sábado, 18 de dezembro de 2010

Desafio do Sete



Esse desafio foi feito pelo amigo Jorge, do blog “Boa Nova” (http://espiritismoeboanova.blogspot.com/) e consiste em 7 questões com 7 respostas cada.

Acho bastante dificil falar sobre determinadas características pessoais. Portanto tornou-se, de fato, um grande desafio.
Vamos lá....



7 coisas que pretendo fazer antes de morrer:

1. Dedilhar violino

2. Evoluir espiritualmente

3. Conhecer determinados lugares

4. Aprender voar de paraglider

5. Mergulhar ao lado de golfinhos

6. Viajar em um balão

7. Pescar um Marlim Azul



7 coisas que mais digo:

1. Olá!

2. Como tem se sentido?

3. Bom dia!

4. Boa tarde

5.Te amo!

6. Querida

7. Fique com Deus!



7 coisas que faço bem:

1. Trabalhar

2. Brincar

3. Saber ouvir

4. Aconselhar

5. Dirigir

6. Cozinhar

7. Comer


7 defeitos meus:

1. Timidez

2. Perfeccionismo

3. Protelar

4. Gula

5. Impulsividade

6. Comodismo em determinadas circunstâncias

7. Negligência com a própria saúde



7 coisas que amo:

1. Viver

2. Minha família

3. Meu trabalho

4. Escrever

5. Ler

6. Pescar

7. Comer



7 qualidades minhas:

1. Trabalhador

2. Ponderado

3. Valorizar o tempo com família

4. Honestidade

5. Observador

6. Bom ouvinte

7. Sinceridade



7 amigos para participarem desse desafio:

(...e esse é outro desafio enorme, pois gostaria de ver todos respondendo. Portanto, quem se dispuser, encare!! )














Um grande abraço!!

sábado, 20 de novembro de 2010

Liberdades de escolha - A consciência nem deveria ter data marcada


"Realmente, se um dia de fato se descobrisse uma fórmula para todos os nossos desejos e caprichos - isto é, uma explicação do que é que eles dependem, por que leis se regem, como se desenvolvem, a que é que eles ambicionam num caso e noutro e por aí fora, isto é uma fórmula matemática exata - então, muito provavelmente, o homem deixaria imediatamente de sentir desejo. Pois quem aceitaria escolher por regras?
Além disso, o ser humano seria imediatamente transformado numa peça de um orgão ou algo do gênero;


O que é um homem sem desejos, sem liberdade de desejo e de escolha, senão uma peça num orgão?"
 
Fiodor Dostoievski -- "Cadernos do Subterrâneo"




"O homem nasceu livre e por toda parte vive acorrentado"

J J Rosseau

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quimera

A vida é feita de sonhos.

Há 30 anos, de um parto sofrido nascia Argemira, sem choro, à luz de velas. Muito sua mãe sofreu nesse parto, que em seu casebre concebeu.

Cresceu lentamente, tão raquítica e delicada. E seus primeiros passinhos demoraram a acontecer. Falar algumas palavras, somente depois dos 7 anos de idade.

Na escola, caçoada, tão tímida e isolada, não conseguia aprender. Menina estranha, acuada, simplesmente não aprendia nada.

Frequentou, sim, até a 4®série. Mas a escola abandonou, tamanho constrangimento por nada aprender. E cabe aqui parentesar. Quem abandonou quem?

Então os anos correram. Argemira, humilde, não obstante batalhadora, sempre em casa, solitária, sonhadora. O sonho? Aprender.

Argemira nunca esqueceu o contato que teve com as palavras escritas. Guarda, ainda, seu caderninho de caligrafia.

Todos os dias, lá no mesmo casebre que um dia a recebeu em um rasgo purpúreo, senta-se na mesinha capenga da cozinha. À luz enfumaçada do lampião, Argemira tenta ler sua bíblia. Não consegue. Ainda assim persiste, todos os dias, em suas tentativas.

Argemira tem um sonho. Quer ler e escrever.

A vida é feita de sonhos.

A sequela irremediável de um parto há 30 anos foi seu cérebro danificado.

Mas Argemira não se rende. Não precisa de piedade. Não precisa de suposições discriminatórias. Nem se importa com discursos excludentes, pois seus desejos são imunes ao pieguismo sociodramático.

Simplesmente crê que um dia vai aprender.

Afinal tem um sonho.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Para os que amam, o tempo é eterno


"O tempo é muito lento para os que esperam

Muito rápido para os que tem medo

Muito longo para os que lamentam

Muito curto para os que festejam

Mas, para os que amam, o tempo é eterno"
 
William Shakespeare

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tão bom viver



"Tão bom viver dia a dia...

