Todo ser humano busca o auto-conhecimento, mesmo que diga ou pense o contrário. Nem sempre é um processo fácil e, muitas vezes, os trilhos tornam-se difíceis e penosos, com vários caminhos a escolher. Contudo, é imprescindível que ocorram as tentativas, a fim que se amadureça. Através de sentimentos e suas emoções manifestas, caminha o ser humano, sempre em busca de algo, que lhe causa inquietação, sem saber bem o porquê. Stuka Angyali
terça-feira, 21 de abril de 2009
SEXUALIDADE
SEXUALIDADE
A distinção do que é normal ou não é uma questão muito delicada. Nesse sentido, a psiquiatria está muito envolvida, não para definir a normalidade, mas para estar em contato com as pessoas que não se consideram assim e sofrem por isso.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem três tipos de transtornos da sexualidade. Os relacionados à personalidade (transexuais, por exemplo), os de preferência (como pedofilia, exibicionismo, voyeurismo, fetichismo, necrofilia e sadomasoquismo) e as disfunções sexuais (disfunção erétil, ejaculação precoce, falta de desejo e dificuldade para o orgasmo, entre outros). A psiquiatria trata das disfunções de causa emocional. O homem ou a mulher podem ter dificuldades na cama por conta de bloqueios emocionais, como depressão ou ansiedade.
Então, quando se tratar? A partir do momento em que o individuo, seu parceiro ou a sociedade sofre com o comportamento.
Freud, há mais de um século, creditou à sexualidade uma importância muito grande no desenvolvimento da personalidade e na forma como ele encarava as relações sociais. Para ele, “a libido estava em todas as atividades humanas e era ela a responsável pelo sucesso ou não de uma pessoa, em vista de que com mais libido o indivíduo se empenharia mais, seria mais competente e interessante, ao passo que pessoas com baixa libido seriam pouco evidentes, empenhadas e não conseguiriam satisfazer suas necessidades”.
Descontrole
Crawling (tradução)
Linkin Park
Composição: Indisponível
Rastejando
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real
Há algo dentro de mim que me puxa abaixo da superfície
Consumindo, confundindo..
Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acabe
Controlando
Parece que não consigo
[Refrão II]
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há
Muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro
[Refrão]
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real
Desconforto eterno se possuiu em mim
Distraindo, reagindo,
Contra minha vontade eu fico do lado da minha própria
Reflexão
Está assombrando
Parece que eu não consigo
[Refrão II]
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há
Muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro...
[Refrão]
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo...
Confundindo o que é real...
Há algo dentro de mim que
Me puxa pra baixo da superfície
Consumindo
Confundindo o que é real...
(Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acaba,
Controlando)
Confundindo o que é real...
Um pouco de História
Antiguidade
A difusão do Cristianismo e a Psiquiatria
Conforme o cristianismo difundia-se, paralelamente ampliava-se a superstição de que a doença psíquica representava manifestação da ira divina. Santo Agostinho de Hipona (354-430) dedicou-se a observação dos fenômenos da memória e da consciência. Entretanto, sua religiosidade não permitia que suas observações contrariassem a concepção sobrenatural das doenças psíquicas. Ele acreditava que o homem mantinha, desde o nascimento, uma "inclinação original para o pecado e para a concupiscência por um desejo de posse e de gozo". Esta observação influenciou a psicanálise e a própria fenomenologia. Na idade Média as doenças mentais voltam ao reino do sobrenatural e as terapêuticas consistem novamente em esconjuros, exorcismos para livrar o corpo dos espíritos malignos. O Malleus Maleficarum (O Martelo das Bruxas) é um livro escrito por dois dominicanos ( Heinrich Kraemer e James Sprenger em 1484 e é um manual de "pornografia e psicopatologia", em que se descreve a influência do demônio nas feiticeiras (através do desejo carnal), a forma de identificar a feitiçaria e o modo como as feiticeiras devem ser julgadas e punidas. Entretanto, contrariando esta superstição, surge na Europa no fim do primeiro milênio os primeiros "asilos" ou hospitais para doentes mentais. Os primeiros foram a colônia de Geel na Bélgica (850) e o Bethlem Royal Hospital em Londres. Entretanto o conceito degradou-se de forma progressiva e os doentes mentais, os pobres e os abandonados pelas famílias eram recolhidos em Hospícios, instiruições caridosas que eram um misto de casas de assistência e reclusão. Ali viviam também delinquentes e todos eram submetidos às mesmas normas de vigiância e repressão: grilhetas nos pés, açoites, privação alimentar O Renascimento