terça-feira, 8 de junho de 2010

Já fez o que podia? A vida não pára!

Será que você já fez tudo que podia?
Quanto evoluiu como ser?
Saia da prostração e tenha atitudes.
Olhe dentro de si e repense seus caminhos.
Olhe ao seu redor e faça algo, pois alguém, com certeza, precisa de você.
A vida te permite. Faça pelo próximo. Estenda suas mãos e diga uma palavra.
Quer tornar o mundo melhor?
Seja mais alma, seja mais emoção.
Permita-se
Luz, Paz e Amor

selo da amizade



Agradeço o carinho desse belo selo recebido de minha amiga Franciete

Dedico esse selo tão representativo a todos os meus amigos, sempre presentes e participantes nesse blog.

Abraços fraternos e muita Luz!!

sábado, 5 de junho de 2010

Quanto tempo?

Hoje, 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. 
A data foi instituída pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1972, época em que os problemas ambientais não tinham o impacto que têm hoje. 


Com esse desastre ambiental que acomete a região do Golfo do México, exterminando toda a fauna e flora local, acabando com o ecossistema da região através da maré negra, deve ser feito o seguinte questionamento:

Quanto tempo ainda vai levar para o ser humano acabar com todo o planeta?

Ilimitável


Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida?
.....NENHUM
O limite é você quem impõe. Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos. Veja que as grandes realizações aconteceram quando alguém resolveu vencer o "impossível".
Colombo determinava-se a seguir viagens navegando, mesmo ouvindo  histórias que o mar acabava no horizonte e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dumont foi taxado de louco tantas vezes, até fazer subir seu 14 Bis.
Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Einstein foi ridicularizado, assim como outros pensadores.
Desistir de nossos projetos, ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho.
E ser feliz dá trabalho? Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos. Quantas pessoas passaram pela sua vida e te magoaram ?? Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia ?? Quantos estarão realmente preocupados com você?? 
A questão é como você lida ou vai encarar essas situações. Como ficarão seus projetos? Eles resistirão às amarguras e desacertos do dia a dia?
O objetivo você já tem: SER FELIZ!!! Como alcançar você já sabe: LUTANDO!!!
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser. E, principalmente, qual o limite que você colocou em seus sonhos.
Lembre-se: não há limites para sonhar... Não se limite, vá à luta! O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!

Selo "Blog é um sonho"


Recebi este selinho da minha querida amiga Marcia, do blog http://compreendereevoluir.blogspot.com

Muito obrigado Marcia, por essa lembrança !!

As regras são as seguintes:
1) Pegar o selinho ;
2) Deixar um recado para quem te oferece o selinho;
3) Dizer 5 coisas que você gosta de fazer:

  • Viver e conviver
  • Aprender sobre tudo
  • Estar com a família
  • Admirar a natureza
  • Sonhar
4) Indicar 10 blogs para receber o selinho. 

Aí vai, então:











Selo "Homens Fabulosos"



Este selo foi criado por Julio César, do blog Vendo & Sentindo, e tem uma única regra:
Regra única:
Deve citar o blog que deu o prêmio e os Homens Fabulosos dos blogs 'premiados'

Recebi este maravilhoso selo da querida amiga Jeanne, do blog "Jardins de uma Alma Eterna ", 
 e de meu querido amigo Jorge, do blog "Nectan Reflexões"

Sou muito grato pelas suas lembranças e pelo carinho, Jeanne e Jorge!!!


Indico, assim, aos amigos de coração:






Selo "Blog é um Charme"


Ganhei este selinho chamoso de meu amigo Jorge
Muito obrigado pelo carinho de sempre amigo!
A única regra ao receber o presente, é indicar 10 Blogs Charmosos e avisar cada presenteado.
Aqui vão os charmosos:









terça-feira, 1 de junho de 2010

Íntimos caminhos


"Somos quem não somos e a vida é pronta e triste. Quantos somos! Quantos nos enganamos! Que mares soam em nós... pelas praias que nos sentimos nos alagamentos da emoção!...Quem sabe sequer o que pensa ou o que deseja? Quem sabe o que é para si - mesmo?" (fragmento de LIVRO DO DESASSOSSEGO -1914- BERNARDO SOARES)