A vida assim, jamais cansa...


Viver tão só de momentos


Como estas nuvens no céu...


E só ganhar, toda a vida,


Inexperiência... esperança...


E a rosa louca dos ventos


Presa à copa do chapéu.


Nunca dês um nome a um rio:


Sempre é outro rio a passar.


Nada jamais continua,


Tudo vai recomeçar!


E sem nenhuma lembrança


Das outras vezes perdidas,


Atiro a rosa do sonho


Nas tuas mãos distraídas..."

-Canção do dia de sempre-
Mário Quintana


sábado, 30 de outubro de 2010

Entra para o interior

Certa vez um lenhador recebeu um sábio em sua humilde casa.
Este lhe diz:
-"lenhador, entra para o interior"
O homem simples, olhando a mata próxima de sua casa, resolve penetrá-la. Descobre, então, uma floresta. Aproveita a madeira e fica rico.Tinha o que queria, mas não era feliz. Lembra-se, novamente, de seu amigo sábio e resolve aprofundar-me mais ainda na floresta. Descobre rochas de grande valor. Começa a trabalhar com a pedra e fica mais rico ainda. Sentado à beira da porta de sua casa, ele se sentia triste e infeliz. Era rico financeiramente e pobre de felicidade. Os pensamentos, voltam, então, ao seu amigo sábio, recorda a sua recomendação:
-"lenhador, entra para o interior"
Uma luz acende-se em sua alma e ele, enfim, entende a mensagem deixada pelo seu amigo sábio. Era preciso voltar-se para dentro de si mesmo no processo de meditação e introspecção, analisar as suas ações e reconquistar seu verdadeiro caminho.
"Justo é que se gastem alguns minutos para se conquistar uma felicidade eterna"

Santo Agostinho

E você? Já achou seu caminho? Permite-se a introspecção? Permite-se o auto-conhecimento?
Consegue sobreviver às mesquinharias do cotidiano?
Alce vôo para dentro de si próprio e deixe a serenidade de sua mente guiar-te aos seus caminhos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Velhos Tempos

Tudo muda....

Houve um tempo em que se pedia “a benção” aos pais quando se acordava pela manhã ou se deitava para dormir, assim como antes de sair de casa.

Hoje os filhos nem sabem o que significa pedir “a benção”,

Afinal mal falam bom dia ou boa noite. E para sair de casa nem precisam falar aonde vão.

Um filho, nesse tempo, referia-se aos pais ou pessoas mais velhas como “Sr” e “Sra”.

Hoje os filhos se referem aos pais ou pessoas mais velhas como “Você”,

Afinal nem sabem o significado de um pronome de tratamento respeitoso.

Houve um tempo que não se falava enquanto adultos estivessem falando.

Hoje os filhos falam enquanto os pais se obrigam a ficar quietos,

Afinal nem sabem o que é ouvir.

Os filhos, certamente, compreendiam o olhar recriminador de seus pais.

Hoje se um pai lança um olhar recriminador ao filho,

Passará despercebido ou ouvirá: “que cara feia é essa, velho?”

Houve um tempo em que um filho pedia, por favor, ou “eu posso?”

Hoje um filho não pede, por favor, e nem se utiliza da gentileza,

Afinal ele acha que tudo pode.

Houve tempo em que os filhos sabiam ouvir o “Não”.

Hoje uma criança não pode ouvir a palavra “Não”,

Afinal contraria todos os seus desejos imediatistas.

E nesse tempo uma criança que ia à escola respeitava o professor.

Hoje os professores têm medo dos alunos,

Afinal podem ser agredidos física ou verbalmente.

Era mesmo um tempo em que as crianças respeitavam pessoas mais velhas.

Os pais educavam os filhos teimosos também “dando umas palmadas”, quando fosse necessário.

Hoje os pais não conseguem educar os filhos,

Afinal se houver a necessidade de “dar umas palmadas” podem ser denunciados por agressão pelo próprio filho. E o Estado nesse momento lhe dá todo apoio ( ao filho obviamente ).

Era tempo de músicas que falavam de amor e romantismo.

Hoje as músicas falam de sexo e drogas,

Afinal é o que as crianças precisam aprender.

Houve aquele tempo em que se aprendia o que era correto ou moral.

Hoje uma criança tem grande dificuldade em distinguir o correto do contrário,

Afinal vive em um tempo amoral.

Uma criança atrevida, indisciplinada era criticada e mal vista por todos. Era uma criança chamada malcriada.

Hoje a criança não é malcriada. Ela está “passando por alguma dificuldade emocional”.

Naquele tempo as crianças sofriam punições por sua desobediência.