não trouxe benefícios aos doentes psíquicos, mas pelo contrário, exacerbou as práticas de perseguição e desrespeito. Três seculos mais tarde (no Iluminismo) os doentes mentais viviam ainda em condições de promiscuidade, mal alimentados e submetidos a maus tratos. Alguns pensadores porém, trouxeram alguns avanços à psiquiatria durante a idade Média. São Tomás de Aquino, influenciado por Aristóteles, dedicou-se ao estudo da psicologia, e criou o Tomismo, uma espécie de neo-aristoltelismo. Já no período do Renascimento, Paracelso (1493-1541) advogava que a doença mental era uma perturbação da substância interna do corpo, o qual estava intimamente ligado à alma. Deveria-se então reforçar a capacidade do corpo para "curar a si próprio". Assim, Paracelso pode ser considerado como o primeiro psicoterapeuta. Johann Weyer (1515-1588), médico holandês, escreveu De Praestigiis Daemonum et Incantationibus ac Venificiis que postulava que as doenças mentais não eram sobrenaturais e que as feticieras precisavam ser tratadas como doentes psíquicos. Porém, estas foram manifestações racionais isoladas e apenas no final do século XVII notou-se maior interesse pela interpretação científica das "doenças do espírito".
Racionalismo
O século XVII traz o tema da loucura em obras poéticas tais como Hamlet e Rei Lear de William Shakespeare, o Elogio da Loucura de Erasmo e Don Quixote de Cervantes. No mundo científico, Copérnico, Leonardo da Vinci, Galileu Galilei, Descartes, Pascal e Isaac Newton revolucionavam as ciências naturais e o pensamento humano. Estas descobertas inluenciaram decisivamente a evolução científico natural da medicina e também na própria psiquiatria. Thomas Sydenham (1624-1689) foi o primeiro autor a descrever os efeitos dos opiáceos e realizou descrições sobre a coreia aguda, sobre a mania e a histeria. Thomas Willis (1621-1675) era um anatomista e neurologista e descreveu o Polígono de Willis, a paralisia geral (Sífilis) e a miastenia. Descreveu ainda alguns casos de jovens que na puberdade entravam em "estupidez", estado clínico que correspondia ou que veio ser designado por esquizofrenia. Do ponto de vista assistencial, entretanto, os doentes continuavam marginalizados. Na França, estavam nos dois hospitais gerais existentes: Salpetrière e Bicêtre, criados por Luís XIV em 1656.
Um pouco sobre Dom Quixote
O Retrato é do espanhol Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616), autor de Dom Quixote de La Mancha, livro que marca o início do romance moderno e é um dos mais sólidos pilares da literatura universal. Pois bem, a exceção para Cervantes vem exatamente a propósito disso: O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha completou em 2005 quatro séculos de sua primeira publicação.Cervantes — assim como Camões e Shakespeare, seus contemporâneos — é um desses raríssimos e prodigiosos artistas que conseguem sobrepujar o tempo e o espaço. Conforme uma pesquisa da Unesco realizada em 2002, o QUIXOTE é o segundo livro mais lido da história da humanidade, atrás apenas da Bíblia. É também um dos mais traduzidos. "Num lugar de La Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito, um fidalgo, dos de lança em cabido, adarga antiga, rocim fraco, e galgo corredor." Assim começa o livro. Conta a história de um fidalgo decadente, Alonso Quijano. De tanto ler novelas de cavalaria, Quijano perde o juízo e transforma-se em Dom Quixote, um cavaleiro andante. Seu cavalo, um pangaré fracote, é rebatizado com o nome de Rocinante, por ele considerado um fogoso corcel. Como legítimo herói de cavalaria, Quixote dispõe-se a percorrer o mundo e lutar contra a injustiça, corrigir malfeitos, salvar donzelas em perigo. Sua esperança é conquistar reconhecimento moral por seus elevados esforços e também honrar o nome de sua amada, Dulcinéia del Toboso. A musa inspiradora do fidalgo não passa de uma rude camponesa, mas, em sua loucura, ele a vê como formosa donzela. Aliás — terrível Cervantes! —, o verdadeiro nome dela é Aldonça Lourenço.Para também participar de suas heróicas empreitadas, o cavaleiro consegue convencer seu vizinho Sancho Pança. É verdade que os objetivos de Sancho não são nada românticos. Ele aceita a proposta porque o Quixote lhe acena com a possibilidade de conquistar benefícios materiais e ser dono de sua própria terra. Forma-se assim uma das mais consagradas parcerias da literatura. Diferentes em tudo: Quixote, o magro, viciado na leitura de novelas e sonhador alucinado; e Sancho, o escudeiro gordo, que nunca leu nada, sempre colado à realidade. Apesar disso, são amigos para o que der e vier. Talvez se possa dizer que um dos ingredientes que mantêm de pé o romance de Cervantes seja a ironia — um recurso tipicamente moderno. As aventuras do Quixote, o Cavaleiro da Triste Figura, são na verdade uma paródia das novelas medievais.
