quarta-feira, 29 de abril de 2009

Acreditar e agir

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pôde observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra "acreditar" e no outro "agir". Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou as razões daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado "acreditar" e remando com toda força, o barco então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo "agir" e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante: - Esse porto se chama "autoconfiança". Simultaneamente, é preciso "acreditar" e também "agir" para que possamos alcançá-lo.

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