Hoje a criança “desobediente” tem mãos acariciando sua cabeça. Pode até estuprar ou matar, mas a lei o protege.


Tudo mudou...



Então, o que mudou?

O que podemos esperar dessas crianças que um dia terão filhos?

Não sabem mais o valor das coisas. Nem se importam.

Não acham que o mundo deva ter regras morais. Agem com seus impulsos.

Tudo muda...para pior ou melhor, mas muda.


E você, o que deseja para seus filhos?




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Legado de miséria

D. Cacilda é uma senhorinha octogenária, muito frágil e humilde, mãe de nove filhos.

Conseguiu, sob todas as dificuldades, torná-los homens e mulheres adultos.

E com sua sabedoria ensinou-lhes as coisas certas da vida e o que é bom ou ruim.

Seus filhos, todos casados, com suas ocupações e trabalhos, vivem correndo.

D. Cacilda tem também muitos netos, talvez mais de 30, dentre os quais muitos já adultos e até casados.

Mas, infelizmente, apesar dessa família tão numerosa de D.Cacilda, não escapa a senhorinha à solidão.

D. Cacilda já se faz viúva há alguns anos e vive solitária em sua casinha, a relembrar de seus longos e passados anos ao lado de seu amado e companheiro marido.

Sua modesta casa sempre foi o lar acolhedor para qualquer pessoa. E nunca houve quem ali não se sentisse confortado.

Mas a vida tem seu ciclo.

D.Cacilda, já tão frágil caiu doente, de cama, totalmente debilitada e dependente. Os anos pesaram em seus ombros já bastante arqueados.

Mas que bom, ela tem tantos filhos e netos que nesse momento não estará sozinha.

Será?

Mas onde estão seus tantos filhos e netos? Onde estavam durante todo esse tempo que não tinham, simplesmente não tinham, tempo para visitá-la?

Sobraram apenas duas filhas, as mais amorosas, e que cuidaram dos últimos dias da mãe, com o zelo que um filho deve aos pais.

D. Cacilda partiu. Deixou sua casinha na ausência de seus hábitos.

Agora, seus tantos filhos e netos, já livres de sua senil presença, disputam vorazmente a única rica lembrança que desejavam da velha, sua modesta casinha.

Dizem que só falta que rolem no chão, aos tapas, para decidir a divisão da modesta casinha.

Assim, D. Cacilda deixou seu legado de miséria.

Eis o ser humano, em sua ambição e individualismo desmedidos.

Em sua busca incessante pelos bens materiais, extrapola os limites do supérfluo, fomenta abismos entre riqueza e pobreza espiritual, passa a tratar outras vidas como qualquer coisa.

Esquece-se daquilo que deve valorizar.

domingo, 12 de setembro de 2010

Vivemos esperando

Novamente estamos nos aproximando de mais um final de ano. É impressionante como o tempo está passando rápido. Diria mesmo que está "voando".
Essa constatação nos faz refletir sobre aquele velho dito popular: "Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje".
Seja feliz, não espere que amanhã seja melhor.
Torne hoje seu dia o melhor.
Não perca tempo com situações estressantes.
Não dê atenção àquilo que bloqueia sua felicidade.
Não crie dificuldades para sua felicidade. Ser feliz é muito fácil, mais fácil ainda é impedir que aconteça.
O tempo passa e você vai viver esperando o que?

Dias melhores

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como está sua auto-estima?

                                    " QUANDO me amei de Verdade , compreendi Que em qualquer circunstancia , eu estava sem Certo lugar, Na Hora Certa , no Momento Exato .



E então, pude Relaxar .


Hoje sei Que Nome TEM isso ... Auto-estima ..."
 
Charles Chaplin




segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Crepúsculo Mental

E quem ainda pode afirmar que a história familiar não tem influências sociais?

Tudo começa na infância. Tudo, certamente tudo, tem uma grande significação para a criança.

Toda criança, em seu desenvolvimento, tem a mente aberta ao aprendizado. E é nesse ponto que as questões começam pesar. Se essa criança vive em um lar estruturado, ambiente saudável, poderá desenvolver seu maior potencial e tornar-se um adulto íntegro, de bom caráter, seguro, disposto a encarar todas as situações da vida da forma mais tranqüila.
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Lindor nasceu e seu pai morreu, tinha apenas 1 mês de vida.


Sua mãe, uma senhora respeitadíssima, mais puritana impossível.

Entre os 10 a 12 anos de idade Lindor sofreu abusos físicos e sexuais de um menino que era seu vizinho. Acabou se acostumando à situação.

Lindor cresceu e tornou-se um cidadão respeitável. Aparentemente uma pessoa normal.