Bernardo Soares foi um tipo particular dentre os heterônimos do enigmático e extraordinário poeta português Fernando Pessoa. O que interessa na prosa fragmentária que Bernardo Soares desenvolve é a dramaticidade das reflexões humanas que vêm à tona, à beira do tédio, do trágico. Por essa razão, diversos fragmentos do livro são investigações íntimas das sensações provocadas pelo anonimato, pela cotidianeidade e todo o pragmatismo da vida comum. Estudiosos discutem por que Fernando Pessoa teria criado seus heterônimos. Seria esquizofrenia? Psicografia? Uma forma de expôr seus sentimentos? Distúrbio de Personalidade? De certo, sabemos que sua genialidade é grande demais para caber em um só poeta. Mas quero aproveitar  este pensamento, também "desassossegado", e questionar:

O que move o Homem? 
Qual sua razão existencial?
Qual o motor propulsor de sua vida?

Em geral colocamos no rosto uma máscara e somos outro aos olhos de quem nos olha. Mas, de súbito descobrimos que, por trás da máscara, não sabemos quem somos. Você, por algum momento, já refletiu sobre a sua importância? Quem é você? Ou prefere simplesmente viver, confortavelmente, sem questionamentos, nessa vida de gado (ouça a música “admirável gado novo”, de Zé Ramalho). Fazendo uma analogia à Mitologia da caverna, de Platão, você imagina-se conhecedor de tudo, enquanto, na verdade, busca conhecer minuciosamente cada parte (por menor que seja) de “sua caverna”, sem jamais vislumbrar seu exterior. Quando você passa a questionar, imaginam-no um excêntrico, um idiossincrático, um extravagante, quando não um rematado louco (destino comum à maior parte dos cientistas, inventores, e demais revolucionários do pensamento que, ao longo da história, ousaram ir além, ultrapassar os limites mesmo pagando alto preço pelo que a sociedade considera loucura).
Talvez a melhor tática seja se fazer criança. Afinal não é nada mal fazer perguntas. Muito pelo contrário, crianças costumam fazer muitas perguntas construtivas, profundas, que demonstram o quanto estão interessadas no assunto. Mostram que pensam por si mesmas, que não têm medo de desafiar velhos conceitos, velhos sistemas de crenças, antigos mitos, e que estão prontas para penetrar em territórios novos, avançar para novas fronteiras.



Parafraseando Fernando Pessoa: “não sei o que o amanhã trará, mas sei que posso e devo tentar fazê-lo diferente de tudo que poderia ser."

terça-feira, 25 de maio de 2010

Davi e Golias

Dia desses, à beira de um rio, estava admirando a tranquilidade e a beleza do local.
Algo, de repente, chamou-me a atenção do outro lado do rio. Havia um  grande gavião sobrevoando insistentemente uma árvore. Fiquei observando curiosamente, sem compreender o que pretendia. 
No mesmo instante enxerguei dois beija-flores ( creio que fosse um casal ) voando alucinadamente ao redor desse gavião. Deduzi que estariam protegendo seu ninho. Foi mais uma cena fantástica e inesquecível da natureza. A batalha durou, creio, uns 10 minutos. O gavião subia e descia como uma flecha. Fazia curvas e voltava ao mesmo ponto. Mas os beija-flores estavam ali, voando insistentemente, batendo suas asinhas com tamanha rapidez que era impossível enxergá-las. Às vezes parecia que atacavam o gavião, outras pareciam apenas circular ao seu redor. Que cena inesquecível !! Como pode um pequenino beija-flor encarar um enorme gavião de peito aberto? É impossível, não é mesmo? A pata do gavião era maior do que o beija-flor. Mesmo assim, inacreditavelmente o gavião foi embora. Ele desistiu!!...desistiuuuu.
Fiquei ali divagando sobre o acontecido, enquanto mal enxergava o gavião desaparecendo, como uma silhueta distante contra o brilho ofuscante do céu, contrapondo-se à dança alegre dos beija-flores. E tenho certeza que estavam alegres. Muito alegres.
Por que o gavião desistiu? São aves fortes, de grande envergadura, rápidas, caçadoras destemidas.
Mas e o beija-flor? Tão pequenino e delicado, mas extremamente ágil.
O tamanho e a força não foram suficientes para sobrepujar os beija-flores. Foram corajosos, destemidos.
Não se detiveram diante da imponência do inimigo. Ousaram e acreditaram. Sua auto-confiança venceu a batalha.
Ninguém jamais consegue qualquer coisa de importância se não aproveitar de seus potenciais. O potencial que existe em nós só vai se manifestar diante das adversidades da vida, e, quanto maiores, mais eficientes nesse sentido, desde que tenhamos as atitudes corretas.
As adversidades ou frustrações poderiam ser gigantes a vencer. Prefere chorar e correr? Que tal fazer como o beija-flor?



