao Oráculo de Píton, mais tarde conhecido como Delfos. O oráculo evita responder à sua dúvida, mas dá a terrível informação de que Édipo está destinado a matar o pai e casar-se com a mãe. Como Édipo não tem a menor intenção de deixar que isso aconteça, ele foge de Corinto e vai para Tebas. E aí começa a tragédia.
Em uma encruzilhada, Édipo depara-se com uma carruagem. À frente vem o arauto, que ordena rudemente a Édipo que se afaste e tenta empurrá-lo para fora da estrada. O príncipe começa uma briga e termina matando todo mundo que nela se envolve. Para sua desgraça, um dos homens que vinha na carruagem era seu pai verdadeiro, o rei Laios de Tebas. Após resolver o enigma da esfinge e salvar Tebas desse flagelo, Édipo é proclamado rei e casa-se com a viúva de Laios, Jocasta, sua mãe verdadeira. Só depois que uma nova maldição cai sobre Tebas – maldição que seria afastada apenas quando o assassino de Laios fosse descoberto e expulso – é que os fatos vêm à tona. Édipo não consegue suportar a verdade e arranca os próprios olhos.
Antes que Édipo tomasse a decisão de fugir da profecia do oráculo, Laios, sua vítima já tinha cometido o mesmo engano. Apolo havia advertido Laios de que seu próprio filho o mataria e, quando Édipo nasceu, o rei mandou perfurar com um cravo um dos pés da criança e abandoná-la em uma montanha. Mas o menino foi encontrado por um pastor e levado ao rei Políbios, que o adotou. Essa foi a origem da confusão de Édipo e foi daí que veio seu nome: "oidípous" significa "pé inflamado".

Mitologia Grega



O mito de Psiquê é narrado no livro O Asno de Ouro de Apuleio, que a cita como uma bela mortal por quem Eros, o deus do amor se apaixonou. Tão bela que despertou a fúria de Afrodite, deusa da beleza e do amor, mãe de Eros- pois os homens deixavam de freqüentar seus templos para adorar uma simples mortal.
A deusa mandou seu filho atingir Psiquê com suas flechas, fazendo-a se apaixonar pelo ser mais monstruoso existente. Mas, ao contrário do esperado, Eros acaba se apaixonando pela moça - acredita-se que tenha sido espetado acidentalmente por uma de suas próprias setas.
Com o próprio deus do Amor apaixonado por ela, suas setas não foram lançadas para ninguém. O tempo passava, Psiquê não gostara de ninguém, e nenhum de seus admiradores tornara-se seu pretendente.
As irmãs de Psiquê
O rei, pai de Psiquê, cujo nome é desconhecido, preocupado com o fato de já ter casado duas de suas filhas, que nem de longe eram belas como Psiquê, quis saber a razão pela qual esta não conseguia encontrar um noivo. Consulta então o Oráculo de Delfos, que prevê, induzido por Eros, ser o destino de sua filha casar com um ente monstruoso.
Após muito pranto, mas sem ousar contrariar a vontade de Apolo, a jovem Psiquê foi levada ao alto de um rochedo e deixada à própria sorte, até adormecer e ser conduzida pelo vento Zéfiro a um palácio magnifico, que daquele dia em diante seria seu.
Lá chegando a linda princesa não encontrou ninguém, mas tudo era suntuoso e, quando sentiu fome, um lauto banquete estava servido. À noite, uma voz suave a chamava e, levada por ela, conheceu as delícias do Amor, nas mãos do próprio deus do amor...
Os dias se passavam, e ela não se entediava, tantos prazeres tinha: acreditava estar casada com um monstro, pois Eros não lhe aparecia e, quando estavam juntos, usava sempre um capuz. Ele não podia revelar sua identidade pois, assim, sua mãe {Vênus , que é o nome de Afrodite na mitologia romana) descobriria que não cumprira suas ordens - e apesar disto, Psiquê amava o esposo, que a fizera prometer-lhe jamais retirar-lhe o capuz.
Passado um tempo, a bela jovem sentiu saudade de suas irmãs e, implorando ao marido que permitisse que elas fossem trazidas a seu encontro. Eros resistiu e, ante sua insistência, advertiu-a para a alma invejosa das mulheres.
As duas irmãs foram, enfim, levadas. A princípio mostraram-se apiedadas do triste destino da sua irmã, mas vendo-a feliz, num palácio muito maior e mais luxuoso que o delas, foram sendo tomadas pela inveja. Constataram, então, que a irmã nunca tinha visto a face do marido, então sugeriram-lhe que, à noite, quando este adormecesse, tomasse de uma lâmpada e uma faca: com uma iluminaria o seu rosto; com a outra, se fosse mesmo um monstro, o mataria, tomando posse de todas as riquezas.
Chegada a noite Psiquê, julgando que os conselhos das irmãs eram ditados por amizade, pôs em execução o plano que elas haviam lhe dito: Após perceber que seu marido entregara-se ao sono, levantou-se tomando uma lâmpada e uma faca, e dirigiu a luz ao rosto de seu esposo, com intenção de matá-lo.
A jovem, espantada e admirada com a beleza de seu marido, desastradamente deixa pingar uma gota de azeite quente sobre o ombro dele. Eros acorda - o lugar onde caiu o óleo fervente de imediato se transforma numa chaga: o Amor está ferido.
Percebendo que fora traído, Eros enlouquece, e foge, gritando repetidamente: O amor não sobrevive sem confiança!
Psiquê fica sozinha, e desesperada com seu erro, no imenso palácio. Precisa reconquistar o Amor perdido.
A Busca pelo Amor
Psiquê vaga pelo mundo, desesperada, até que resolve consultar-se num templo de Vênus. A deusa, já cientificada de que fora enganada, e mantendo Eros sob seus cuidados, decide impor à pobre alma uma série de tarefas, esperando que delas nunca se desincubisse, ou que tanto se desgastasse que perdesse a beleza...