Ninguém, absolutamente ninguém, sabe o que se passa na mente de Lindor. Seus pensamentos são obsessivos. Os desejos, uma tormenta.

Lindor adora meninos de 10 a 12 anos. Tem uma fixação total por meninos nessa faixa etária.

Homens adultos não o atraem. Mulheres? Sente nojo, repulsa. Lembra de sua mãe. Aquela senhora casta, íntegra aos olhos de todos, vivia promiscuamente com todo tipo de homem. E ele, Lindor, assistia aos espetáculos caseiros de orgias. Por muitas vezes acabava sendo espancado a cabo de vassoura pela mãe ou algum destes “cavalheiros” que a pagava por seus serviços.

Assim tinha ele crescido. Essa era a imagem feminina estampada em sua mente.

E Lindor convive com sua obsessão por garotos. Sobrevive de desejos, fantasias e atos.

Não pode ver um garoto dessa idade que já começa transpirar. Sua respiração ofegante, peito apertado, coração disparado. E o desejo o leva à ação. Não resiste. Sente a atração, como um grande imã. E volta aos seus 12 anos.

Sente-se um monstro? Sim. Sabe que seus desejos são inaceitáveis, antes mesmo que a sociedade o condene.

É feliz? Não. Vive sozinho, isolado, retraído. Vive à espreita, à espera, como o caçador na expectativa de abater sua caça.

Sente-se frustrado? Sem dúvida. Seu semblante denota.

Queria morrer? Sim, ele queria morrer. Queria recomeçar. Queria a oportunidade de ter uma família normal em sua infância. Queria poder casar e ter filhos. Queria abraçar e beijar seus filhos, com o verdadeiro afeto, sem o desejo que sente na pele.

Lindor apenas sobrevive. Não sabe o que lhe aguarda.

Os pensamentos confundem desejos e fantasias.

Chora e ri. Nem sabe o que sente.

Diz: “Eu queria apenas não ser quem sou”


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quer ser uma pessoa mais ou menos?

"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

 TUDO BEM!

 O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...

é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

 Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."

Chico Xavier

domingo, 22 de agosto de 2010

Parlendas e nossas lembranças

"Hoje é domingo

Pé de cachimbo

Cachimbo é de barro

Bate no jarro

O jarro é de ouro

Bate no touro

O touro é valente

Bate na gente

A gente é fraco

Cai no buraco

O buraco é fundo

Acabou-se o mundo."
 
Nessa data, 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore.
A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. “Folk”, em inglês, significa “povo”. E “lore”, conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ”conhecimento popular”. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado “Folk-lore”.
 No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se “folclore”.
Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros.
Dentre tantas manifestações folclóricas e culturais que poderiam se citadas e lembradas, há dois tipos especialmente, utilizadas como manifestação oral e que marcaram nossas infâncias.
A parlenda, também chamada parlanda ou parlenga, tem origem em "parolar", "parlar", que significa falar muito, tagarelar, conversar sem compromisso. É um conjunto de palavras com pouco ou nenhum nexo e importância, de caráter lúdico, muito utilizado em rimas infantis, versos curtos, ritmo fácil, com a função de divertir, ajudar na memorização, compor uma brincadeira. Pode ser destinada à fixação de números, dias da semana, cores, assuntos.



E quem não se lembra dessas?:




"Um, dois, feijão com arroz.


Três, quatro, feijão no prato.

Cinco, seis, bolo inglês.

Sete, oito, comer biscoito.

Nove, dez, comer pastéis" .



"Batatinha quando nasce

se esparrama pelo chão.

Menininha quando dorme

põe a mão no coração".



"O cravo brigou com a rosa

debaixo de uma sacada

O cravo saiu ferido

e a rosa despetalada".



"Chuva e sol,

casamento de espanhol.

Sol e chuva,

casamento de viúva".


Cadê o toicinho daqui?

O gato comeu.

Cadê o gato?

Foi pro mato.

Cadê o mato?

O fogo queimou.

Cadê o fogo?

A água apagou.

Cadê a água?

O boi bebeu.

Cadê o boi?

Foi amassar trigo.

Cadê o trigo?

A galinha espalhou.

Cadê a galinha?

Foi botar ovo.

Cadê o ovo?

O padre bebeu.

Cadê o padre?

Foi rezar a missa.

Cadê a missa?

Já se acabou!

 E para travar a língua um pouquinho:


O rato roeu a roupa do rei de Roma. O rei roxo de raiva rallhou pra rainha remendar.



Quem a paca cara compra, cara a paca pagará.


Debaixo da pia tem um pinto, quando a bica pinga, o pinto pia.


O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.


A babá boa bebeu o leite do bebê.



Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.


E quem nunca gostou?