domingo, 23 de maio de 2010

A busca da pedra filosofal

 A alquimia teve suas origens no Egito Antigo, atingindo seu auge entre os séculos XIV e XVI. Na cidade de Alexandria reuniam-se escritos de uma antiga técnica egípcia chamada kymiâ. Essa técnica egípcia envolvia o domínio dos processos químicos de embalsamamento e a manipulação de metais. Entrando em contato com a sabedoria grega, a kymiâ passou a considerar que toda matéria era constituída por quatro elementos básicos: terra, ar, água e fogo.
Falava-se que os alquimistas eram bruxos, pessoas capazes de transformar chumbo em ouro. Já pensou que maravilha? Sua busca constante era pela pedra filosofal, substância que misturada aos metais provocava a esperada transmutação. A intenção era o encontro do puro, do perfeito. Quem sabe a tal  pedra filosofal fosse o caminho para a autopurificação, encontro da perfeição espiritual e conseqüente imortalidade? De certo modo, todos nós precisamos ser alquimistas para ver além das aparências superficiais. Nosso desafio cotidiano consiste em enfrentar situações que parecem infelizes e contrárias aos nossos anseios. À medida que você para de reagir com medo diante do inesperado, torna-se mais equilibrado e passa a uma posição de evolução.
Em outras palavras, a vida nos fornece a grande oportunidade de transmutação. Podemos e devemos fazer alquimia diariamente, em busca de uma transformação individual.
A grande e verdadeira alquimia seria nossa transformação individual em busca de uma purificação?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vamos semear...

Uma mulher caminhava por um mercado quando viu uma loja nova. Ao entrar, assustou-se, pois viu que Deus, em pessoa, estava atendendo no balcão.

-Pode pedir o que quiser, disse Ele.

Depois de pensar por um momento, ela virou-se para o Altíssimo:

-Quero ser feliz, disse. Quero paz, dinheiro, felicidade, e quero ir para o céu quando morrer.

Ao concluir seu pedido, refletiu um pouco e achou que estava sendo egoísta. Resolveu, então, incluir outras pessoas no pedido:

-E quero que tudo isto seja também concedido aos meus amigos.

Deus abriu alguns potes que estavam nas prateleiras atrás d'Ele, pegou vários grãos e estendeu-os para a mulher:

-Aí estão as sementes, disse Ele. Aqui nós não vendemos os frutos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sobre a espuma cinzenta do mar.....


"Sobre a superfície cinzenta do mar o vento reúne pesadas nuvens.
Semelhante a um raio negro,entre as nuvens e o mar,paira orgulhoso o albatroz,Mensageiro da tempestade.E ora são as asas tocando as ondas,ora é uma flecha rasgando as nuvens,Ele grita.
E as nuvens escutam a alegria no ousado grito do pássaro. Nesse grito – sede de tempestade! Nesse grito – as nuvens escutam a fúria, a chama da paixão, a confiança na Vitória. As gaivotas gemem diante da tempestade,gemem e lançam-se ao mar,para lá no fundo esconderem o pavor da tempestade.E os mergulhões também gemem. A eles, mergulhões,é inacessível a delícia da luta pela vida: O barulho do trovão os amedronta...O tolo pinguim, timidamente esconde seu corpo obeso entre as rochas...