Os Quatro Trabalhos de Psiquê

OS GRÃOS: A princesa foi colocada num quarto onde uma montanha de grãos de diversos tipos tinham sido misturados. Psiquê devia separá-los, conforme cada espécie, no espaço de uma noite. A jovem começou a trabalhar, mas mal fizera alguns montículos, e adormece extenuada. Durante seu sono, surgem milhares de formigas que, grão a grão, os separa do monte e os reúne consoante sua categoria. Ao acordar, Psiquê constata que a tarefa fora cumprida dentro do prazo.
A LÃ DE OURO: Vênus pede, então, que a moça lhe trouxesse a lã de ouro que uns carneiros produziam. Após longa jornada, Psiquê encontra os ferozes animais, que não deixavam que deles se aproximassem. Um voz surge de juncos num rio, e lhe aconselha: ela deve procurar um espinheiro, junto a onde os carneiros vão beber, e nas pontas dos espículos recolher toda a lã que ficara presa. Cumprindo o ditame, Psiquê realiza a tarefa, enfurecendo a deusa.
ÁGUA DA NASCENTE: Vênus então lhe pede um pouco da pura água da nascente do Rio Estige. Mas a nova tarefa logo revela-se impossível: o Estige nascia duma alta montanha, tão íngreme que era impossível escalar. Levando um frasco numa das mãos, a princesa queda-se ante a escarpa que erguia-se à sua frente quando as águias de Zeus surgem, tomando-lhe o frasco, voam com ela até o alto, enchendo-o. O trabalho, mais uma vez, foi realizado.
BELEZA DE PERSÉFONE: Vênus percebeu que teria de usar de meios mais poderosos. Inventando que tinha perdido um pouco de sua beleza por cuidar do ferimento de Eros, pede a Psiquê que, no Reino dos Mortos (o País de Hades, também chamado de Campos Elísios), pedisse à sua rainha, Perséfone, um pouco de sua beleza. Conta-se, que Vênus tinha inveja da beleza da Perséfone, e este seria outro motivo para mandar a jovem ao reino de Hades. Mesmo assim a deusa estava certa de que ela não voltaria viva. Mais uma vez, Vênus se engana. Psiquê convece Perséfone a encher uma caixa com sua beleza para Vênus. Psiquê está indo de volta à Vênus, quando pensa que sua beleza havia se desgastado depois de tantos trabalhos, não resiste e resolve abrir a caixa. Cai em sono profundo, Eros já curado de sua queimadura vai ao socorro de sua amada, põe de volta o conteúdo para a caixa. desperta Psiquê e ordena-lhe que entregue a caixa à mãe dele.
Amor e Alma
Enquanto Psiquê entrega a caixa à Vênus, Eros vai a Zeus e pede que o case com Psiquê. Zeus concede esse pedido e posteriormente Psiquê é tornada imortal.
A união do amor e da alma, pois "psiquê" significa alma.

Manifestação artística


O Grito - Edvard Munch

Há na história da arte inúmeros registros de artistas que foram afetados pela loucura. Insanos também foram retratados por alguns pintores. A perturbação mental influenciou sobremaneira a vida de Edvard Munch.Em 1890, Munch esteve internado durante dois meses em Le Havre, França, para "tratamento nervoso". Tratou-se também na Suíça, em 1900, e em Bad Elgersburg, Turíngia, cinco anos depois, onde foi diagnosticado como portador de grave neurastenia. Ao pintar pela primeira vez O Grito (1893), ele expressou (expressionismo) o seu cotidiano inferno interior e o mal-estar que a loucura lhe causava.

Manifestação artística



( O Louco - Pablo Picasso )


Pablo Picasso (1881-1973) também retratou um alienado. A aquarela sobre cartolina, pintada durante a denominada "fase azul" do artista, chama-se O Louco (1904). Trata-se de um doente mental que perambulava pelas ruas de Barcelona. (Aquele insano, com membros superiores e inferiores chamativamente longos, esqueléticos e deformados, lembra uma pintura do astigmático El Greco (1541-1614). 0 Louco encontra-se no acervo do Museu Picasso, em Barcelona