Drummond e Portinari
A minha casa pobre é rica de quimerae se vou sem destino a trovejar espantos,meu nome há de romper as mais nevoentas erastal qual Pentapolim, o rei dos Garamantas.
Rola em minha cabeça o tropel de batalhasjamais vistas no chão ou no mar ou no inferno.Se da escura cozinha escapa o cheiro de alho,o que nele recolho é o olor da glória eterna.
Donzelas a salvar, há milhares na Terrae eu parto e meu rocim, corisco, espada, grito,torto endireitando, herói de seda e ferro,
E não durmo, abrasado, e janto apenas nuvens,na férvida obsessão de que enfim a benditaIdade de Ouro e Sol baixe lá nas alturas.
II/ Sagração
Rocinantepasta a erva do sossego.A Mancha inteira é calma.A chama oculta ardenesta fremente Espanha interior.
De geolhos e olhos visionáriosme sagro cavaleiroandante, amantede amor cortês e minha dama,cristal de perfeição entre perfeitas.
Daqui por dianteé girar, girovagar, a combatero erro, o falso, o mal de mil semblantese recolher no peito em sanguea palma esquiva e raraque há de cingir-me a frontepor mão de Amor-amante.
A fama, no capimque Rocinante pasta,se guarda para mim, em tudo a sinto,
sede que bebo,vento que me arrasta.
III / O esguio propósito
Caniço de pescafisgando o ar,gafanhoto montadoem corcel magriz,espectro de grilocingindo loriga,fio de linhaà brisa torcido, relâmpago ingênuo furorde solitárias horas indormidasquando o projeto a noite obscura.
Esporeiao cavalo,esporeiao sem-fim.
O desafio do estigma
Sem preconceitos
http://www.metasocial.org.br/ms_video_carlinhos.shtml
Ser preconceituoso é uma atitude de fracassado, pois a pessoa, em vez de olhar para sua meta, procura formas de diminuir os outros. Para piorar as coisas, a pessoa que tem preconceitos contra os outros acaba criando preconceitos contra si própria.
NOS PALCOS DA NATUREZA ROLAM INFINITOS ESPETÁCULOS
Quantas vezes por dia, semana, mês ou ano você pára para observar a natureza. E quando digo natureza é absolutamente tudo mesmo. Pode ser até mesmo aquela planta que tem na sua casa ( ou não tem ??), pode ser aquela árvore de seu quintal ou calçada.
Pode ser aquele pássaro que você vê voando no céu, ou, quem sabe, sentado no muro. Pode ser as nuvens passando, a chuva caindo ou o sol brilhando. Ahhh se fosse a paisagem dessa foto então....Quem sabe.....
Mas não perca esses momentos em sua vida!!!!!
Relaxe
O Sol
PÔR DO SOL
O sol morre aos poucosSeu sangue no céuTão rubro e etéreoFlutua e escorre
Estrelas, vampirosDa luz tenra e puraConsomem, solenes,Todo o firmamento…
Só resta um resquícioDa luz que recua;Pois na rocha nua
Ela ainda brilhaA alma do diaBrilhando na lua.
Fernando Pessoa
O sol queima o que toca.