Apenas o orgulhoso albatroz voa, ousado e livre sobre a espuma cinzenta do mar. Tonitroa o trovão. As ondas gemem na espuma da fúria. E discutem com o vento. Eis que o vento abraça uma porção de ondas com força e lança-as com maldade selvagem nas rochas, espalhando-as como a poeira, respingando uma noite de esmeraldas. O albatroz paira a gritar como um raio negro, rompendo as nuvens como uma flecha, levantando espuma com suas asas. Ei-lo voando rápido como um demónio;Orgulhoso e negro demónio da tempestade; Ri das nuvens, soluça de alegria! Ele – sensível demónio –Há muito vem escutando cansaço na fúria do trovão.Tem certeza de que as nuvens não escondem, Não, não escondem...Uiva o vento... Ribomba o trovão...Sobre o abismo do mar, um monte de nuvens pesadas brilham como centelhas. O mar pega as flechas de relâmpagos e as apaga em sua voragem.Parecem cobras de fogo. Os reflexos desses raios,rastejando sobre o mar e desaparecendo.
Tempestade!
Breve rebentará a tempestade! Esse corajoso albatroz paira altivo entre os raios e sobre o mar furiosamente urrando.

Então grita o profeta da Vitória:QUE MAIS FORTE ARREBENTE A TEMPESTADE!"

Aleksei Maksimovich Peshkov

Diante de quaisquer circunstâncias, faça como o albatroz. Ouse e deixe sua alma voar livremente. Não se deixe prender a medos e angústias, pois limitaria seus aprendizados.

domingo, 16 de maio de 2010

Como vai sua Alma?

"Desordem Depressiva; Síndrome de Pânico; Transtorno Obssessivo-Compulsivo - Estranhos nomes assume essa coisa que alguns chamam de alma”—L.B.A—Montenegro-RS)

Como falarmos do Ser Humano sem falarmos de sua alma. É impossível separar. Quando buscamos o entendimento da alma notamos vários significados para o termo, desde o religioso, passando pelo filosófico, até chegarmos à mitologia grega no mito de Psiquê. Do grego Psychein (“soprar”) é uma palavra ambígua que significava originalmente "alento" e posteriormente, "sopro". Dado que o alento é uma das características da vida, a expressão "psique" era utilizada como um sinônimo de vida e, por fim, como sinônimo de alma, considerada o princípio da vida. A psique abrange conceitos que nos levam ao Si Mesmo, conceituado da seguinte forma: “O Si mesmo representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não”. Continuando, devemos entender que consciência é uma qualidade da mente e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente, ou seja, uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, do pensamento humano ou da mente. Por sua vez, mente é o termo mais comumente utilizado para descrever as funções superiores do cérebro humano, particularmente aquelas das quais os seres humanos são conscientes tais como o pensamento, razão, memória, inteligência e emoção. E o que seria emoção? Em uma definição mais geral pode-se dizer que é o impulso pessoal movido pelos sentimentos, que são disposições mentais, em sua mente, a respeito próprio, de outrem ou de algo. Sendo assim, o amor, o ódio, a alegria e a tristeza são sentimentos natos ao Ser Humano, e o que, acima de tudo, caracteriza a Alma humana é o sentimento. É por ele que o homem se prende ao que é bom, belo e grande; ao que será o seu amparo na dúvida, a sua força na luta, a sua consolação aos obstáculos da vida, reagindo, assim, com as mais variadas emoções. Dessa forma, é impossível desconsiderar que nossas emoções sejam uma representatividade do que se passa em nossa alma.


"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros." (Clarice Lispector)


Dica: “Médico de Homens e de Almas”—A história de São Lucas (Livro de Taylor Caldwell)
 Trecho-“Não me perguntes o que há de mau comigo, pois não sei. Quando procuro em minha mente, nada acho a não ser pó, e mesmo nesse pó encontro sempre o movimento da dor. Tenho medo de me aventurar mais profundamente”.